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sábado, 3 de novembro de 2018

'Aristóteles e a ética das virtudes'

Publicado por Juan O'Keeffe, no DCM - O filósofo grego Aristóteles, nascido em 384 a.c. foi um dos personagens mais influentes na cultura da civilização ocidental. Uma de suas obras clássicas foi Ética a Nicômaco onde aborda o que muitos consideram a fundação da ética. A ideia central da obra é de que o caminho para uma vida de bem-estar e felicidade, o que chamou de eudaimonia, está no desenvolvimento da excelência de caráter.
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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Política: 'quando a mídia transforma vícios privados em virtudes públicas'

"Muitos analistas da atual realidade brasileira falam em "tempos estranhos". Mas na verdade são tempos proféticos. Melhor dizendo, tempos de realização de um antigo presságio dos escritores libertinos do século XVIII (Bernard Mandeville, Marquês de Sade e Restif de La Bretonne), atentos à amoralidade que viria ascender com o Iluminismo, como uma espécie de outro lado da moeda. "Um dia as perversões privadas se tornarão virtudes públicas", alertavam em pleno século das luzes.
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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Siro Darlan: Para onde vai a humanidade?


Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Siro Darlan, em um texto publicado no Jornal O Dia, questiona: para onde vai a humanidade? E indaga sobre virtudes como, cuidado, compaixão, generosidade, que perderam espaço para a crença de que ganhar é a única coisa que importa.

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domingo, 19 de julho de 2015

‘Para governar é preciso se aproveitar dos vícios dos homens, e não de suas virtudes’


Por Camila Nogueira (*), para o DCM – “Napoleão Bonaparte, o novo convidado ilustre de nossas “Conversas com Celebridades Mortas”, foi visto, de acordo com uma de suas biógrafas, Evangeline Bruce, alternadamente como o filho da Revolução, o pregador de uma Europa unificada ou o ditador expansionista arquetípico. As frases contidas no texto foram tiradas, em sua grande maioria, das Memórias que escreveu na Ilha de Santa Helena.”




Imperador Bonaparte, é um prazer falar com o senhor. Sua fama é impressionante – grande homem, estrategista hábil, exímio general. O senhor com certeza se orgulha disso.

Fico bastante satisfeito, considerando no entanto que a história não passa de um conjunto de mentiras sobre as quais se chegou a um acordo. De qualquer modo, minha cara, devo dizer que me orgulho. É melhor não ter nascido do que viver sem glória. Devo expressar meu agradecimento ao povo francês, tendo em vista que a altura de um soberano depende da altura de seu povo.

No início de sua ascensão política, sua pretensão já era se tornar Imperador?

No início da minha ascensão, durante o Consulado, meus amigos verdadeiros e partidários entusiastas perguntavam-me frequentemente, com a melhor das intenções e como um guia para as suas próprias condutas, o que eu pretendia fazer futuramente e para qual ponto me dirigia. Sempre respondi que não sabia. E isso era verdade. Eu não era o mestre de minha própria ação. Jamais fui estúpido o suficiente para tentar ajustar os eventos em conformidade ao meu sistema. Ao contrário, moldei meu sistema de acordo com a sucessão imprevista de eventos. Não tenho força de vontade. Quanto mais grandioso o homem, menor é a força de vontade da qual ele precisa; ele é governado pelos eventos e circunstâncias.

Seu principal objetivo era conquistar a Europa, não é mesmo?

Prefiro que digam que meu principal objetivo era unificar a Europa. Resumidamente – Um código civil pan-europeu; um sistema judiciário pan-europeu; moeda corrente… Toda a população da Europa se tornaria parte de uma mesma família e todos os homens, ao viajarem para o exterior, se sentiriam em casa.

Como eu já disse, o senhor foi um estrategista e general consagrado, tão forte que foi preciso quase que da Europa inteira para destruí-lo. O senhor aprendeu algo de valor nas inúmeras batalhas que lutou?

A guerra é uma arte estranha: eu lutei em sessenta batalhas importantes e não aprendi nada além do que já sabia inicialmente.

Por exemplo…

Há quatro pontos principais. O primeiro é que, para fazer uma guerra, são necessárias três coisas: Dinheiro, dinheiro e dinheiro. Depois, nunca interrompa um inimigo quando ele estiver cometendo um erro. Outra coisa é que nada é mais difícil – portanto nada é mais precioso – do que saber decidir. Por fim, a habilidade é de pouca importância quando não se tem a oportunidade.

O senhor poderia explicar o último item, por obséquio?

É claro. Eu fui, como a senhorita mesma disse, um grande general. E, como tal, percebi que existem apenas duas espécies de plano de batalha: os bons e os maus. Os bons falham quase sempre, devido a circunstâncias imprevistas que muitas vezes fazem com que os maus sejam bem-sucedidos. É por isso que não é sempre que a habilidade ganha uma guerra.

Quais são, meu caro senhor, as qualidades necessárias para formar um general de primeira linha?

É igualmente difícil e raro encontrar uma combinação de todas as qualidades que formam um grande general. A combinação mais desejável é o equilíbrio entre estas qualidades: Inteligência, talento, caráter e valentia.

E o senhor possuía todas essas qualidades.

Foi um grande mérito da minha parte. [sorri, lisonjeado]

Elas o ajudaram a se tornar Imperador, não é mesmo?

