Dilma recebe o título de mulher economista de 2023 e enfurece a grande mídia

Redação/O Cafezinho: no último sábado, 9, a ex-presidente Dilma Rousseff, atual presidente do banco dos BRICS, foi agraciada com o título de Mulher Economista de 2023 pelo sistema Cofecon/Corecons, que representa os conselhos federal e regional de economistas. Rousseff, que assumiu a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) em Xangai, China, desde março deste ano, foi indicada para liderar a instituição com um mandato estendido até 2025. A nomeação como Mulher Economista de 2023 destaca não apenas sua posição de destaque na área econômica, mas também reconhece suas notáveis contribuições ao campo.

Apesar desse reconhecimento, a ex-presidente não escapou dos ataques violentos por parte de veículos da grande mídia como a Folha e o Estadão, ambos conhecidos por apoiarem o impeachment da petista em 2016. estes meios de comunicação, que desempenharam um papel fundamental na execução de uma agenda neoliberal na economia, responsabilizam unicamente a ex-chefe de estado pela recessão de 2025 e 2016. 

É importante destacar que a recessão em questão foi amplamente influenciada pela Operação lava Jato, iniciada em 2014, e pelos eventos políticos trágicos que se sucederam. O governo Michel Temer, que assumiu após a saída de Dilma da presidência em 12 de maio de 2016, também foi apontado como um fator contribuinte para as dificuldades econômicas enfrentadas naquele ano.

A nomeação de Dilma Rousseff como Mulher Economista de 2023 ressalta sua notável carreira na área econômica, mas as críticas vindas de certos setores da mídia demonstram que as controvérsias políticas continuam a cercar sua trajetória mesmo em novos capítulos de sua vida profissional.

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