terça-feira, 21 de outubro de 2014

Petrobras: outros tucanos receberam proprina de esquema


O vazamento de parte da “delação premiada” do ex-diretor da Petrobras e do doleiro Alberto Youssef, presos na operação Lava Jato da Policia Federal, produziu efeitos devastadores na campanha eleitoral. Exclusivamente para a presidente Dilma Rousseff, que concorre à reeleição e também fez parte da administração da Petrobras, alvo das investigações. Vários nomes de parlamentares do partido do governo e aliados foram  revelados como recebedores de propinas do esquema de corrupção deflagrado pela PF.
Em vista disso, o cenário da disputa presidencial ganhou outros contornos, se arrefeceu principalmente do lado do oponente. Aécio Neves, que vinha batendo forte no assunto contra Dilma nos debates, ficou mais cauteloso quando apareceu o nome do presidente do PSDB, Sérgio Guerra, já falecido, como recebedor de vultosa quantia do esquema.

O assunto ainda vai dar pano pra manga. Na fase de depoimentos das testemunhas que certamente serão arroladas no processo, é que sugirão as provas dos delitos. Lembrando ainda, que parlamentares tem foro privilegiado. E até que o julgamento chegue  STF, já conheceremos quem será o presidente eleito nas eleições de 2014.

Entretanto, as denúncias parecem estar longe de acabar. Em depoimento à Justiça federal, o empresário Leonardo Meirelles, auxiliar do doleiro Alberto Youssef, revelou que além do saudoso presidente do PSDB,outros tucanos foram beneficados com o esquema de propina em contratos da Petrobras. Impedido pelo juiz Sérgio Moro de citar nomes, disse apenas que um dos parlamentares seria da mesma região de Youssef, que nasceu em Londrina, no Paraná. Abaixo, a íntegra da notícia. 


247 Em depoimento à Justiça federal, o empresário Leonardo Meirelles, auxiliar do doleiro Alberto Youssef, revelou que outros tucanos, além do ex-presidente do PSDB e senador Sérgio Guerra, que já havia sido citado, foram beneficiados com o esquema de propina em contratos da Petrobras.

Impedido pelo juiz Sérgio Moro de citar nomes de parlamentares – uma vez que o processo ocorre na primeira instância e senadores e deputados só podem ser investigados pelo STF – Meirelles deu uma dica: um dos parlamentares do PSDB é da mesma região do doleiro, que nasceu em Londrina, no Paraná.

A informação do que foi revelado no depoimento veio do advogado que defende Meirelles, Haroldo Nater, segundo reportagem da Folha de S. Paulo. De acordo com o advogado, o empresário soube desses pagamentos porque frequentava o escritório de Youssef em São Paulo. Meirelles é acusado de ter feito remessas ilegais para o doleiro.

Fonte/imagem: Paraná247


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