O "cacique" Sererê, a tentativa de invasão da PF e mais uma farsa do bolsonarismo [vídeo]
Bolsonaristas alegam agir em defesa de "um índio preso injustamente" para transformar Brasília em cenário de guerra. Além de tentarem invadir a sede da PF, queimaram ônibus, deram tiros e, no momento em que escrevo, andam pelas ruas da cidade a incendiar carros, explodir botijões de gás, destruir ônibus e cuspir ameaças, garantindo que Lula não tomará posse em 1º de janeiro.
Não se sabe de onde veio a repentina paixão por um indígena, depois de quatro anos em que os povos originários do país foram atacados como nunca. Suas terras foram invadidas, os processo de demarcação forma paralisados e os assassinatos de indígenas subiram incrivelmente. Conforme o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), forma 358 homicídios somente nos últimos dois anos: 176 em 2021 e 182 em 2020.
O "grande líder" indígena em nome do qual os bolsonaristas resolveram tocar o terror na capital federal, o pastor evangélico José Acácio Sererê Xavante, apresenta-se como cacique, título que sua própria comunidade lhe nega. Mais que isso: o povo que Sererê, 42 anos, diz representar não apenas o repudia como, na palavra do seu verdadeiro cacique, apelou ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para ue não se dê ouvido aos golpistas que recorreram à violência na pretensão de prolongarem na marra o mandato do presidente Jair Bolsonaro, mesmo após a derrota nas urnas.
Para completar a farsa, Sererê e os indígenas que seguem sua liderança foram despachados para Brasília de ônibus por obra de um produtor rural, que se apresentou em grupos bolsonaristas como Didi Pimenta. No vídeo a seguir, ele também pede ajuda financeira para arcar com os custos de manutenção dos golpistas no Distrito Federal.
Veja o vídeo, editado por Tiago Rodrigues, e você entenderá melhor a história.
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