Bolsonaristas estão furiosos e sugerem até acabar com ENEM: "Provocação ao presidente"
A polêmica começou após acusações de servidores do Inep, órgão que organiza o Enem, de interferências na prova. No início deste mês, 37 funcionários pediram demissão do Instituto. Uma semana depois, Bolsonaro afirmou que as questões "começam agora a ter a cara do governo".
Em conversa com apoiadores, nesta segunda-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro negou que tenha interferido na formulação das questões da prova.
O presidente sugeriu que questões ideológicas teriam aparecido no exame como demonstração de que seu governo não censurou perguntas. "Tão acusando aí o ministro Milton [Ribeiro] de ter interferido na elaboração das provas. Ora, se ele tivesse a capacidade e eu não teria nenhuma questão de ideologia nessa prova, que teve ainda. Você é obrigado a aproveitar o banco de doados de anos anteriores", afirmou.
O presidente, no entanto, voltou a se contradizer e disse que atuou para alterar o teor das perguntas e que já é possível observar os primeiros resultados neste teste. "Agora dá pra mudar? Já está mudando. Vocês não viram mais a linguagem de tal tipo de gente com tal perfil. Não existe isso aí. A linguagem do que o cara faz entre quatro paredes é problema dele. Agora, não tem mais aquilo de linguagem neutra de não sei de quem. Não tem mais", disse.
Além de Zé Ramalho, o exame teve perguntas sobre racismo, escravidão, erotização da mulher e questão indígena. Confira AQUI.
Imagem: reprodução

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