quinta-feira, 22 de março de 2012

Quer ver as mudanças acontecerem? Participe.

Nosso querido Brasil não vai bem. É verdade. Há uma atmosfera negativa fustigada pela grande imprensa, a conduzir o cidadão comum para um pensamento derrotista de conformismo, induzindo-o a acreditar que nada tem jeito. Debitamos toda a culpa da corrupção crescente nos governantes, sem refletir que o poder privado faz parte dessa corrente nefasta que tanto mal causa à Nação. Quem viu o programa "Fantástico" do ultimo domingo pode constatar um pouco dessa triste realidade. O vírus maldito da corrupção infecta ambos os poderes, o público e o privado. Nenhuma legenda partidária possui o antidoto para imunidade.
Está virando epidemia. Quem posava de paladino da ética e dos bons costumes, atacando adversários políticos, descobre-se parceiro de contraventores e foras-da-lei. Quadro perfeito para o conluio pernicioso, somente para levar vantagem em detrimento da população em geral.
Por outro lado, o governo atual,  e seus opositores, se debatem em uma guerra permanente pela detenção do poder, enquanto a população carente, no papel de simples espectadora assiste a tudo, perplexa e inerte. Lamentavelmente, grande parte da sociedade junta-se ao coro dos pessimistas que limitam-se à critica negativa, imprudente e improdutiva. Escasseiam-se ações efetivas de cooperação por parte do poder privado, para que aconteçam as mudanças necessárias. Nada parece acontecer de concreto que possa reverter a situação, em benefício da maioria.
 
Mas seria esta a postura correta do cidadão consciente, que sinceramente gostaria de ver as mudanças que o Brasil precisa, se tornarem realidade? Não. Ficar só lamentando e descendo a borduna nos políticos, nada resolve.  A verdadeira atitude é a participação. Existem iniciativas governamentais que exigem a ação direta do cidadão, para que as coisas melhorem para todo mundo. Basta ter boa vontade, de verdade, independentemente das questões politico-partidárias e outras ideologias,  e partir para a ação. Só assim é que poderemos contribuir de fato para que as injustiças sociais no Brasil, diminuam. E por conseguinte, a corrupção vá cedendo aos poucos. 


Vamos aos fatos. Na Quinta-feira passada, dia 15, para melhorar a qualidade da gestão, fiscalização e transparência do poder público, o Ministério da Justiça lançou, em parceria com o Programa da Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Projeto Pensando o Direito, para selecionar pesquisas voltadas à modernização do Estado (Edital especial de convocação 001/2012). As propostas devem ser enviadas para a Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, até o dia 23 de Abril de 2012. Serão nove os projetos de pesquisa selecionados, e receberão um prêmio de R$ 80 mil, acrescidos de mais R$ 10 mil, se a equipe de pesquisa for inter-regional ou se tiver parceria com pesquisadores da região Norte ou Nordeste, como forma de estímulo para a participação de todas as regiões dos país. Os temas dos projetos estão descritos no Edital, e foram definidos em conjunto com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Controladoria-Geral da União,  Advocacia-Geral da União e Casa Civil da Presidência da República.
Quem está habilitado, deve participar deste projeto. Quem não está, deve buscar qualificação tendo como meta qualquer projeto de mudança que tenha como meta uma vida melhor. É uma ação genuína para elevar-se a si próprio e trazer o bem para perto dos seus entes queridoa. Além de efetivar sua contribuição para um Brasil mais justo, reunirá condições de exercer uma cidadania mais consciente.    


Uma outra ação do próprio Ministério da Justiça, que exige a participação efetiva não só de quem é pai ou avô, mas de qualquer bom cidadão, diz respeito à Educação e formação de crianças e adolescentes. Trata-se da nova campanha de classificação indicativa para programas de televisão. Lançada nesta Segunda (19), a campanha vem com o slogan: Não se engane (Tem coisas que seu filho não está preparado para ver), e tem como finalidade chamar atenção de pais e mães para a influência que obras audiovisuais (filmes, jogos, programas de televisão) podem ter na formação das crianças e adolescentes. 


De acordo com o Ipobe, as crianças brasileira entre quatro e 11 anos de idade passam, em média mais de quatro horas por dia em frente à TV. Estudos realizados mostram, e nem era preciso ser realizados para saber, que as crianças tem a propensão a imitar o que assistem em filmes, desenhos, novelas, e são evidentemente incapazes de distinguirem ficção e realidade. Para ajudar a família na escolha do que assistir ou não, a Assessoria de comunicação do Ministério da Justiça, oferece alguns materiais que fazem parte da Campanha. São três tipos de cartazes, dois vídeos (reproduzidos abaixo) a serem vinculados em TV aberta, e um Guia prático para entender a classificação indicativa. O que geralmente os principais veículos de comunicação do país interpretam ao sem bel prazer e particular interesse (audiência), como censura. Mas não é. Classificação indicativa é cidadania.    








Quer participar das mudanças que você reclama que não acontecem? Reflita com bom senso, receba e compartilhe boas campanhas. "Não se engane". Não basta ser pai, tem que participar. Me permiti utilizar esta conhecida e popular frase para sugerir a substituição da palavra Pai, pela palavra cidadão. Muda o sentido, mas a importância continua a mesma. A Pátria agradece.   



Informações: Blog do Ministério da Justiça.
Imagem: FotoSearch    
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