Não é luta de floretes, mas de porretes. Por Fernando Brito
Por Fernando Brito, em seu blog: O jogo sujo da campanha eleitoral nem dá para reproduzir por aqui, sob pena de estar entrando nele. Mas está acontecendo e, se uma conclusão se pode tirar é a de que Jair Bolsonaro perdeu a supremacia nas redes, onde antes era imbatível.
Tomou uma "invertida", com postagens que diziam que Bolsonaro chamava de "bandidos" os 57 milhões de eleitores de Lula que a robotagem bolsonarista desistiu de ficar propagando o vídeo nas redes.
Depois, as redes sociais foram tomadas pela discussão se é ou não verdadeiro um suposto vídeo gay do campeão de votos bolsonaristas em Minas Gerais, Nikilas Ferreira. Relevância zero, seja ou não seja veraz, mas um castigo providencial [para] quem se elegeu com homofobia fundamentalista.
E assim vai nossa campanha eleitoral, mas com uma diferença essencial em relação a 2018.
Naquela eleição, a pancadaria abaixo da linha da cintura vinha só de um lado; agora, a extrema direita prova do seu próprio veneno e perdeu as redes abertas.
Seu último reduto são os grupos fechados e é onde ainda conseguem fazer circular mentiras como s fossem verdades.
Não é uma elegante luta de floretes, mas de porretes.
Imagem: reprodução
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["Lula tem que morrer", diz deputado, mostrando arma na cintura]
Wendell Largatixa, o deputado estadual mais votado do RN com 88 mil votos, discute com uma eleitora de Lula e dá entender que tem uma arma na cintura no gestual e em seguida dispara: "Lula é ladrão e tem que morrer". Ele estava preso até o dia 15/09 acusado de triplo homicídio. pic.twitter.com/H8mZ5mHcfF
— Bruno Barreto (@Barreto269) October 11, 2022
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