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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Brasil é o país com pior noção da própria realidade

Uma pesquisa realizada pelo instituto britânico Ipsos Mori em 38 países, que confrontou dados oficiais com a percepção dos entrevistados em temas como criminalidade e saúde, os brasileiros só ficaram à frente dos sul-africanos. O país com maior noção da realidade é a Suécia.
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quarta-feira, 26 de abril de 2017

A realidade paralela dos apoiadores da reforma da Previdência

Escrito por Pedro Breier, colunista do Cafezinho - “Hoje não é nada demais alguém trabalhar até os 65 anos”. Esta frase foi proferida ontem pelo relator da reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA). Ela é simbólica. Demonstra que o deputado e seus colegas que ainda apoiam a proposta estão completamente descolados da realidade.

Para quem trabalha com serviço pesado, como na construção civil, por exemplo, se aposentar aos 65 anos significa, na verdade, não se aposentar.

Para todos os trabalhadores significa menos anos para curtir a velhice, os netos, algum lazer. A vida, enfim. A vida das pessoas não é “nada demais” para esses senhores.

Os políticos, porém, dependem do voto para se elegerem. Se permanecerem completamente alheios à realidade e aos anseios da população passam a correr riscos – que o digam os presidenciáveis tucanos, em queda livre nas pesquisas de intenção de voto.

A direção nacional do PSB se deu conta disso e fechou questão contra a reforma da Previdência (e também a trabalhista). Não se trata de uma decisão ideológica, obviamente, uma vez que o partido apoiou Aécio Neves em 2014 e vinha votando com o Planalto no Congresso. O vice-presidente da legenda, Beto Albuquerque, deixou isso claro ao afirmar que as propostas do governo “são devastadoras para partidos que querem ter candidatos a presidente em 2018”.

Paulinho da Força também ameaça com a saída do seu partido, o Solidariedade, da base do governo, caso não seja alterada a reforma trabalhista.

Líderes governistas já pressionam Rodrigo Maia e o governo Temer para que a votação seja adiada mais uma vez. Cada adiamento joga a votação para mais perto da eleição de 2018, o que dificulta ainda mais a aprovação.

O Fernando Brito, do Tijolaço, definiu bem a situação: ficar ao lado das reformas draconianas de Temer é jogar uma espécie de Baleia Azul eleitoral e cometer suicídio político.

Para completar o quadro nada animador para o governo federal, a previsão é de que a greve geral da próxima sexta-feira seja maciça e coloque ainda mais pressão em cima dos deputados indecisos.

Metroviários, bancários, metalúrgicos, petroleiros, professores (até da rede particular!) já aderiram. Hoje e amanhã diversas categorias fazem suas assembleias para decidir sobre a adesão.

É grande a possibilidade de que pilotos de avião e comissários de bordo participem também. Um saudável caos nos aeroportos seria a cereja do bolo da greve.

A realidade é avassaladora. Quando acontece o despertar coletivo, não adianta fingir que nada está acontecendo.

João Doria, por exemplo, demonstra um descolamento da realidade ainda maior do que o do relator da reforma.

O cada vez mais provável candidato da direita em 2018 disse, na última segunda-feira, “não ter dúvidas” de que a maioria da população brasileira apoia as reformas da Previdência e trabalhista (todas as pesquisas apontam exatamente o contrário). Falou que quem é contra “pensa pequeno” e fez uma patética convocação: “O povo brasileiro tem coragem. O povo que foi às ruas para pedir o impeachment, que foi às ruas levantando bandeira verde e amarela, tem que ter a coragem agora de ir para as ruas defender as reformas”.

Dória parece pensar que o mundo é feito apenas de empresários – filiados ao Lide – e de coxinhas sem noção.

Não é.

E as perspectivas eleitorais não são nada boas para quem insistir em continuar na sua realidade paralela.

***
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Boas práticas para um compartilhamento responsável nas redes sociais

Certamente, o avanço da tecnologia propiciou a popularização da internet e com ela o desenvolvimento das redes sociais, que permitem a milhares de pessoas compartilharem suas ideias e opiniões, sem restrição alguma. Um mundo livre, que percorre a linha tênue entre realidade e ficção. Um universo ainda sem lei, que facilmente pode nos levar a confundir verdade com mentira. Porém, cada vez parecido com a vida real.

Na toada do dia da internet segura, celebrado ontem (09), é de extrema importância que tenhamos consciência que o mesmo comportamento e atitudes que temos na vida real, será exigido da mesma forma na vida virtual. Isto é, o conceito de valores humanos e do que é certo e errado, deverá sempre prevaler nos dois mundos. Como também, as regras da boa convivência. Portanto, o critério no compartilhamento de textos, notícias, vídeos e fotos na internet deverá ser o mesmo que adotamos na vida real. A responsabilidade é a mesma. 

Em nome do bem estar geral e por uma internet cada vez melhor, é fundamental percebermos quando um conteúdo é danoso e não produzirá resultado benéfico nenhum pra ninguém. Ao contrário, contribui para o ambiente confuso, com o aumento do ódio e intolerância, que observamos hoje nas redes sociais. Posto que liberdade exige responsabilidade, não é difícil assumir uma atitude positiva e contribuirmos para que o ambiente seja cada vez mais prazeroso e ao mesmo tempo proveitoso.

Veja no artigo abaixo, algumas práticas recomendáveis para navegar pelas redes sociais com critério e tranquilidade sem prejudicar a si próprio e aos outros. Preservei todos os links no texto.

