quinta-feira, 10 de julho de 2025

O que a Copa do Mundo de Clubes deixa para além das quatro linhas?, por Walter Moreira Dias

Por Walter Moreira Dias, no GGN: A Copa do Mundo de Clubes caminha para a realização das esperada final no próximo domingo (13/07). Chelsea e PSG se enfrentarão em busca do primeiro título do torneio recém criado pela FIFA. Para além do sucesso de audiência, das enormes discussões apaixonadas nas redes sociais e do enorme espaço criado para patrocinadores, convém pensar politicamente o que fica desta Copa para o campo progressista.

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É fato que no neoliberalismo do século XXI, os ganhos das emissoras e organizadores do evento com foco total nos lucros; a massificação da publicidade, a contínua normalização dos anúncios de casas de apostas ditaram o tom. E é lógico, com o futebol como produto, se cristaliza a noção dele como somente entretenimento.


Apesar de diversos jogos da primeira fase terem um público local bastante reduzido, o resultado final da nova competição da FIFA é um estrondoso sucesso. De qualidade esportiva. De audiência. De publicidade. De lucros.

É o paraíso para os patrocinadores. Placas de publicidade digitais e transitórias; logos de marcas fixas ao lado do placar por longos períodos; reduções de tela para projetar comerciais durante o tempo regulamentar do jogo. Além, é claro, das atuais marcas nas camisas e a tradicional regra para que não as tire após os gols. Ou seja, cartões amarelos "patrocinados" pelos anunciantes.


Como então disputar o imaginário de torcedores e espectadores? É possível ter vozes dissonantes neste cenário?

Podemos ousar listar alguns pontos relevantes para a reflexão de uma outra cultura futebolística.

Ao menos, a Copa do mundo de Clubes serviu para tirar o pedestal de superioridade irrestrita e indiscutível que times europeus possuíam frente aos demais. O rendimento de clubes americanos, asiáticos e africanos surpreendeu o senso comum que vinha se construindo nas décadas recentes. Apesar do desnível financeiro, as vitórias inesperadas e alguns jogos equilibrados ajudaram a criar fissuras no eurocentrismo da bola.


Assim como a própria longevidade do Fluminense na competição que ajudou a chacoalhar outro lugar comum dos debates futebolísticos no Brasil: a ideia de que qualquer treinador europeu é superior aos técnicos brasileiros. Nos anos recentes vimos diversos clubes brasileiros contratando estrangeiros para dirigir os times apenas por serem estrangeiros. 

Apesar de ter sido na figura de um bolsonarista convicto, Renato Gaúcho, a campanha do Fluminense simbolicamente contribui para diminuir o menos prezo aos técnicos brasileiros. 


E ainda tivemos o goleador palestino do Ah-Ahly, Abou Ali, que nos fez lembrar do genocídio israelense apenas por sua identidade. Nascido na Dinamarca, com pai imigrante palestino, chegou a postar uma mensagem em sua rede social pouco antes da chegada aos EUA para a Copa: "Free Palestine". Para os que preservaram sua sensibilidade e empatia, a mídia ao retratar o "artilheiro palestino" já remete à memória do sofrimento de toda aquela nação. Para os que já deixaram o ódio tomar conta, é uma lembrança de que o país, a nação e os palestinos existem, vão continuar existindo e não serão varridos do mapa. 


Por fim, podemos também lembrar da flecha de Oxóssi por meio do Paulinho, que apesar de lesionado, conseguiu ser decisivo nas oitavas de final para o Palmeiras. Ele é um ícone de luta contra a intolerância religiosa e contra o racismo. Na cultura iorubá a flecha combate a miséria e a fome. Paulinho, com seu orixá, consegue, inclusive, combater males para além destes.


É pouco? Com certeza.

Frente aos bilhões que o jogo movimenta, entre casas de apostas, multinacionais e petrodólares, é muito pouco. Mas não podemos deixar de lado o esporte para conservadores, meritocratas, fanáticos religiosos e neoliberais.

Urge nascer uma contracultura futebolística  no Brasil. Conseguimos contar nos dedos os jogadores, técnicos, executivos e comentaristas que externam posições do campo da esquerda. Ao contrário, é bem comum encontrarmos falas conservadoras de personagens do mundo da bola.


Seria demais ter esperança em um clube de futebol aderir, por exemplo, à pauta contra a escala 6 x 1? Reduzir a carga horária de seus funcionários administrativos para 40h, com duas folgas semanais e sem redução de salário? Clubes, inclusive os que tem donos bilionários, serem a favor da taxação maior de grandes fortunas para subsidiar a redução da carga tributária dos mais pobres? Jogadores e técnicos participarem de atos públicos por pautas de esquerda?

