sábado, 9 de janeiro de 2021

Procurador-Geral da República viabiliza compartilhamento de dados sigilosos da Lava Jato

www.seuguara.com.br/Augusto Aras/Procurador-Geral da República/Lava Jato/

Jornal GGN
- Uma portaria assinada pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, permite compartilhamento interno das informações obtidas em investigações realizadas pelo Ministério Público Federal, incluindo dados sigilosos da operação Lava Jato.
www.seuguara.com.br/Augusto Aras/Procurador-Geral da República/Lava Jato/

Apenas o arquivo da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba (PR) possui um total de 1000 terabytes, que estão em poder da Sppea (Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise), órgão da PGR (Procuradoria-Geral da República).


No caso do banco de dados da Lava Jato, estão reunidas informações (parte delas sigilosa) de pessoas e empresas, incluindo os acordos de delação premiada e de leniência. O procurador que estiver trabalhando em determinada investigação poderá acessar os arquivos em busca de elementos.


Para isso, será necessário formalizar e justificar o pedido e, quando o pedido for aprovado, a Sppea fará a pesquisa e o encaminhamento de um relatório ao solicitante. A distribuição também pode ocorrer por iniciativa do procurador responsável pelo ofício onde os dados estão vinculados.


Segundo o jornal Folha de São Paulo, a ideia foi anunciada por Aras no final do ano passado, e assinada nesta sexta-feira (08/12) em conjunto com a corregedora-geral do MPF, Elizeta Ramos, regulamenta como será o recebimento, o armazenamento e o compartilhamento das informações.


Imagem: reprodução/Foto: reprodução


[Aras facilita acesso a dados sigilosos de forças-tarefas da Lava-Jato: "(...) Esta é a primeira vez que a Procuradoria-Geral da República (PGR) regulamenta o recebimento, armazenamento e compartilhamento de dados obtidos por procuradores, tema que se tronou alvo de discórdia entre a cúpula da instituição e procuradores de Curitiba.

(...)

Desde que assumiu o comando da PGR, Aras tenta impor uma "correção de rumos" aos trabalhos das forças-tarefa da Lava Jato, criticando métodos "personalistas" de procuradores e a existência de "caixas-pretas", em relação ao volume de informações obtidas nas apurações. No mês passado, o procurador disse que o banco de dados da Lava Jato de Curitiba seria colocado à disposição de procuradores."]

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