Naturalmente. Um líder é um negociante de esperanças. Eu dei esperança ao povo francês e fui aclamado como líder. Depois da Revolução, a França precisava de paz. Mas a paz é uma palavra vazia de sentido – o que precisávamos era de uma paz gloriosa.

É claro…

A verdade é que, para governar, é necessário se aproveitar dos vícios dos homens, não de suas virtudes. A multidão procura o líder não apenas pela causa a qual este serve, mas por causa de sua influência – e o líder vai recebê-los por vaidade ou necessidade.

Isso é bom ou ruim?

Para o líder? Não sei dizer. A verdade é que do sublime ao ridículo não há mais do que um passo. A população que o aclamou pode desejar linchá-lo dentro de alguns meses. A glória é fugaz, mas a obscuridade dura para sempre.

Por curiosidade, Imperador, quais foram suas preferências literárias?

Meu romance favorito é Paulo e Virgínia, de Bernardin de St. Pierre. Acima de mais nada, li Jean-Jacques Rousseau. Antes de completar dezesseis anos, eu teria lutado até a morte por ele.

E depois dos dezesseis?

Passei a desprezá-lo. Afinal, ele ajudou a criar a Revolução.

Então sem Rousseau o senhor não teria feito o que fez.

Também não está claro se foi bom para a França que eu tenha nascido.

Hmmm… Mudando de assunto, o senhor nunca foi muito fã da imprensa, não é?

Três jornais me assustam mais do que cem baionetas. Tenho um lema muito útil a respeito disso: Você não argumenta com intelectuais. Você os fuzila.

Doce lema. Muito bem, vamos finalizar. Eu o parabenizo, Imperador, por todos os seus feitos políticos, culturais etc.

Muito obrigado. Acho que mereço e ao mesmo tempo não mereço esse seu elogio. Para falar a verdade, Alexandre, César, Carlos Magno e eu fundamos Impérios grandiosos. Mas à base do que o fizemos? Em que base repousou a criação de nossos gênios? A partir da força. Cristo fundou o seu Império a partir do amor – e até hoje milhões de homens morreriam por ele. Isso é porque existem duas forças nesse mundo: O espírito e a espada. Mas no final o espírito sempre supera a espada.

O senhor mencionou Jesus Cristo; o senhor era cristão?

Não, não. Seu eu tivesse que escolher alguma religião para seguir, o Sol como fonte de vida universal seria o meu Deus. Mas, embora eu jamais tenha abraçado o cristianismo, aprecio muito a Bíblia.

Por que?

Porque ela não é um livro qualquer, e sim uma criatura viva com um poder que conquista tudo que se opõe a ela. Que felicidade a Bíblia proporciona àqueles que nela acreditam! Que belas e admiráveis maravilhas admiram aqueles que sobre ela refletem!

Algo a acrescentar, Imperador?


De modo geral, eu diria que uma sociedade sem religião é como um navio sem bússula. Eu mesmo já pensei em fundar uma nova religião – mas, para isso, é necessário morrer e ressuscitar algum tempo depois. Eu não desejava morrer e sabia muito bem que não ressuscitaria, de modo que é preferível deixar o martírio a Cristo.

Fonte: DCM


(*) Camila Nogueira [DCM], nossa correspondente de literatura, tem a impressionante capacidade de ler romances de 600 páginas em dois dias -- e depois citar frases inteiras da obra. Com apenas 18 anos, ela já leu as obras completas dos maiores mestres da literatura - como Balzac, Dumas, Fitzgerald e Dickens. 

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terça-feira, 8 de abril de 2014

Vícios estavam se tornando virtudes

"Concorde-se ou não com as decisões proferidas em 2014, o fato é que elas passaram a ser entendidas por juristas e advogados como um sinal claro de que o STF ganhou uma nova cara." "A decisão de quarta-feira (dia 2), a respeito do financiamento de campanhas eleitorais por empresas, foi considerada exemplar desse novo clima."
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Relacionamento interpessoal no mundo corporativista

Não tem saída. Para ter sucesso profissional no mundo das grandes corporações é de fundamental importância a qualificação e o amadurecimento. Me refiro não apenas à aquisição de conhecimentos básicos para o exercício satisfatório das funções que nos serão atribuídas, mas principalmente ao desenvolvimento de virtudes pessoais. Isto é, tolerância e humildade obrigatoriamente serão requisitos essenciais na interação entre os membros de um mesmo grupo, e deste com outros dentro da mesma organização.
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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A Grande Alma.

Nunca em tempo algum os homens precisaram tanto de voltarem-se ao exemplo de vida de grandes homens. Nos dias em que vivemos, podemos constatar  a conduta irrascível e desonesta não só dos homens públicos, mas também das pessoas nos setores da sociedade. É clarividente a ausência de valores humanos no relacionamento. Os homens esqueceram completamente das lições de grandes mestres como por exemplo, Mohandas Karamchand Gandhi chamado "Mahatma", que quer dizer "grande alma". Gandhi baseava suas ações em dois grandes ensinamentos hindus: "a HINSA - não violência, e SATYAGRAHA - em sânscrito - SATYA="verdade" e GRAHA=firmeza. Ou seja: "firmeza na verdade". Nesses dois ensinamentos o grande pacifista, pautou sua campanha pela independência da Índia.
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