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terça-feira, 16 de maio de 2023

CGU identifica R$ 3,8 bilhões em possíveis pagamentos indevidos do Auxílio Brasil

Por Jessica Alexandrino, no DCM: A CGU (Controladoria-Geral da União) identificou R$ 3,89 bilhões correspondentes a pagamentos indevidos realizados pelo Programa Auxílio Brasil, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criou para substituir o Bolsa Família, de janeiro a outubro do ano passado.

www.seuguyara.com.br/Auxílio Brasil/CGU/pagamento indevido/
Auxílio Brasil foi criado para substituir o Bolsa Família em 2022 (Imagem/reprodução)

De acordo com a Folha de S. Paulo, esse montante tem origem em duas falhas diferentes identificadas pela auditoria. A primeira delas tentou achar membros da família beneficiária com rendimentos registrados em base de dados governamentais, como folhas de pagamento do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e a Guia de Recolhimento do FGTS. 


Assim, foram encontradas 468 famílias fora do perfil de renda do Auxílio Brasil, que receberam R$ 218 milhões por mês naquele período, o que representa R$ 2,18 bilhões no total. A CGU explicou que, de todas as famílias, "cerca de 75% possuíam membros que receberam benefícios na folha de pagamentos do INSS, enquanto cerca de 17% das famílias possuíam rendimentos registrados em GFIP no mês anterior". 


O outro problema é relacionado a falhas de controle no processo de acompanhamento mensal do programa, o que pode "ter gerado o pagamento indevido a cerca de 367 mil famílias, em média, por mês, no período de janeiro a outubro de 2022". Nessa linha, seriam R$ 171 milhões por mês, o que dá R$ 1,71 bilhão de janeiro a outubro de 2022.


"A verificação da renda familiar per capita feita pelo MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) considera apenas os rendimentos informados, de forma autodeclaratória pelos próprios beneficiários, no Cadastro Único para programas sociais do governo federal", disse a CGU. 

O órgão continua: "Diante da fragilidade das informações relacionadas a este Cadastro, os auditores da controladora avançaram na análise e avaliaram a renda familiar per capita das famílias a partir de outras fontes de informação". 


A mesma auditoria ainda identificou casos de trabalho infantil e registros de óbitos, além de outras denúncias que os gestores receberam. A análise destacou "falhas no processo de controle mensal da gestão de benefícios, atividade realizada pelo MDS rotineiramente para avaliar a necessidade de interrupções temporárias ou permanentes no pagamento de acordo com a situação observada na família", segundo a CGU.

Entre as causas para os problemas, a CGU ressaltou a pausa nas ações de qualificação cadastral do CadÚnico entre 2020 e 2021 devido à pandemia da Covid-19 e a não utilização das informações de renda registrada em outras bases de dados governamentais para verificar a elegibilidade ao programa.

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sexta-feira, 15 de julho de 2022

Política: Aumento do Auxílio Brasil não resolve distorções do programa, dizem especialistas

Por Rayanne Azevedo, no DW/Brasil: O aumento temporário do valor do Auxílio Brasil, cujo valor mínimo pago a beneficiários passará de R$ 400 a R$ 600 às vésperas da eleição, ajudará a reduzir a pobreza e a fome nesse período, mas não inclui melhorias no formato do programa. A medida foi autorizada pelo Congresso nesta quinta-feira (14/07) e deve valer até dezembro.

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quinta-feira, 7 de julho de 2022

Eleições 2022: "Eleitor não é idiota". Por Helena Chagas

Por Helena Chagas, em Os Divergentes: A pergunta de R$ 41 bilhões - valor da PEC Kamikaze - hoje é se o pacote eleitoreiro de Jair Bolsonaro, com medidas como o aumento do Auxílio Brasil em R$ 200, vai ajudar e se reverter em pontos para ele na disputa presidencial. Quem entende da cabeça do eleitor acha que muito pouco, um mesmo nada.
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sexta-feira, 1 de julho de 2022

Senado aprova PEC dos Auxílios, que libera R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos

- Texto amplia Auxílio Brasil para R$ 600,00 mensais e zera a fila do programa, aumento o vale gás, cria o "voucher caminhoneiro" de R$ 1.000,00 e auxílio taxista - O plenário do Senado Federal aprovou, nesta quinta-feira (30), em dois turnos, o texto-base da chamada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Auxílios, que cria benefícios sociais e amplia programas já existentes em resposta à crise provocada pela disparada inflação e piora dos indicadores sociais no país.

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quinta-feira, 30 de junho de 2022

A luta prioritária é contra a fome, por Luís Nassif

Por Luís Nassif, no GGN: Entre uma pesquisa e outra, os brasileiros sujeitos à fome aumentaram de 16 para 32 milhões de pessoas. O quadro atual seguramente é pior. É fato inédito na história do Brasil, explica Tereza Campello, a grande planejadora dos programas sociais na era Lula. Possivelmente apenas na seca do Nordeste, em 1917, houve tragédia semelhante.
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terça-feira, 23 de novembro de 2021

Auxílio Brasil é essencial, mas precatórios precisam ser pagos, afirmam senadores e especialistas

Em sessão de debate temático no Plenário do Senado nesta segunda-feira (22), senadores e especialistas analisaram a PEC do Precatórios (PEC 23/2021), também conhecida como PEC do Calote, que parcela o pagamento de precatórios e muda regras do Teto de Gastos Públicos. Autor da PEC, o governo federal argumenta que sua aprovação abrirá espaço para o pagamento, até o final de 2022, do chamado Auxílio Brasil - programa social que substituiu o Bolsa Família.
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