sexta-feira, 26 de julho de 2019

Citados como alvos de hacker, políticos e juízes criticam Moro e falam em 'cortina de fumaça'

Do Painel da Folha: Afasta de mim esse cale-se - O vazamento de nomes que também teriam sido hackeados pelo grupo preso pela PF ampliou a desconfiança de políticos e ministros de cortes superiores sobre a atuação de Sergio Moro (Justiça). O ex-juiz é, a um só tempo, protagonista de rumorosa crise, vítima e chefe do órgão que faz a investigação. A maneira como a suposta invasão de outros celulares foi divulgada foi interpretada como tentativa de criar um cinturão de solidariedade a ele e à destruição de mensagens. Surtiu efeito contrário.
Veio a calhar - Tão logo pipocaram, nesta quinta-feira (25), dados de outras autoridades que teriam sido alvo de ataque, políticos especularam sobre 1) a conveniência de espraiar a crise, criando uma "cortina de fumaça" para o foco na Lava Jato, e 2) a hipótese de instrumentalização da PF.

Ninguém dorme - Deputados chegaram a indagar quantos hackers foram pegos por clonar, por exemplo, telefones de ex-ministros de Temer - vários foram alvos de golpes - ou se, pelos embates entre Moro e o Congresso, não haveria possibilidade de subtração ou alteração de provas.

Elevador - A OAB foi provocada a ingressar com uma reclamação no Supremo questionando o procedimento adotado até agora, já que o hackeamento teria atingido pessoas com prerrogativa de foro - e a Ordem estuda, de fato, ingressar com a medida.  

Pare! A OAB deve ainda fazer petição ao juiz hoje responsável pelo caso, Vallisney de Souza, solicitando que não autorize a destruição de provas. 

Imagem: reprodução/Foto: Adriano Machado/Reuters

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