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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Quem é a Mossack Fonseca?

Por UNISINOS - "Mossack Fonseca, a empresa do Panamá envolvida no mais recente caso Wikileaks, não surge do nome de uma pessoa, mas de duas: Jurgen Mossack, nascido na Alemanha mas que cresceu no Panamá, e Ramón Fonseca, um político do Panamá. Juntos, fundaram a empresa em 1977, que se expandiu até à atual presença em cerca de 40 países (via escritórios de representação), com mais de 500 pessoas a trabalhar para si nos cinco continentes. A sua missão é dar apoio jurídico e ajudar a gerir fortunas.


Neste último campo está a criação de empresas em jurisdições como Malta, Holanda, Suíça, Luxemburgo, Chipre,Bahamas e Ilhas Virgens (além do próprio Panamá). Entre si, estas têm em comum o facto de serem conhecidas como paraísos fiscais, beneficiando financeiramente os investidores. E se hoje há um maior combate à evasão fiscal e à lavagem de dinheiro, nomeadamente via trocas de informações entre países, há ainda muito por fazer nesta área.

Por vezes, através da criação de sociedades veículo (uma mesma morada num paraíso fiscal pode albergar milhares de empresas cuja única função é fazer passar dinheiro), torna-se quase impossível saber quem é o seu último beneficiário. E quem não se mostra normalmente tem algo a esconder.

Os nomes de Mossack e de Fonseca já vieram mais do que uma vez para as páginas dos jornais associados a escândalos. O mais recente ligava a empresa à investigação Lava-Jato, no Brasil (país onde a empresa também está presente). Agora, há a divulgação de dados que mostram ligações a pessoas ou entidades que estão na “lista negra” dos EUA por negociarem com organizações terroristas, de tráfico de droga ou de Estados como o Irão e a Coreia do Norte.

A Mossack Fonseca, que de acordo com o The Guardian é a quarta maior no ramo de criação de empresas em territórios offshore, já forneceu uma longa resposta em sua defesa. Entre outros aspectos, defende que não permitiu e desconhece o uso de empresas suas por pessoas “com alguma ligação à Coreia do Norte, Zimbabwe, Síria, e outros países” mencionados pelos media envolvidos na divulgação dos dados.

Afastando a ideia de participação em algum tipo de atividades ilícitas, a Mossack Fonseca afirma que não gere as empresas dos clientes nem possui a custódia do seu dinheiro. E refere que já esteve ligada à criação de cerca de 300.000 empresas. “Este fato mostra que a vasta maioria dos nossos clientes usa as empresas criadas para usos legítimos”, diz. No ar, fica a ameaça de a empresa (que pertence à associação de especialistas certificados contra a lavagem de dinheiro) avançar com um processo contra quem divulgou agora as informações que estavam guardadas nos seus arquivos."
 
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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Empresário ao pai de Neymar: "coloca toda grana em paraísos fiscais"

Diante de notícias recentes sobre o envolvimento de Neymar com a Receita Federal sobre problemas de sonegação de impostos, o empresário Wagner Ribeiro, que acompanha a carreira do craque do Barcelona e da seleção brasileira desde as categorias de base, deu um conselho no mínimo curioso ao pai do jogador.
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sábado, 12 de setembro de 2015

Os “revoltados” da sonegação. R$ 150 bilhões em um só ano


Por: Fernando Brito, no TIJOLAÇO – “O Estadão dá, agora à noite, manchete sobre a “polêmica” causada (segundo o jornal) entre os advogados tributários pela tardia decisão da receita Federal de apressar a cobrança de impostos devidos por 400 grandes contribuintes e que somariam R$ 20 bilhões.
Pela média, uma dívida de R$ 50 milhões “por cabeça”, com média de três a cinco anos, com recursos já recusados.


Há dias, este Tijolaço foi um dos poucos lugares onde se noticiou a mudança no critério de fiscalização de impostos, inclusive com meu hilário exemplo pessoal, de ter tomado tempo e dinheiro do Fisco com uma autuação – que levou quatro anos para ser revista, porque errada – que somava  fantásticos seis centavos, ou 11 centavos, com multa e juros de mora.

Alegam que a Receita “atropelou” as defesas dos grandes contribuintes.

Compare o querido amiga e a distinta leitora o tratamento que tem o cidadão comum pelo “Leão” nas famosas “malhas finas”.

Sem contar que o grande contribuinte não tem a menor dificuldade de impugnar judicialmente a cobrança, coisa que para nós, mortais, é inviável, porque mesmo diante de uma cobrança que consideramos injusta, temos de pensar 100 vezes antes de decidir gastar com advogado mais do que está sendo cobrado.

Dá-se, então, um caso como o da autuação do Itaú em “apenas” R$ 18,7 bilhões em agosto de 2013, algo que chega hoje (se é que o valor divulgado refere-se à data da notícia, e não data anterior) a R$ 23,3 bilhões, corrigido pela Selic, que indexa dívidas tributárias.
Reparem a desproporção e o tamanho da sonegação fiscal – e só daquela que é “pega” – no Brasil: só no primeiro semestre deste ano foram apurados R$ 75 bilhões em fuga de impostos, quase R$ 22 bilhões a mais que um ano antes. “Apesar da crise”, é claro, que fez se reduzir, em termos reais, o recolhimento de impostos.

Deste valor, informou também o Estadão, “75% referem-se a grandes contribuintes, com receita bruta superior a R$ 150 milhões”.

Quer dizer, R$ 56 bilhões devidos por gente de alta, altíssima bufunfa no bolso.
Se apenas isso, apenas isso, se repetir no segundo semestre, temos R$ 112 bilhões, suficiente para fazer os “sonhados” 0,7% do PIB de superavit fiscal para 2016 ( R$ 43,8 bilhões) não apenas serem alcançados mas dobrados e quase triplicados.

