Cotada para assumir o Ministério da Saúde, médica Ludhmila Hajjar foi ameaçada de morte [vídeo]
Segundo a médica, ela teve o número de celular divulgado em diversos grupos de WhatsApp pelo Brasil, recebendo diversas mensagens ofensivas. Além de ser perseguida dentro do hotel em que estava hospedada.
Ludhmila afirmou ter ficado "um pouco assustada" com as ameaças, mas disse que esse não foi o motivo de ter recusado o convite de Bolsonaro. "Eu não tenho medo. São pessoas radicais, que estão polarizando o Brasil", disse.
Ao falar sobre a recusa, a cardiologista disse que não houve consenso com o presidente Jair Bolsonaro. "A prioridade do presidente é a questão social e a questão econômica", falou. Ela deixou claro que sua prioridade é salvar vidas perdidas, com base na ciência.
"Infelizmente, acho que esse não é o momento para que eu assuma a pasta, principalmente por motivos técnicos. Eu sou médica, cientista, tenho todas as minhas expectativas em relação à pandemia. Eu acho que isto está acima de qualquer ideologia, essa é a minha posição. Eu fiquei honrada com o convite, mas pautei minha vida toda na ciência", disse Hajjar, momentos após recusar a pasta, em entrevista à CNN.
Reportagem de Suedna Lira, no Polêmica Paraíba
Imagem: reprodução/Foto: CNNBrasil
Assista entrevista da médica Ludhmilk Hajjar concedida à CNN Brasil:

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