terça-feira, 13 de outubro de 2020

FMI defende taxar mais ricos para lidar com endividamento pós-pandemia

www.seuguara.com.br/Fundo Monetário Internacional/FMI/fortuna/mais ricos/pandemia/
De Thais Carrança na Folha de S.Paulo - O FMI (Fundo Monetário Internacional) defende que os governos aumentem a progressividade de suas cargas tributárias como um forma de lidar com o crescimento do endividamento público, resultado das medidas de resposta à pandemia do coronavírus. O fundo também alerta para o crescimento da pobreza extrema e da desigualdade no pós-pandemia.
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O organismo multilateral melhorou nesta terça-feira (13) sua projeção para o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) mundial em 2020, para queda de 4,4%, ante recuo de 5,2% previsto em junho.
 


Para 2021, o FMI projeta um crescimento de 5,2% da economia mundial, ligeiramente abaixo dos 5,4%  esperados antes. Com o crescimento projetado, o PIB mundial em 2021 estaria 0,6 ponto percentual acima do nível de 2019. 


Na semana passada, o FMI já havia revisado sua projeção para o desempenho do PIB brasileiro, para queda de 5,8% em 2020, ante recuo de 9,1% esperado em junho. Para 2021, a estimativa agora é de um crescimento d 2,8% da economia brasileira, ante 3,6% anteriormente. 


"Governos com elevado endividamento precisarão considerar opções para aumentar receitas e diminuir gradualmente as despesas no médio prazo", diz o fundo, no relatório World Economic Outlook.


"Embora instituir novas medidas do lado da receita possa ser difícil, os governos devem considerar aumentar impostos progressivos sobre indivíduos mais afluentes e aqueles relativamente menos afetados pela crise (incluindo aumento de taxas para faixas de renda mais altas, propriedades de luxo, ganhos de capital, e fortunas), bem como mudanças na tributação corporativa para garantir que empresas paguem impostos proporcionais", sugere o FMI. 

(...)

Via: O Essencial

Imagem: reprodução


[Bilionários aumentam sua fortuna durante a pandemia e ficam cada vez mais ricos: "uma recente pesquisa divulgada pelo banco UBS, da Suíça, e pela PwC revelou que as pessoas mais ricas do mundo aumentaram sua riqueza no auge da pandemia causada pela covid-19. Mesmo que o período tivesse sido difícil para a economia de diversos países, o número de bilionários ainda aumentou."

Patrimônio dos super-ricos brasileiros cresce US$ 34 bilhões durante a pandemia, diz Oxfam: "(...) Segundo o estudo da organização, entre 18 de março e 12 de julho, o patrimônio dos 42 bilionários do Brasil passou de US$ 123,1 bilhões (cerca de R$ 629 bilhões) para US$ 157,1 bilhões (cerca de R$ 839,4 bilhões). Os dados compilados pela Oxfam foram extraídos da lista dos mais ricos da Forbes". (...) 

"A Covid-19 não é igual para todos. Enquanto a maioria da população se arrisca a ser contaminada para não perder emprego ou para comprar o alimento da sua família no dia seguinte, os bilionários não têm com que se preocupar", diz a diretora executiva da Oxfam, Katia Mias."]

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