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sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Conselho eleitoral da Venezuela reafirma vitória de Maduro em apuração atualizada

Por Augusto de Sousa, no DCM: O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela atualizou os resultados da eleição presidencial, reafirmando nesta sexta-feira (2), a vitória de Nicolás Maduro, que foi reeleito para um novo mandato de seis anos. A contagem dos votos, que havia sido interrompida no domingo (28), foi concluída com 96,87% das urnas apuradas, conforme relatou o CNE.

www.seuguara.com.br/Nicolás Maduro/Venezuela/

Os resultados oficiais apontam que Maduro obteve 51,95% dos votos (6.408.844 votos), enquanto o candidato da oposição, Edmundo González, conquistou 43,18% (5.326.104 votos). A participação do eleitorado foi de 59,97%.

Entretanto, a ausência de apresentação das atas, que são os boletins de urna detalhando os resultados, tem sido alvo de críticas e cobranças de autoridades e países, incluindo o Brasil. Diversos líderes e nações questionam a transparência do processo eleitoral.

A oposição venezuelana, por sua vez, afirma possuir contagens paralelas que indicam a vitória de González. Baseados nessas contagens, países como Estados Unidos, Argentina e Uruguai declararam publicamente que o candidato opositor foi o verdadeiro vencedor da eleição.

www.seuguara.com.br/Nicolás Maduro/Venezuela/eleições/

O Centro Carter, ONG que acompanhou o pleito com observadores internacionais, declarou no início da semana que a eleição de domingo “não atendeu aos padrões internacionais de integridade e não pode ser considerada democrática”. Além disso, a organização ressaltou que a autoridade eleitoral “demonstrou claro viés” em favor do atual presidente venezuelano.

“Todos podemos confirmar, sem qualquer dúvida, que o legítimo vencedor e presidente eleito é Edmundo González”, disse Diana Mondino, ministra de Relações Exteriores da Argentina, ao alinhar-se com a declaração do chefe da diplomacia dos EUA, Antony Blinken.


O governo uruguaio, liderado por Luis Alberto Lacalle Pou, também reconheceu a vitória de González. O ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Omar Paganini, escreveu nas redes sociais: “Em função da evidência contundente, fica claro para o Uruguai que Edmundo González Urrutia obteve a maioria dos votos nas eleições presidenciais da Venezuela. Esperamos que a vontade do povo venezuelano seja respeitada”.

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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Bolsonaro vai ao TSE para anular 61% das urnas usadas no 2º turno; Moraes dá resposta relâmpago

Por Cintia Alves, no GGN: A coligação Pelo Bem do Brasil, que lançou o presidente Jair Bolsonaro (PL) à fracassada tentativa de reeleição, ingressou nesta terça-feira (22) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um pedido para anular os votos registros em cinco modelos de urnas eletrônicas anteriores a 2020.
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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Eleições 2016: Nulos, brancos e abstenções superam 1º ou 2º colocado em 22 capitais

Por Ricardo Senra - @ricksenraBBC, para a BBC Brasil – "Os grandes peões deste primeiro turno de eleições municipais foram os votos inválidos ou ausências. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, a soma de votos nulos, brancos e abstenções superou o primeiro ou segundo colocado na disputa para prefeito em 22 capitais.

Somadas, as abstenções, nulos e brancos superaram o primeiro colocado em dez capitais: Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Cuiabá (MT), Aracaju (SE) e Belém (PA).



No Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, esta soma de nulos, brancos e abstenções chegou a superar os votos obtidos pelos dois primeiros colocados, juntos.

As abstenções, nulos e brancos superaram o segundo colocado na votação de 11 capitais: Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Palmas (TO), Maceió (AL), Recife (PE), Natal (RN), São Luis (MA), Fortaleza (CE), Macapá (AP), Boa Vista (RO), e Salvador (BA).

Em Rio Branco (AC), Vitória (ES), João Pessoa (PB), Teresina (PI) e Manaus (AM), a soma de abstenções, nulos e brancos ocuparia o terceiro lugar na eleição para prefeito.

Manaus é exceção


O menor índice de abstenções entre as capitais foi registrado em Manaus: 8,59%.
Já o maior índice de pessoas que deixaram de votar em todo o país foi registrado no Rio de Janeiro (24,28%). Praticamente um em cada quatro eleitores não votou na capital carioca.

Brancos, nulos e abstenções chegaram a 1.866.621 no Rio. Os dois líderes, Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL), juntos, tiveram 470 mil votos a menos.

Em São Paulo, a soma das faltas ou votos inválidos foi 3.096.304. O estreante João Dória (PSDB), que venceu a eleição no primeiro turno, registou 3.085.187 votos - mais de 11 mil a menos.

Negação e voto útil


O professor de gestão de políticas públicas da USP Pablo Ortellado justificou a alta rejeição por dois fenômenos: a onda de manifestações de 2013 e o impacto das investigações da operação Lava Jato.
"Estamos vivendo uma profunda crise do sistema de representação por causa de dois processos.

Junho de 2013, com a grande mobilização da sociedade brasileira rejeitando o sistema de representação e demandando direitos, e esse escândalo da Lava Jato, que contaminou e colocou sob suspeita todo o sistema politico partidário. Todos ficaram sob suspeita desde o início das investigações", disse o professor à BBC Brasil.

Para Ortellado, a vitória de Doria no primeiro turno paulistano é um reflexo do mesmo fenômeno, já que sua campanha teria sido baseada completamente no discurso da "antipolítica".

"O resultado das urnas em São Paulo foi uma demonstração eloquente do discurso da antipolítica. Essa é uma rejeição natural - eu ficaria muito preocupado se houvesse uma crença no sistema político depois de tudo o que aconteceu nesses últimos três anos", afirmou o professor.

O voto útil, segundo o instituto Datafolha, também influenciou a vitória do candidato tucano em São Paulo.

Entre os eleitores de Celso Russomanno (PRB) que admitiram na véspera que poderiam mudar voto, 39% citaram Doria como primeira opção. Dos apoiadores de Marta, "cerca de um terço" indicava mudar seu voto para o empresário - outros 29% disseram que consideravam mudar para Haddad."

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