Preço dos combustíveis: 'A comparação desonesta do ministro do Turismo'
Por Lucas Marchesini, no Metrópoles: O ministro do Turismo, Gilson Machado, fez uma comparação desonesta nesta segunda-feira (14) ao tentar blindar o governo Bolsonaro dos ataques devido ao mega-aumento no preço dos combustíveis.
Para o pré-candidato de Bolsonaro ao Senado em Pernambuco, "é no mínimo desonestidade ter saudade da gasolina por R$ 2, do arroz a R$ 4 e da carne por R$ 11, mas não ter saudade do salário mínimo de R$ 260".
Para o pré-candidato de Bolsonaro ao Senado em Pernambuco, "é no mínimo desonestidade ter saudade da gasolina por R$ 2, do arroz a R$ 4 e da carne por R$ 11, mas não ter saudade do salário mínimo de R$ 260".
A ideia seria mostrar que, mesmo com a inflação nos combustíveis, a vida seria melhor agora.
A análise, entretanto, ignora que não houve aumento real no salário mínimo nos últimos dois anos. Ou seja, o reajuste do valor apenas acompanhou a inflação.
Na prática, a comparação que seria para beneficiar Bolsonaro se baseia em conquistas de outros governos.
Nesta quinta-feira (10/3), a Petrobras anunciou um mega-aumento de até R$ 0,54 no preço do litro de gasolina, que subiu 18,8 %. O diesel ficará 24,9% mais caro.
Imagem: reprodução/Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

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