Uma contracultura no futebol. Para não o ver apenas como entretenimento. Ainda dá. Estamos perdendo, mas a bola ainda está em jogo.

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PSG vence o Real Madrid de goleada e enfrentará o Chelsea na final do Mundial de Clubes 2025

O PSG venceu o Real Madrid de goleada por 4 a 0, nesta quarta-feira (09), no MetLife Stadium, em Nova Jersey (EUA), nas semifinais do Mundial de Clubes 2025. O PSG deu um show de bola e abriu 2 a 0 de vantagem com menos de 10 minutos de jogo. Aproveitando falhas na defesa do Real Madrid, o time francês abriu o placar com Fabian Ruiz, aos 6', e Dembelé ampliou aos 9 minutos. Soberano em campo, o PSG marcou o terceiro gol ainda antes do intervalo. Fabian Ruiz marcou seu segundo gol na partida, aos 23'. Gonçalo Ramos fechou a goleada aos 42' do segundo tempo. Confira os gols.

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quarta-feira, 9 de julho de 2025

Chelsea tira o Fluminense do Mundial de Clubes 2025

O sonho do Fluminense no Mundial de Clubes 2025 acabou nesta terça-feira (08). O Tricolor perdeu a semifinal contra o Chelsea por 2 a 0, no MetLife Stadium. Os ingleses chegaram à vitória com dois golaços marcados pelo jovem atacante João Pedro, formado na base do Fluminense. Contratado na última semana, o "moleque de Xerém" fez sua estreia nas quartas de final, entrando no segundo tempo da partida quando o Chelsea eliminou o Palmeiras do Mundial. João Pedro não comemorou os gols. Confira os melhores momentos da partida.

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terça-feira, 8 de julho de 2025

Veja a entrevista do ministro da Fazenda Fernando Haddad concedida ao site de notícias Metrópoles

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concedeu entrevista exclusiva ao Metrópoles, nesta terça-feira (08). O chefe da equipe econômica do governo Lula falou sobre a recente crise entre o Poder Executivo e Congresso Nacional envolvendo o IOF (imposto sobre Operações Financeiras), criticou o papel da oposição no Brasil, defendeu a meta fiscal e comentou sobre eleições 2026.

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O ministro da Fazenda foi questionado sobre sobre outros temas da pauta econômica e sobre o futuro do governo e dele mesmo nas eleições de 2026. Haddad disse que em breve terá um encontro com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. 


Veja a entrevista completa:



Fonte: Metrópoles

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segunda-feira, 7 de julho de 2025

Trump defende Bolsonaro e Lula responde: "esse país tem lei, dê palpite na sua vida e não na nossa"

Por Patrícia Faermann, no GGN: Donald Trump disse que o processo contra Jair Bolsonaro por tentar um golpe de Estado é uma "caça às bruxas" e o Brasil "está agindo de forma terrível no tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro". "Esse país tem lei. Dê palpite na sua vida e não na nossa", respondeu o presidente Lula.

www.seuguara.com.br/Lula/Bolsonaroi/Trump/

A resposta do presidente brasileiro ocorre após às ameaças de Donald Trump aos países que apoiarem os Brics (entenda sobre isso aqui). Desta vez, o mandatário dos EUA anunciou, novamente por meio de sua redes social, que os que apoiarem o bloco econômico e uma possível desdolarização teriam que pagar um adicional de 10% de tarifas internacionais.


Mas não só. Trump também divulgou em sua rede, a Truth Social, opiniões a respeito do processo contra Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. ignorando todo o processo, com as acusações e provas de atentado e crimes, Donald Trump disse que "o Brasil está agindo de forma terrível no tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro" e que a eleição no Brasil "foi muito acirrada e, agora, ele (Bolsonaro) está liderando as pesquisas. Isso não é nada mais, nada menos, do que um ataque a um oponente político"


Ao ser questionado sobre a ameaça tarifária aos países do Brics e aliados, na tarde desta segunda (7), o presidente Lula disse não considerar "uma coisa muito responsável e séria um presidente da República de um país do tamanho dos Estados Unidos ficar ameaçando o mundo através da internet"

"Não queremos imperador. Nós somos países soberanos", lembrou o presidente brasileiro. 

"Muito equivocado e muito irresponsável um presidente ficar ameaçando os outros em redes digitais, sinceramente. Tem outras formas para um presidente de um país do tamanho dos Estados Unidos falar com outros países", disse, ainda. Lula, sobre a ameaça de novas retaliações.


