sábado, 5 de outubro de 2019

Dilma, que foi oficialmente "corrupta" para Janot, deixou de ser. Agora, espera as provas do Palocci

Viomundo - Não tenho nenhuma dúvida de que a Dilma não é corrupta. Ex-procurador geral da República, Rodrigo Janot, em setembro de 2019. Dilma Rouseff integrou a presente organização criminosa desde 2003, quando assumiu a convite de Lula o Ministério de Minas e Energia. Desde ali contribuiu decisivamente para que os interesses privados negociados em troca de propina pudessem ser atendidos, especialmente no âmbito da Petrobras, da qual fi presidente do Conselho de Administração entre 2003 e 2010.
Denúncia formal assinada por Rodrigo Janot contra Lula e Dilma, apresentada em setembro de 2017, acusando ambos de desviar R$ 1,48 bilhão entre 2002 e 2016, demonstrando que o papel de PGR/MPF aceita qualquer coisa.

A nova mentira do senhor Palocci* 

Dilma rechaça as insinuações contidas na delação do ex-ministro, convenientemente vazada pela Lava Jato, justamente quando as manobras ilegais e arbitrariedades estão sob escrutínio do STF. [E muito estranho, é que o vazamento da delação de Palocci surge concomitantemente à notícia de que Lula recebeu o título de cidadão honorário da cidade de Paris, e na sequência imediata acontece um depoimento de Marcelo Odebrecht, prestado nesta sexta-feira (04) na 10ª Vara Federal de Brasília, no qual o empresário desmente Palocci e afirma que a condenação do ex-presidente é injusta].            

A propósito do novo vazamento da delação do senhor Antonio Palocci, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff esclarece:

1) Não há provas que atestem a veracidade das informações prestadas pelo senhor Antonio Palocci à Polícia Federal. Ele mentiu e a imprensa continua a veicular suas acusações de maneira leviana.

2) A delação do senhor Antonio Palocci não apresenta provas ou sequer indícios de que a presidenta Dilam Rousseff teve conhecimento ou participação direta em supostas ilegalidades. Não há provas que atestem que ela sabia ou tivesse autorizado o BTG Pactual a ter acesso a quaisquer informações sigilosas no âmbito do governo federal, inclusive relativas às informações do Conselho de Política Monetária (Copom).

3) Presidentes da República jamais participaram, atuaram ou interferira, em reuniões do Copom ou do Banco Central. 

4) É lamentável que, mais uma vez, procedimentos judiciais - que correm sob segredo de Justiça - sejam vazados à imprensa. 

5) Isso ocorre justamente quando pesam indícios de abusos e irregularidades cometidas por autoridades do Judiciário. Parece que o objetivo é tirar o foco das suspeitas de abuso de autoridade e conduta ilegal dos operadores do Direito, conforme as revelações da Vaza Jato.

6) Tais "denúncias" chegam no momento em que vêm a público também revelações de abusos confirmados até pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, em seu livro de memórias.

7) Em cinco anos de Lava Jato, jamais foram apresentadas provas de que a ex-presidenta Dilma Rousseff tivesse conhecimento ou participação em malfeitos. 

8) A verdade já veio à tona. A Justiça prevalecerá. 

Assessoria de Imprensa
Dilma Rousseff 

PS do Viomundo: *Palocci produziu alguns vídeos para preencher o espaço que ficou sobrando no Jornal Nacional quando a família Marinho decidiu sonegar aos telespectadores informações sobre a Vaza Jato ou as denúncias de Gilmar Mendes sobre os bastidores podres da Força Tarefa da Lava Jato em Curitiba. O ex-ministro petista é apenas o novo boneco do Dallagnol para manter a Lava Jato em moto contínuo. Se a bicicleta parar, cai. 

[Entretanto, resta descobrir definitivamente o que é realmente verdade e o que é deslavada e deletéria mentira, contidas tanto na delação "premiada" de Palocci (submetida deliberadamente ao julgamento intempestivo da opinião pública), quanto ao que escreveu Rodrigo Janot em seu livro, que talvez em parte tenha sido apenas um delírio do ex-procurador-geral da República. Quem saberá? Vivemos momentos em que a mentira, meias verdades e as fake news, ainda permeiam de modo incontrolável nas redes sociais e na mídia em geral. Juntas, produzindo desinformação e causando muito estrago em todos os setores da sociedade. Um aglomerado pernicioso, que tem levado determinados grupos a questionar e criticar com veemência os Poderes Públicos da nação, atingindo o Poder Executivo, Legislativo e inclusive o Poder Judiciário. Um fenômeno que acontece deste que começaram as campanhas das últimas eleições presidenciais e influenciaram de forma negativa e equivocada a opinião das pessoas].  

Imagem: reprodução

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