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terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Ameaças de Bolsonaro usando Forças Armadas começaram antes da reunião no Planalto

Via: Bem Paraná: As ameaças golpistas do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) já eram feitas antes da reunião ministerial do dia 5 de julho de 2022, que se tornou uma das principais provas que levaram à deflagração da Operação Tempus Veritatis na última quinta, 8. Desde 2021, Bolsonaro e seus aliados começaram a ameaçar o processo eleitoral, ao mesmo [tempo] que estimulavam a introdução do voto impresso com críticas às urnas eletrônicas. 

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/foraças armadas/ameaça/democracia/processo eleitoral/

A cúpula bolsonarista tentou emplacar a ideia de que os votos impressos eram a única forma de garantir "eleições limpas",

Segundo declarações do ex-presidente, a urnas eletrônicas seriam passíveis de fraude. Porém, tanto Bolsonaro quanto os seus aliados e nunca apresentaram provas sobre as suas ilações.


Em julho de 2012, um ano antes do encontro ministerial, o Estadão revelou que o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto enviou um recado para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) que não haveria eleições se os pleitos não contassem com os votos impressos e auditáveis.

Depois de receber a dura mensagem de Braga Netto, Lira foi se reunir com Bolsonaro no Palácio da Alvorada. No encontro, o presidente da Câmara afirmou que seguiria apoiando o governo, mas avisou que não iria apoiar uma ruptura democrática.


A ameaça vocalizada pelo então ministro da Defesa já havia sido feita pelo próprio Bolsonaro durante uma live para apoiadores no dia 6 de maio daquele ano. O ex-presidente disse que o voto impresso seria introduzido em 2022 - o que não se concretizou - e que os pleitos não seriam realizados se não houvesse o modelo. "Vai ter voto impresso em 2022 e ponto final. Não vou nem falar mais nada. (...) Se não tiver voto impresso, sinal de que não vai ter eleição. Acho que o recado está dado", afirmou.


Assim como o ex-presidente, Braga Netto também foi um dos alvos da operação da PF nesta quinta-feira. O ex-ministro, que foi vice na chapa de Bolsonaro em 2022, teve a sua residência vasculhada pelos policiais e está proibido de sair do País, além de estar impossibilitado de manter contato com outros investigados.  


Na reunião ministerial de 2022, Bolsonaro defendeu um "golpe sem armas" a a partir da massificação de desinformações sobre as urnas eletrônicas e exigiu que os seus ministros pressionassem o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou a deflagração da operação da PF, o encontro ministerial mostrou uma "dinâmica golpista" planejada pelos integrantes do governo anterior. 


Bolsonaro disse que eleições não seriam realizadas se elas não fossem 'limpas'


Dias antes do recado dado por Braga Netto, Bolsonaro fez outras ameaças golpistas diante de apoiadores no Alvorada. O então chefe do Executivo afirmou: "Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições."

Também naquele período, o ex-presidente disse em outra live que iria entregar a faixa presidencial para qualquer um que o derrotasse "de forma limpa" que, na sua visão, era a introdução do voto auditável.


Bolsonaro afirmou que, caso isso não se concretizasse, o Brasil iria ter um "problema seríssimo", sem explicitar qual seria a consequência.

"Eu entrego a faixa presidencial para qualquer um que ganhar de mim na urna de forma limpa. Na fraude, não. Vamos para o voto auditável. Esse voto 'mandrake' aí não vai dar certo. Nós vamos ter um problema seríssimo no Brasil", disse o ex-presidente.


Tanques marcharam em Brasília quando a Câmara rejeitou voto impresso


No dia em que a Câmara iria votar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que iria formalizar a adoção do voto impresso, 150 blindados marcharam pela Praça dos Três Poderes. A tendência era que a PEC seria rejeitada, o que fez aumentar entre parlamentares, a leitura de que houve uma tentativa de intimidar o Congresso Nacional a provar a medida.

Apesar do gesto, a Câmara rejeitou a PEC por um placar de 229 votos a favor e 218 contra. Para que fosse aprovada e seguisse para o Senado, a proposta tinha que ter o apoio de 308 parlamentares.


Bolsonaro usou 7 de setembro para atacar Moraes e sistema eleitoral


Durante a gestão de Bolsonaro na Presidência, o feriado da Independência foi instrumentalizado como palanque político. No dia 7 de setembro de 2021, Bolsonaro fez um discurso inflamado para apoiadores na Avenida Paulista. O ex-presidente disse que os brasileiros não poderiam admitir um sistema eleitoral "que não oferece qualquer segurança" e atacou diretamente Alexandre de Moraes declarando que "ou esse ministro se enquadra ou ele pede pra sair".

Em um momento do discurso, Bolsonaro disse que o magistrado ainda tinha a chance de "se redimir", o que gerou vaias entre os bolsonaristas.


O ex-presidente então mudou novamente o tom: "Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro, deixe de censurar o seu povo."

A resposta dos apoiadores foi o grito em coro de: "Eu autorizo".

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terça-feira, 28 de junho de 2022

"Não me contamino pelo ódio", diz Barroso sobre interrupção em evento

Redação do Migalhas: Neste domingo, 26, episódio lamentável ocorreu com o ministro Luís Roberto Barroso, do STF. S. Exa. palestrava durante o Brazil Forum UK em Oxford, na Inglaterra, quando foi grosseiramente interrompido por uma pessoa da plateia. Naquele momento, o ministro dizia que, ao presidir o TSE, teve que gastar tempo e energia debatendo a volta do voto impresso "com contagem pública manual".