Em seguida, o presidente foi perguntado sobre a defesa de Trump ao ex-presidente Jair Bolsonaro no processo de golpe de Estado. Sobre isso, Lula preferiu não comentar o post de Donald Trump, diretamente, mas deu um recado:

"Esse país tem lei, esse país tem regra, esse país tem um dono chamado povo brasileiro. Portanto, dê palpite na sua vida e não na nossa."


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[Trump sai em defesa de Jair Bolsonaro e fala em 'caça às bruxas' ; governo Lula reage: "O residente dos Estado Unidos, Donald Trump, fez um gesto ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) em sua rede social, Truth Social. Em um post nesta segunda-feira (7/7), Trump pediu para deixarem Bolsonaro "em paz". Disse que está acontecendo "algo terrível no Brasil" e que está acompanhando "muito de perto essa caça às bruxas contra Jair Bolsonaro".

Trump não menciona o Supremo Tribunal Federal (STF), mas diz que o ex-presidente não é culpoado de nada, que o único julgamento que deveria estar acontecendo é "o julgamento dos votos, chamado de elições". Bolsonaro está inelegível por duas decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e é réu no Supremo por tentativa de golpe de Estado em 2022."

(...)

"O governo brasileiro reagiu à manifestação de Trump dizendo se tratar de uma 'interferência' na soberania nacional. "A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aso brasileiros. Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja", diz nota, assinada pelo presidente Lula. "Possuímos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei. Sobretudo, os que atentam contra a liberdade e o Estado de Direito", completou."]

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Alexandre de Moraes piscou e voltou a ser o Ministro de Temer, por Luís Nassif

Por Luís Nassif, no GGN: A maior contribuição que o pequeno Hugo Motta recebeu, em sua cruzada para desestabilizar o governo, foi do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes escreveu um página épica na história do STF, ao enfrentar as hordas bolsonaristas. Mas se curva ao Centrão, cuja liderança é de seu ex-mentor Michel Temer.

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O PSOL entrou com uma ação no Supremo questionando a constitucionalidade da decisão da Câmara, de derrubar o aumento do IOF, [link inserido por conta do blog do Guara] proposto pelo Executivo. Esse arroubo surge no rastro de um festival de escândalos com as emendas PIX e outras roubalheiras. 

Não apenas roubalheira: as emendas PIX desvirtuaram totalmente as eleições, ao conferir um poder desequilibrador aos parlamentares que concorrem à reeleição, e que têm acesso aos recursos do orçamento. Além, obviamente, de atropelarem um princípio constitucional que confere ao Executivo o poder sobre o orçamento. 


O Ministro Flávio Dino se coloca contra os abusos e enfrenta a quadrilha. E o que faz Moraes? Em vez de julgar a constitucionalidade ou não da medida, propõe-se a ser um poder moderador, mediando os embates entre Executivo e Legislativo. 

   1. A Constituição não outorga esse poder ao Supremo.

   2. Moraes piscou, demonstrou receio de futuras retaliações do Congresso.

   3. Ao piscar, empoderou o pequeno Hugo Motta e puxou o tapete de Flávio Dino.


Afinal, quem é Alexandre de Moraes: o corajoso Ministro que enfrentou os golpistas, ou o discípulo de Michel Temer, um dos país do Centrão? Seu compromisso é com a governabilidade ou em atender às demandas do chefe?


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Lula vira o jogo e coloca o Congresso na berlinda no debate do IOF

Redação/O Cafezinho: Um análise do Instituo Quaest sobre o debate do IOF nas redes sociais indica vantagem do Executo sobre o Legislativo. Segundo levantamento, 61% das menções ao Congresso Nacional tiveram tom negativo, enquanto apenas 11% das postagens sobre o governo registraram esse tom. O estudo considerou 4,4 milhões de postagens entre 24 de unho e 4 de julho em plataformas como X, Instagram, Faceboock, YouTube e em sites de notícias. O alcance médio foi de 32 milhões de contas por hora durante o intervalo analisado.

www.seuguara.com.br/Lula/redes sociais/IOF/congresso nacional/

A hashtag #InimigosDoPovo apareceu em cerca de 300.000 menções, presente em 18% das publicações. A expressão "Congresso da mamata" surgiu em 23% dos registros. Hugo Motta foi citado em 8% das postagens, o que evidencia personalização das críticas ao Parlamento.

O volume de publicações cresceu após 25 de junho, data em que o Congresso votou a derrubada do decreto que elevou a alíquota do IOF. A decisão levou o governo a recorrer ao Supremo Tribunal Federal e gerou movimentação de críticas ao Legislativo.


Lula foi citado em 15% das postagens. Dessas, 45% apresentaram apoio, 31% registraram crítica e 24% mantiveram tom neutro. Em casos de crise no INSS e em anúncio do aumento do IOF, ele teve 77% e 76% de menções com tom depreciativo.

