Política: Procurador que livrou Temer reclama da Câmara dos deputados
Enquanto houver imparcialidade na justiça brasileira, condenando ferozmente alguns e aliviando a criminalidade de outros, os desmandos e a corrupção na política brasileira passarão incólumes. E o governo ilegítimo de Michel Temer, estabelecido no país conjuntamente com sua corriola de comensais através do golpe politico do impeachment, seguirá a galope. Surrupiando direitos dos cidadãos e submetendo a grande maioria ao sacrifício de voltar a viver sem dignidade.
Com presença constante na mídia brasileira, o procurador da República Carlos Fernando dos Santos, que atua na Operação Lava Jato, concedeu entrevista ao jornal Valor Econômico onde admite que irá se aposentar e trabalhar com "complience", que a advocacia norte-americana transformou no negócio do momento.
Mas o ponto mais importante para se observar na entrevista, conforme relatado pelo jornalista Luís Nassif no GGN, foi a análise do procurador sobre a situação do presidente Michel Temer e a decisão da Câmara dos deputados de não autorizar a abertura das investigações, a defesa das delações premiadas sustentando que não houve banalização das denúncias.
Segundo Nassif, "o certo mesmo de qualquer acusação é que seja recebida e o Judiciário enfrente o mérito. Se é verdade ou não é verdade o fato relatado pela acusação, é o juiz que tem de dizer. E eles [os deputados] não deixaram isso acontecer". Para Nassif, o posicionamento do procurador perante o caso, é uma hipocrisia. Pois, o objetivo da Lava Jato nunca foi Temer. Ele surgiu por conta de uma delação imprevista da JBS, afirma.
Segue o argumentação do jornalista, citando uma matéria de sua autoria sob o título, "xadrez de como a Lava Jato protegeu Temer", "demonstrando como, nas investigação sobre a Eletronuclear, os procuradores fugiram do tema central: o papel de Temer, controlando o Almirante Othon através de seu proposto, coronel Lima."
"Em nenhum momento, a Lava Jato cuidou de ouvir Lima, e a AF Consult, a empresa que fez parte da tramoia para burlar a licitação. E isso porque a intenção do bravos procuradores jamais foi a de punir culpados ou identificar os grandes operadores, mas apenas derrubar o governo Dilma", conclui Luis Nassif.
Fonte: GGN
Imagem: reprodução

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