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quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Política: PEC do voto impresso não consegue aprovação no plenário da Câmara

O plenário da Câmara do Deputados rejeitou, nesta terça-feira (10/08), a PEC do voto impresso (Proposta de Emenda à Constituição 135/19). Foram 229 voto favoráveis e 218 contrários. Como não foram obtidos os 38 votos favoráveis necessários, o texto será arquivado.
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segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Urna eletrônica: 'Ex-presidentes do TSE divulgam nota em defesa do processo eleitoral'

Por Felipe Pontes, repórter da Agência Brasil: Todos os 15 ex-presidentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde a promulgação da Constituição de 1988 divulgaram hoje (2) uma nota em que defendem a lisura e a segurança do atual formato das eleições no Brasil, realizado por meio de urna eletrônica. O documento é assinado também pelo atual presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, e por dois futuros presidentes, os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes.
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Jair avança antes da hora? Por Fernando Brito

Publicado originalmente por Fernando Brito, em seu blog: À primeira onda de ameaças às eleições, Jair Bolsonaro insinuou recuar, marcando o tal "encontro entre os 3 Poderes" que acabou não se realizando pela suposta crise intestinal que o levou, às pressas, a uma internação de emergência e aquela tenebrosa apelação da foto "moribunda", substituída, poucos dias depois, pela imagem máscula do desfile de motos pesadas.

www.seuguara.com.br/fraude/urnas eletrônicas/Bolsonaro/

Agora, porém, com a live de quinta-feira à noite e a nova saraivada de bravatas disparadas hoje, com as mensagens para suas manifestações "meia-boca", tudo indica que Jair Bolsonaro não contará com reações tão lenientes quanto as que teve da outra vez.


Até o insosso Luiz Fux, antecipa Luís Nassifi, no GGN, ensaia uma reação forte. 

Não é para menos, porque Bolsonaro chegou ao limite da explicitude golpista:

"Vocês estão aí, além de clamar pela garantia da nossa liberdade, buscando uma maneira que tenhamos uma eleições limpas e democráticas no ano que vem. Sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleição (...) Nós mais que exigimos, podem ter certeza, juntos porque vocês são de fato meu Exército - o nosso Exército - que a vontade popular seja expressada na contagem pública dos votos".


É verdade que reforçou seu cacife como "Rei da Direita", posição que retém, incontestável. Os atos que promoveu nem de longe poderiam ser realizados pelos que lhe disputam o lugar com o apelido de "Terceira Via" ansiando por recolher os despojos de um bolsonarismo agonizante.


Ao mesmo tempo, porém, empurra-os para que, diante da própria incapacidade de alavancarem suas candidaturas no campo conservador ainda controlado por Bolsonaro, comecem a perder sustentação política pela perda de suas bases eleitorais para ele e, também, para o polo nítido que se forma em torno de Lula.


Este, talvez, seja o grande erro - além, claro, do crime de golpismo - que Jair Bolsonaro esteja cometendo.

Ao fazer da mudança do sistema eleitoral uma exigência para haver eleições, sob o "argumento" de que, ao contrário, Lula vencerá, ele tente a transformar toda a rejeição que acumula em, cada vez mais, votos para Lula.


É como se dissesse: quem é contra Lula é Bolsonaro, o que, na reciprocidade, empurra ao ex-presidente o voto de quem não é Bolsonaro, de resto um personagem que não se adequa ao "tanto faz".

O ex-capitão pôs suas tropas em marcha, com rumo definido, e não há paradas no caminho quando se inicia uma ofensiva.


A alardeada capacidade de composição política de Ciro Nogueira, na Casa Civil, foi reduzida a zero mesmo antes de sua posse, porque só lhe resta o papel de emissário do senhor das armas para propor rendição incondicional.


Nem mesmo teve tempo de costurar acordos, fazer composições, agregar aliados ou construir neutralidades.

O ex-capitão subiu no jipe e partiu para a guerra aberta.


Bolsonaro crê que poderá fazer sus segunda campanha com os mesmos grupos de fanáticos que o cercaram na primeira, mas revela pouca compreensão de que, daquela vez, rolaram a seu lado os barulhentos tanques da mídia e os silenciosos blindados do Judiciário, com o s quais não pode mais contar. Ao menos, não na sua cavalgada solitária e alucinada, carregando a bandeira do "que fique tudo como está". 


Imagem: reprodução


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sexta-feira, 23 de julho de 2021

Política: 'Se as urnas são confiáveis, dá um tapa na minha cara', diz Bolsonaro

Por Carta Capital: O presidente Jair Bolsonaro retomou a ofensiva contra Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, que se opõe à adoção do chamado 'voto impresso auditável'.
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sexta-feira, 9 de julho de 2021

Política: 'Depois do "caguei", Bolsonaro xinga Barroso do STF, de "imbecil" e "idiota" [vídeo]

www.seuguara.com.br/Barros/TSE/Bolsonaro/voto impresso/CPI da Covid/
Após dizer "caguei para a CPI", Jair Bolsonaro atacou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, magistrado que fez críticas ao voto impresso, defendido pelo próprio Bolsonaro como uma tentativa de colocar em prática um eventual golpe caso seja derrotado na eleição de 2022.

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