Pare de compartilhar conteúdos danosos – 15 práticas para abrir 2016 com o pé direito

Por Marcela Campos, no papodehomem

Imagem/reprodução
"No cansaço de fim de ano tem sempre um bocado de clima de renovação. A vontade de ser uma pessoa melhor no próximo ciclo vem junto da listinha de mudanças. Aqui no PapodeHomem, decidimos convidar diferentes autores pra escrever uma lista de 15 práticas pra começar 2016 com o pé direito - um texto por dia com uma sugestão de mudança pra uma vida mais plena no próximo ano.

Um 2015 conturbado e cheio de timelines indignadas fechou com a cereja do bolo dos conteúdos ruins: o vídeo de flagrante da traição de Fabíola.

Prometo que essa prática já estava no meu radar mental antes do episódio, já que pelo ano todo me causaram certo incômodo os posts que povoavam minhas redes sociais. Boa parte deles compartilhava ideias preconceituosas ou aprisionantes, humilhações e violência virtual, ainda que boa parte dos meus amigos compartilhassem para criticar.

Parei pra pensar sobre quantas notícias ruins e que me causavam indignação eu mesma propagava. Resolvi diminuir drasticamente essa toxicidade.

É claro que ainda é importante que falemos sobre esse tipo de conteúdo, que ela seja pautado nas mesas de bar e posto em discussão, questionamento. Mas compartilhá-los todos e exaustivamente acabava por criar um estado mental defensivo, fechado para o diálogo e o ouvir e preparado pro ataque. Pra não falar na ansiedade social.

Por essas e outras, sugiro que em 2016 nós paremos de compartilhar conteúdos danosos, por três perspectivas.

Não republique vídeos e fotos que propaguem prisões

Se você está sentindo que aqueles seus amigos politicamente corretos vão encucar com o seu share, repense. Por que eles o fariam?
Há algo nesse conteúdo que pode ofender alguém? Há algo nesse conteúdo que pode reprimir o jeito como alguém se comporta? Há algo nesse vídeo que faz graça às custas de um grupo de pessoas?
Você ficaria satisfeito por saber que alguém se sentiu mal e triste ao consumir o conteúdo que compartilhou?

Se for criticar, não propagandeie

Arriscaria dizer que as nossas principais plataformas de compartilhamento de conteúdo são as redes sociais.
Acontece que elas funcionam na base de algoritmos que beneficiam aqueles cujo conteúdo foi mais visto. Ou seja, quanto mais pessoas viram e republicaram um post, mais ele aparecerá na tela de pessoas aleatórias, mais se espalhará pela rede e mais dinheiro gerará. Só que nessa, meu amigo, seu textão ficou pra trás – e você terá contribuído para propagar o dano.

Acredite: se você viu e já escreveu textão, todo mundo já viu. Publique a crítica se a achar construtiva. E só.

Cheque a veracidade do que compartilha

Sempre que possível, confirme se o post republicado tem fundo verdadeiro em mais de uma fonte.
Muitas vezes essas correntes não chegam a ser danosas, nada mais do que irrelevantes, e só te enchem o saco no whatsapp. Só que quando há gente dizendo que epidemias foram causadas por vacinas sem respaldo científico ou que elas podem ser transmitidas para crianças e bebês indiscriminadamente, a gente começa a refletir sobre como uma atitude dessa poderia até ser ingênua, mas é só irresponsável.

Cheque fontes oficiais e os principais jornais e revistas. Eles podem errar, mas a chance é consideravelmente menor. São substancialmente mais confiáveis que seu colega no grupo da pelada de sexta.

Saiba que todas as fontes têm seus interesses, e consulte mídias que declaram diferentes visões editoriais e opiniões políticas. Cruze fatos e dados, reflita. Se precisar, questione: isso faz sentido?
Assumir a responsabilidade pelo que dizemos e, nos ambientes virtuais, republicamos, é essencial."

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terça-feira, 10 de junho de 2014

Não imagine na Copa, porque ela é uma realidade

Por Fernando Brito, no Tijolaço

Tomei um avião, hoje de manhã, do Rio para Brasilia.
Duas cidades-sede da Copa.
Tranquilidade completa.
O avião era da Azul, destes que tem TV a bordo.
Assisti, portanto, o esforço da Globo em tentar mostrar algum problema na estrutura de recepção aos estrangeiros.

Torcedora holandesa diante de sua barraca no "acampotel" em São Paulo
Nada, a não ser a greve do metrô de São Paulo, que espantou uma turista canadense.

Mas que rapidamente ficou satisfeitíssima com uma senhora, brasileira, que lhe ofereceu carona.

Durante anos você ouviu o “imagina na Copa” para figurar o desastre que seria o desempenho do Brasil como anfitrião.

Conversa fiada.

Charge do Duke - Publicada originalmente no jornal O Tempo 
Claro que pode ocorrer um problema aqui, outro ali, um assalto, coisas que se passam em qualquer parte do mundo.

Nosso país sofreu, por parte de uma mídia e uma elitezinha subdesenvolvida mentalmente, uma campanha indescritível de desmoralização.

A história dos gastos públicos é igual.

Recomendo a leitura do post de Rodrigo Vianna, onde um colunista esportivo dizia que não se justificava combater a ideia de uma Copa no Brasil com “o velho argumento de que é melhor construir escolas e hospitais é falso”.

Dizia isso, claro, nos anos 80.

A melhor história  do dia, para mim, é a da “desorganização padrão Fifa” da Seleção Inglesa, que esqueceu um jogador no hotel.

E a melhor imagem é a da torcedora holandesa, feliz da vida diante de sua barraca do “acampotel” montado para torcedores de seu país num clube de funcionários da Eletropaulo, perto da Represa de Guarapiranga, uma tradição da torcida laranja.

Barracas de plástico e camas de pinho!

Imagina na Copa!

Depois reclamam do Lula ter falado em babaquice…


Imagem: reprodução/Tijolaço
VIA

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