quinta-feira, 5 de abril de 2012

Caso Demóstenes Torres revela uma Cachoeira de lama

As investigações da Policia Federal na operação Monte Carlo, revelou muito mais do que a parceria criminosa do senador Demóstenes Torres com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Comprova que há uma associação perniciosa entre o poder político, o privado, e órgãos da imprensa. Todos, partícipes da corrupção que assola este país. Foram mais de 200 ligações grampeadas, que revelam a intimidade negocial promiscua existente entre Cachoeira e o diretor da sucursal de Brasília da revista Veja, Policarpo Jr. 
Se dedicarmos um pouco mais de atenção a este escabroso caso de corrupção, veremos que o personagem central da trama, Carlinhos Cachoeira, está inserido no contexto deletério, que há muito tempo compromete todo o sistema politico do Brasil. A revista Veja, defende o "empresário" deste 2004, antes mesmo do episódio do mensalão, que a própria mídia taxou como o maior escândalo já visto no país. 

Como podemos observar, agora, existia desde então uma nova "corja" mais sofisticada, com a finalidade de destruir inimigos políticos em comum, tão somente para aglutinar poder e lesar o cidadão e a pátria. Levando todos a acreditarem em falsidades e meias-verdades. Sem jamais revelar sua real intenção, levantando uma cortina de fumaça para confundir a sociedade, dissimulando uma interpretação falsa da realidade política em nosso país.         

Cachoeira, tratava das gravações clandestinas, que supriam a revista para produzir as matérias tendenciosas em manchetes sensacionalistas. Ao mesmo tempo, proclamava o senador Demóstenes como o paladino da moral e dos bons costumes. Inescrupuloso e sem piedade, o senador criticava  o governo Lula,  e continuava a sapatear em cima do Partido dos Trabalhadores (PT), ao qual pertence também a atual presidente da República, Dilma Rousseff. 

Há quem questione se a Veja se aliaria a Bin Laden pra derrubar Lula, enquanto Demóstenes, probo, no senado despistava  a opinião pública, atacando o principal inimigo do seu partido (DEM), como sendo o único protagonista de toda a sorte de sórdida corrupção. O próprio PT, maculado definitivamente por alguns de seus aloprados partidários.

Quem se reportou com muita probidade sobre este intrigante caso de corrupção, estrelado pelo "brilhante" senador, que certamente revelará muito mais, foi o deputado Brizola Neto, em seu blog. Neto, comprova este conluio entre Carlinhos Cachoeira e  o editor da Veja, Policarpo Jr.

É o momento dos desdobramentos do escândalo envolvendo o governador do Estado de Goiás, Marconi Pirillo. Que também possui ligação com o "empresário" e chegou a declarar que são mutos os políticos do Estado que mantem ou mantiveram contato com Cachoeira.

A chefe de gabinete do governador, Eliane Pinheiro, pediu demissão ao saber que a Policia Federal descobriu que ela mantinha diálogos constantes com o poderoso contraventor. Demóstenes e seu parceiro eram piores (ou melhores no mister) que  àqueles a quem a mídia em geral, chamava ou chama de "Corja". Pois agiam camuflados, sob o falso manto da moralidade e se vangloriavam como homens públicos éticos.
       
Interessante observar, que a juventude da cidade de Goiânia se mobilizou para denunciar  a cachoeira  de lama. Conforme publicado no blog do Sr. Saraiva, juiz de Direito aposentado, os jovens distribuíram cópias da edição da  Revista Carta Capital com a reportagem sobre as denúncias do envolvimento do Estado e de políticos goianos com o Sr. Carlinhos,  preso pela Policia Federal. A revista "misteriosamente" tinha desaparecido das bancas de jornais.        

Então, nós como leitores e eleitores  em busca da informação imparcial e verdadeira, como ficamos? O bom senso manda que tenhamos  um mínimo de critério diante da mídia em geral. Em se tratando da mídia brasileira, leia com moderação, altamente recomendável antes de qualquer conclusão sobre as notícias publicadas.  Nunca se sabe quando ela está a favor do bem estar geral da humanidade, ou quando atende interesses escusos. Pode haver ali, um conluio com terceiros, igualmente mal intencionados e gananciosos. O objetivo vai ficando cada vez mais claro. O acúmulo de poder para destruir o adversário político em comum, e assim levar vantagem em tudo. A grande maioria dos cidadãos no final sempre paga a conta.       

Nesse universo de ilusões e enganos há que se buscar meios alternativos de informação. E garimpar comentários sóbrios e opiniões imparciais, para que possamos formar juízo correto da realidade política do nosso país.

Veja um exemplo abaixo. O comentarista de política, Bob Fernandes da TV Gazeta, mostra o fio da meada do caso do senador Demóstenes Torres, que já pediu a renúncia para evitar a cassação do mandato.

Afinal, quando é que vão acabar com esse privilégio chamado imunidade parlamentar, que facilita a corrupção no meio político?
Pense que há vários políticos que foram eleitos bancados pela própria corrupção do setor privado. Associados à grande mídia, que se encarrega da propaganda enganosa.    




Informações e Imagem: Brasil247.


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