Jurista e jornalista fazem fake news sobre presunção de inocência!
Por Lenio Luiz Streck, no Conjur - Para adoçar o gosto de quem costuma ler apenas o título ou o início de textos, aviso: o texto é sobre um advogado (José Cavalcanti Filho) e um jornalista (Merval Pereira), que publicaram fake news. Para usar a palavra da moda: horrível.
Ao trabalho. Sem bílis e sem mau sentimento. Escrevi, na semana passada, coluna contestando uma "pesquisa Colgate", pela qual, do 194 países do mundo, a93 não têm presunção da inocência como o Brasil. A "tese" foi espalhada pelo jornalista Merval Pereira, que a copiou do professor e advogado José Paulo Cavalcanti Filho [1] (ler aqui).
Outros jornais, jornalistas e jornaleiros repetiram a comédia. Horrível [sic]. Imaginemos que o professor ou o jornalista fosse médicos, e espalhassem uma notícia tipo "68 países aboliram a vacina contra sarampo - o substituto é um chá revolucionário descoberto no Butão", Provavelmente, a, a Associação dos Médicos faria um comunicado e uma advertência aos dois esculápios, censurando-os face à falsidade da notícia.
Em face da repercussão da "pesquisa" (nas rádios os locutores diziam, Brasil afora: "só no Brasil! Jurista e jornalista desmascaram a farsa da presunção" e coisa desse tipo), a OHB (Ordem dos Hermeneutas do Brasil) decidiu fazer uma nota-carta dirigida a Merval e Cavalcanti.
Clique aqui para acessar a íntegra da matéria e ler nota-carta. E também para conferir a conclusão do jurista, professor de Direito Constitucional e pós-doutor em Direito, Lenio Luiz Strek.
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Imagem: reprodução/YouTube

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