domingo, 2 de março de 2025
sábado, 1 de março de 2025
O bate-boca de Trump e Zelensky marca o divórcio na OTAN entre Estados Unidos e Europa
DMC: A cena na Casa Branca poderia ser apenas mais um episódio da diplomacia teatral que virou praxe na política internacional, mas a humilhação a que Donald Trump submeteu Zelensky simboliza algo muito maior. Foi o momentos em que o casamento turbulento entre Estados Unidos e Europa começou a exibir, sem disfarces, os sinais do divórcio litigioso que se aproxima.
A tensão entre Washington e Kiev não foi apenas crise pessoal entre dois líderes de extrema-direita. Ela expôs o desgaste profundo na relação entre os EUA e seus aliados europeus, um relacionamento que por décadas foi considerado inabalável. Desde a Segunda Guerra Mundial, americanos e europeus vinham operando como dois polos do mesmo império global. Agora, esse império racha, e a separação pode ser uma das maiores mudanças geopolíticas do século 21.
A Casa Branca montou o cenário perfeito para Trump sair como o grande líder que resolve a guerra da Ucrânia em 245 horas. Tudo estava armado para uma assinatura simbólica de um acordo mandrake para explorar minérios, uma aliança forçada, um jogo de cena para os noticiários. Mas Zelensky estragou a festa. Ele se recusou a seguir o script, questionou as exigências de Washington e reagiu com raiva à postura imperial de Trump.
O presidente americano já havia dado sinais de que considerava a aliança EUA-Europa um fardo. A guerra na Ucrânia se tornou um negócio ruim para os americanos, que gastam bilhões sem retorno direto, enquanto europeus tentam manter um papel de coadjuvantes relevantes. A explosão do palhaço Zelensky deixou claro que Kiev - e por extensão a Europa - já não pode mais contar com o respaldo incondicional de Washington. Putin venceu.
O divórcio da OTAN e a nova geopolítica
A OTAN foi criada como um pacto de proteção mútua contra ameaças externas, mas nos últimos anos se tornou um projeto que só beneficia um lado: a elite militar-industrial americana. Trump já percebeu isso e prefere investir em ralações mais diretas e transacionais com atores como Rússia, Israel e Arábia Saudita a manter o compromisso vago com uma Europa que não consegue se sustentar sozinha.
Se os EUA reduzirem sua presença militar no continente europeu, a União Europeia terá que escolher entre duas opções igualmente ruins:
- Assumir sua própria defesa, criando um exército europeu independente - o que custaria trilhões e exigiria um alinhamento político que o bloco simplesmente não tem.
- Aceitar uma nova realidade em que a Rússia volta a ser a principal força militar na Europa continental, obrigando países como França e Alemanha a negociar com Moscou.
Ifab muda regra para impedir 'cera' de goleiros segurando a bola na área
A IFAB (International Football Association Board), entidade responsável pelas regras do futebol, anunciou neste sábado uma importante mudança nas leis do jogo, que será adotada a partir do meio de 2025. De acordo com a organização, foi tomada uma medida para tentar diminuir a "cera" dos goleiros, que seguram a bola nas mãos para ganhar tempo durante os jogos.
Com isso, foi feita uma alteração na regra 12.2, relativa às punições dadas aos arqueiros em casos do tipo.
A partir de agora, o goleiro poderá ficar com a bola por no máximo oito segundos, e o árbitro terá que fazer um sinal com as mãos para mostrar quando faltarem cinco segundos para que ela seja solta.
Se o atleta ainda estiver em posse da redonda depois dos oito segundos, será dado um escanteio contra sua equipe.
Anteriormente, a regra mandava que, caso o arqueiro segurasse a bola por mais de seis segundos, seu time era punido com um tiro livre indireto.
Além disso, a Ifab inseriu de vez a nova regra 3.10, que diz que apenas os capitães podem reclamar com a arbitragem durante os jogos, e qualquer outro jogador que o fizer pode ser punido com cartão.
Dessa forma, qualquer liga que queira adotar a medida agora pode torná-la efetiva em suas competições.
As alterações passam a valer a partir do dia 1º de julho. No entanto, elas já estarão valendo no Mundial de Clubes da Fifa, que começa em 14 de junho.
Fonte: ESPN
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Fascistas e extrema-direita no controle das Big Techs corroem a democracia, diz Moraes
Por Patrícia Faermann, no GGN: As redes sociais estão sendo controladas por grupos "fascistas e de extrema-direita" para "corroer a democracia", disse Alexandre de Moraes, em confronto direto com as tentativas da empresa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e da plataforma Tumble entrarem com processo contra Moraes nos EUA.
Segundo o ministro, "grupos econômicos e ideologicamente fascistas, de extrema-direita" foram instrumentalizados para "corroer a democracia por dentro". "As Big techs não são enviadas de Deus", disse, na aula magna inaugural da Faculdade de Direito da USP, no histórico Largo do São Francisco, nesta segunda-feira (24).
Moraes enfrenta empresa de Trump
A fala de Moraes ocorre dias após o grupo tecnológico de Trump, Trump Media & Technology Group, e a plataforma de compartilhamento de vídeos Rumble acionarem Alexandre de Moraes em tribunal dos Estados Unidos.
Na última sexta-feira (21), o ministro da Suprema Corte brasileira ordenou a suspensão da plataforma de vídeo no Brasil até que a empresa nomeie um representante legal para responder judicialmente à legislação brasileira, acusada de propagar conteúdos ilegais e Fake News.
O caso é similar às ações do STF brasileiro contra o X do bilionário Elon Musk. Desde que o caso teve início, Musk vem usando as suas plataformas para atacar publicamente Alexandre de Moraes.
Elon Musk volta a atacar Moraes
Nesta terça (25), Musk compartilhou em suas redes sociais uma suposição de que o juiz brasileiro tenha retirado seus recursos e bens dos EUA, em meio aos processos judiciais da empresa de Trump e da Rumble.
Segundo a publicação compartilhada pelo dono do X, Moraes teria a obrigação de "comparecer pessoalmente" se for intimado na Justiça norte-americana e "se ele se recusar, corre o risco de sr julgado à revelia". Ambas informações não estão confirmadas: mesmo que tenha sido alvo das ações nos EUA, como cidadão brasileiro, Moraes não deveria precisar comparecer pessoalmente aos EUA para o processo judicial.
"Big Techs não são enviadas de Deus"
Em sua fala aos calouros no largo do São Francisco, o ministro criticou enfática e publicamente as atuações das Big Techs.
"As Big Techs não são enviadas de Deus, não são neutras. São grupos econômicos que querem dominar a economia e a política mundial, ignorando fronteiras, as soberanias nacionais, as legislações, para conseguir lucro", disse.
Ainda, enfatizou o ministro, o Brasil vive o retorno do "discurso do 'tio do churrasco', que estimula a visão de mundo preconceituosa e ressentida, de "pessoas que ficaram com rancor pela universlização de direitos e pela excessiva concentração de renda".
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