O relatório afirma que "Lula não é o foco central do desgaste atual", sinalizando mudança de foco no debate e reposicionamento de narrativa. 

Parlamentares alinhados ao governo produziram quase 50% das postagens sobre o tema, enquanto a oposição respondeu por 31,5%. Parlamentares sem alinhamento registraram 18% das publicações.

Em números absolutos, 119 parlamentares aliados geraram 741 postagens, 112 da oposição publicaram 378 vezes e parlamentares de centro contaram 218 publicações. 


As postagens governamentais e de oposição receberam 1 000 000 de curtidas cada. O volume de comentários foi de 154 000 para publicações aliadas e de 159 000 para opositoras. Para o instituto, "a oposição saiu enfraquecida, enquanto parlamentares governamentais buscavam manter uma mobilização anti-Congresso".

O levantamento identifica ação de confrontação institucional por parte da base aliada. o relatório descreve uso de " tensão a relação com o Legislativo, usando o tema como instrumento de confronto político contra a oposição e retórica de responsabilização institucional". 


O resultado mostra mudança de dinâmica em ambiente que costumava destacar o desgaste ao governo. Ao transformar o Congresso em alvo de críticas, a base aliada conquistou espaço na opinião pública e reforçou presença no debate.

O campo de esquerda saiu fortalecido na disputa de narrativa, historicamente dominada por forças conservadoras, e demonstrou capacidade de impacto real em menções e engajamento nas redes.

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Política: 'O problema não é o Centrão e o Congresso Nacional. O problema são os eleitores'

Por Eberth Vênio, em Bula Conteúdo: Carece deixar de dizer que política não presta e que os políticos são todos iguais, porque eles não são. O problema do Brasil é o brasileiro. O cidadão ufanista que enche a boca para declarar que odeia política, contudo, nunca mais leu um livro desde que saiu do colégio. O problema é aquele transgressor contumaz de normas e regulamentos que domina fiscalização de trânsito como "indústria da multa". É o indivíduo que sempre arruma o jeito certo de fazer a coisa errada.

www.seuguara.com.br/Centrão/congresso nacional/eleitores/

É o patriota que sonha, acima de tudo, em se mudar do Brasil - um "país sem futuro" - para viver numa nação "mais decente" onde lavará pratos, erguerá paredes, fará faxinas e tomará conta dos filhos dos outros, até ser preso e humilhado pela imigração. Antes de mais nada, o problema é a indecência do hipócrita inveterado. Daquele que não abre mão de um bom esquema. Do néscio que se alimenta das sombras para defender ditaduras e a volta dos milicos ao poder. Do aquartelamento dos ímpios e dos seus corações selvagens. Do cristão convicto que se declara favorável a armar com trabucos os cidadãos de bem. Bem, parece que o real problema é não amar.


O problema é o tiozão do do WhatsApp, sempre íntegro, austero e nacionalista, que prática discursos de ódio e compartilha fake news. O problema são os acomodados, os preguiçosos que desconhecem a história e ainda assim se consideram os donos da verdade. São os negacionistas da ciência que engrossam o caldo do Movimento Antivax.

O problema não é o Centrão e o Congresso Nacional. O problema são os eleitores. O problema nunca forma os comunistas. Comunistas não comem criancinhas. Pobres não comem picanha. E vida que segue. A saga brasileira rumo à cidadania plena continuará hercúlea. O problema reside também numa classe dominante que se locupleta com o cinismo ao defender a ascensão social dos miseráveis por meio da meritocracia. 


Ora, ninguém merece passar por tamanho escárnio. O problema é o indivíduo que se orgulha da própria ignorância e vocifera impropérios aos quatro ventos valendo-se da falsa premissa da "liberdade de expressão". Vamos expressar de maneira mais honesta o pouco ainda que nos resta de humanismo e de dignidade. O problema é o desavergonhado desprezo de muitos pela arte pela cultura, aquele tipo de atividade humana - é o que eles dizem - que não enche barriga, que não leva o país a lugar algum. 


E quem haverá de dizer para qual lugar devemos ir? O problema do Brasil é a inércia. É a nefasta mistura entre política e religião, por pura má fé. O problema não é a falta de transparência das emendas impositivas do Congresso Nacional. O problema é de quem colocou aqueles indivíduos lá dentro. Resta óbvio que o problema do Brasil é a gente mesmo. Estamos mal na fita. A situação vai piorar? Aí depende. Depende da sapiência popular, por meio do voto nas urnas. A democracia representa muito mais para o futuro do país. Mas, quem de fato se importa?

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