E, como as fiscalizações estão, na maioria, ainda em curso, em meio a análise, o valor mais do que dobrará.

Ano passado, foram R$ 151 bilhões em autuações, registram os dados oficiais da Receita.
R$ 144 bilhões lançados sobre  14.298 pessoas jurídicas. E R$ 7 bilhões lançados sobre  351.534 pessoas físicas. E olhem que destes R$ 7 bilhões, quase um terço (R$ 2,1 bi) foram sobre  proprietários ou dirigentes de empresas, que deixaram de pagar sobre, principalmente, venda ou permuta de ações ou cotas de participação societária.

A sonegação – repito, a que é detectada e objeto de autuação fiscal – atinge estes valores monstruosos, mas não chama a atenção de nossa imprensa, que sai em defesa do “contribuinte”, usando a multidão de pessoas que, por erro ou desencontro numa despesa médica irrisória cai na “malha fina” como colchão para a grossa fuga de impostos que não está, de forma alguma, no pequeno contribuinte.

Um ralo que toma do dinheiro público, em uma semana, mais do que a ladroeira dos Youssefs e Paulo Roberto Costa em anos e anos de safadezas.

Sem Moro, sem “moralistas de plantão”, sem Fábio Júnior, sem Revoltados Online, sem editoriais.”


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sexta-feira, 5 de junho de 2015

HSBC irá pagar multa de R$ 134,5 milhões para encerrar investigação sobre lavagem de dinheiro

“O HSBC informou nesta quinta-feira (4) que concordou em pagar às autoridade em Genebra 40 milhões de francos suíços (43 milhões de dólares) para chegar a um acordo sobre uma investigação de lavagem de dinheiro na sua filial suíça”, segundo informação do portal Terra.

Jornal do Brasil – “O banco HSBC irá pagar multa de 40 milhões de francos suíços (cerca de R$ 134,5 milhões) às autoridades de Genebra para encerrar uma investigação sobre supostos crimes de lavagem de dinheiro que envolve a filial suíça da instituição e foi deflagrada pela Operação SwissLeaks. A informação foi dada pela própria empresa, através de nota, nesta quinta-feira (4).

HSBC-multa-lavagem de dinheiro

O comunicado diz ainda que o pagamento serve para compensar as autoridades por falhas organizacionais do passado e que o banco não será punido criminalmente. O banco afirma ainda que a investigação da promotoria identificou que nem o banco e nem seus empregados são suspeitos de nenhum crime atualmente.

Em fevereiro, foi aberta uma investigação contra a empresa por lavagem de dinheiro, e operações de busca e apreensão foram feitas em escritórios da instituição na cidade suíça. O processo foi aberto após o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos obter a lista de clientes do banco e publicar série de reportagens a respeito.

O episódio envolve depósitos totais de mais de US$ 100 bilhões, mantidos em agência do HSBC em Genebra por cerca de 106 mil clientes de 203 países, referentes aos anos de 2006 e 2007. Dados divulgados pela imprensa indicam que o Brasil é o nono país com o maior valor depositado (US$ 7 bilhões) e o quarto maior em número de clientes no HSBC: foram localizados 8.667 brasileiros com contas no banco.

Esta é a maior multa já aplicada por autoridades de Genebra, que equivale a aproximadamente 0,4% do valor do banco.”

Fonte: JB/Terra

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terça-feira, 7 de abril de 2015

Operação Zelotes: um grande escândalo de corrupção com repercussão muito pequena

Pense a sonegação de impostos como o maior dos escândalos de corrupção que um país pode sofrer. É verdade que a carga tributária brasileira, ao tempo em que alivia a classe dos menos abastados, penaliza implacavelmente o trabalhador da classe média e as pequenas e médias empresas. Este grupo é quem arca com a maior parte da fatura de arrecadação de impostos no Brasil. Por outro lado, grandes corporações empresarias, incluindo meios de comunicação, são as que menos recolhem impostos e figuram como grandes sonegadores.
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

#SwissLeaks: Quem são os brasileiros com contas secretas no HSBC?

Por Adriana Delorenzo, no portal Forum

- Investigações apontam 8,6 mil nomes do país que cometeram crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, movimentando R$ 20 bilhões na agência do banco na Suíça - Apelidado por internautas brasileiros de “Suiçalão”, o escândalo envolvendo o HSBC trouxe à tona práticas do mundo financeiro para que clientes possam ficar livres de impostos e lavar dinheiro. O “SwissLeaks” mostrou que 100 mil contas bancárias ilegais movimentaram mais de US$ 100 bilhões entre 1998 e 2007 no HSBC da Suíça. Dessas, 8.667 seriam de brasileiros. Mas quem são eles?
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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Jornal da Record - A funcionária pública condenada por sumir com processo da Globo [vídeo]

Infelizmente nos dias de hoje, ética e imparcialidade definitivamente não são valores constantemente praticados pelos grandes meios de comunicação do nosso país. Em nome da liberdade de imprensa e expressão livre do pensamento, vão se praticando atos reprováveis desprovidos de qualquer fundamento genuinamente verdadeiro.
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sábado, 13 de julho de 2013

É só negação

Sonegar, parece um verbo contido e conjugado dentro do paradigma que se tornou o cultural "jeitinho brasileiro". Burlar o fisco, tornou-se prática recorrente em nosso país. Quem pelo menos não tenta, é taxado de idiota por insistir em ser honesto. Posto que a grande maioria pensa em levar vantagem para ver se adiante, de repente fica livre de qualquer notificação oficial.
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