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quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Gabinete de transição revela o Brasil destroçado que o governo escondia. Por Jeferson Miola

Publicado originalmente por Jeferson Miola, em seu blog: Com a transição de governo começa a vir à tona a realidade sobre o descalabro das finanças nacionais, a devastação da institucionalidade governamental e o desmonte avançado de instrumento fundamentais de gestão de ´políticas públicas.

As informações e dados acessados pelas equipes do gabinete de transição não só confirmam a desgraceira que já se conhecia sobre a herança deixada pelo governo militar presidido por Bolsonaro, como mostram que em várias áreas a situação é muito mais grave do que se suspeitava.

O gabinete de transição recebeu do Tribunal de Contas da União [TCU] documentos com diagnósticos e subsídios sobre esta realidade. Estes trabalhos estão disponíveis no site do gabinete de transição.


O TCU "apontou 29 áreas que representam um alto risco para a Administração Pública federal devido à vulnerabilidade a fraude, desperdício, abuso de autoridade, má gestão ou necessidade de mudanças profundas para quer os objetivos das políticas públicas sejam cumpridos". 

O relatório menciona "problemas crônicos e de grande impacto" em praticamente todas as áreas de governo. É um cenário devastador.


O Tribunal cita problemas como pagamento de auxílio federal a pessoas indevidas [como a 79 mil militares e a empresários bolsonaristas]; demora na concessão de benefícios pelo INSS, cauda do estoque de cinco milhões de pessoas com benefícios atrasados; falhas na governança fiscal; ineficiência na execução de políticas públicas; prejuízos para a redução das desigualdades sociais e regionais; falta de confiabilidade e de segurança de dados e dos sistemas federais; problemas na gestão de obras paralisadas, falha na fiscalização e no combate ao desmatamento ilegal etc.


O processo de transição de governo tem antecipado a revelação de aspectos escondidos pela política de sigilo, opacidade e falta de transparência do governo Bolsonaro.

Além de casos de negligência e incompetência, há também várias denúncias de improbidade, corrupção e ilicitudes. A partir de 1º de janeiro, com a quebra daqueles sigilos decretados ilegalmente, os órgãos de fiscalização e controle terão condições de apurar e identificar responsáveis.


Os militares estão legando aos brasileiros um país arruinado e destroçado, que precisará ser inteiramente reconstruído, num esforço de muitos anos. Era uma tragédia anunciada.

O saldo da intromissão indevida e inconstitucional dos militares na política - tal como ocorreu na ditadura e agora, no atual governo - é desastroso para o país: arrocho salarial, carestia, miséria, fome, descontrole, violência, aumento das desigualdades, incompetência e destruição.


A semelhança do desastre atual com aquele da ditadura [1964/1985] não é casual, é repetição previsível.

É uma repetição histórica que acontece ao mesmo tempo como farsa e tragédia em um país sujeitado à tutela militar e habituado a contemporizações, conciliações por cima e anistias.


Imagem: reprodução/charge: Latuff


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quarta-feira, 27 de outubro de 2021

O óbvio precisa ser dito: o Brasil vive um plano detalhado de destruição. Por Jamil Chade

www.seuguara.com.br/Jamil Chade/Uol/Brasil/
Por Jamil Chade, colunista do Uol: Ainda nos primeiros meses de seu governo, Jair Bolsonaro se levantou em um jantar oferecido em Washington e fez um discurso de improviso. Mas a penas a fala era intempestiva. O plano havia sido cuidadosamente planejado. O presidente, numa explosão de sinceridade, avisaria aos presentes: vamos ter de destruir o que existe.
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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

As aventuras de ZUG

Certa ocasião, foi apresentado o cartum abaixo (de Jaguar) a um grupo de estudantes adolescentes para que eles desenvolvessem um texto.
Por razões óbvias, achei-o bastante criativo e reflexivo também. Tanto naquela ocasião como agora. Encontrei-o "garimpando" em meu próprio (córrego) baú, pois quando a gente está em fase de mudança revira-se em coisas antigas que uma vez em nossas mãos, ou diante de nossos olhos, estas se tornam onipresentes trazendo de volta boas e emotivas lembranças, como se estivessem acontecendo agora!

A interpretação me fez lembrar da frase: "O homem é o lobo de si próprio" (li não sei onde), se não li, ouvi por aí, conquanto não sei quem é o autor nem quem falou. De qualquer forma foi muito bom re-ler (acho que esse hífen não caiu), e sem lisonja, um jovem de 15 anos escrevendo assim... é pra reforçar a esperança que se tinha, outrora em nossos adolescentes e se tem hoje em nossos audazes (criativos) e corajosos jovens. Segue o texto original:

Evoluindo para a destruição

"ZUG era sem dúvida o melhor da tribo no manejo das pedras, e todos o temiam. Justamente por isso ele era o chefe da nossa comunidade. Nós não tínhamos Lar fixo, e viajávamos muito. Entre nossa viagens a gente às vezes encontrava povos hostis, e ZUG sempre estava lá para nos proteger. Acabava com todos num piscar de olhos, apenas atirando suas pedras.

Porém, o mundo começava a evoluir e a gente não acompanhava essa evolução. Os outros integrantes da tribo eram mais fracos e todos acabaram morrendo. Só sobrara eu e o ZUG. Continuamos a nossa caminhada pelo mundo, e a cada década surgiam coisas cada vez mais estranhas.

Certa vez nos deparamos com dois povos guerreando, mas eles não utilizavam pedras, nem flechas e sim uns instrumentos estranhos que faziam muito barulho. Por todo o lado, havia veículos estranhos. Parecia que todos os povos daquele mundo "evoluído" estavam em guerra. ZUG e eu escutamos um fortíssimo estrondo e de repente estávamos sós, num mundo totalmente estranho. O que nós não aceitamos foi que o homem "evoluído" pudesse destruir seu próprio lar. 

(By Maycoln Primo-15 anos-out/1994).

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