Duas regras de ouro para você lidar bem com o Dinheiro
Antes de mais nada, é bom lembrar que basta uma pequena pesquisa na
grande rede para encontrarmos alguns cursinhos práticos que podem nos ajudar
a lidar melhor com o vil metal. Deixo a dica logo a seguir. Antes,
vamos considerar duas questões sobre finanças pessoais e como lidar com o dinheiro, ou a falta dele. De um modo que não resulte
em traumas e dores de cabeça, no presente e no futuro.
Vamos pensar através do universo das pessoas que produzem dinheiro com o fruto do seu próprio trabalho.
Pois não se conhece ainda outra forma de se juntar dinheiro. A não ser
que a sorte venha bater a nossa porta com um prêmio na loteira, ou uma herança inesperada de uma fortuna de algum parente rico. Dizem
que há outras hipóteses. Como casar com mulher (homem) rica, fazer
sucesso na carreira política, ou lançar-se no mundo dos negócios. Porém,
não cabe considerá-las, posto que para a grande maioria são hipóteses
com remotas chances de acontecerem.
A primeira questão vem de longa data, desde o início das lides com
pequenas mas importantes consultorias financeiras, uma das múltiplas
funções que exerci na profissão de bancário. Trata-se de uma questão comportamental, que diz
respeito a nossa atitude em relação ao dinheiro. Se resume em
determinar quem é o senhor e quem é o escravo nessa história. Algo tão
sério que tem levado a maioria das pessoas a uma existência sem sentido.
Tanto que muitas religiões costumam arrebanhar ovelhas com base na teoria da prosperidade
financeira. O que na realidade não conduz ao verdadeiro estado pleno de
felicidade, pois o dinheiro é um meio e não um fim. Mensurar a
felicidade apenas em relação a quantidade de dinheiro que podemos
dispor é perigoso e temerário. Há coisas que o dinheiro não pode
comprar, e que certamente são imprescindíveis para sermos felizes de verdade.
Entretanto, esse aspecto depende dos princípios de cada pessoa, portanto
merece um pouco mais de reflexão.
A segunda questão, é relativa ao poder aquisitivo de cada um no presente momento. Na verdade uma lição conhecidíssima. Nunca gastar um dinheiro que não existe, isto é, aquele que não se ganhou ainda. E podemos acrescentar, se esforçar para poupar, sempre que houver possibilidade. De uma forma que isso se torne uma
hábito tão normal quanto o ato de escovar os dentes, por exemplo. Mas,
tudo dentro do limite, sem comprometer o orçamento doméstico. Onde são previstas despesas inadiáveis, como alimentação, vestuário, moradia, transporte, e outros
gastos básicos necessários a sobrevivência. Esta, é uma regra geral
difundida pela maioria dos especialistas em finanças pessoais. Poupar
pelo menos 10% daquilo que se ganha, deveria se tornar uma ação corriqueira, muitas vezes negligenciada pela maioria das pessoas que percebem uma quantia "x" periodicamente.
Dessas duas questões podemos retirar duas regras de ouro. Fundamentais para se dar bem com o dinheiro e viver com mais
tranquilidade. Primeira: nunca gastar além do que se ganha. Segunda: Poupar. Repito,
uma quantia pequena que seja, pois o que importa é adquirir o hábito
constante, deixando em segundo plano os gastos com supérfluos. É importante
definir o que é necessidade e o que pode ser descartado. A primeira
regra exige disciplina e sacrifício. Nada cai do céu de graça. Só a
chuva. E às vezes, quando é demais causa desgraça. A segunda, exige a
consciência de que aquilo que se planta no presente, colhe-se no futuro. O prazo somos nós que determinamos. Simples assim.
Quando o assunto é
dinheiro, não existe mágica. É preciso estar preparado para as batalhas
comuns que se apresentam no cotidiano. A começar por fazer um curso básico sobre
finanças pessoais. Uma boa dica está na página de cursos gratuitos da FGV, e
outras em Cursos24horas, com várias opções para o auto-desenvolvimento
pessoal, com o pagamento de uma pequena taxa, mas que vale a pena
(lembre-se do que foi dito acima). No mais, mire-se no exemplo de
pessoas que buscaram transformar um sonho em realidade e conseguiram. Elas foram à
luta, passo a passo, até chegar ao ponto onde determinaram chegar. Ou você acha
que se conquista a independência e a glória sem luta?
Imagens: Getyy Images

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