Política: Pacheco detona 'distritão' e diz que Senado deve barrar mudanças
"Temos criatividade legislativa no Brasil de tentar mudar as regras com a bola rolando", disse. Pacheco declarou que, para se ter um sistema eleitoral mais eficiente no País, é preciso reduzir o número de partidos políticos e dar condições igualitárias de disputa.
"No Senado há tendência à manutenção do sistema proporcional, com cláusula de barreiras", afirmou.
No modelo "distritão", que já foi rejeitado duas vezes pela Câmara dos Deputados, os candidatos disputam votos em todo o Estado, que passam a ser considerados distritos, com a mesma quantidade de vagas no parlamento atual.
Com informações do Estadão.
Imagem: reprodução/Foto: Jornalistas pela Democracia
[Pacheco critica tentativa de mudar sistema eleitoral: (...) "No sistema proporcional, usado atualmente, o eleitor pode votar tanto em partidos quanto em candidatos. A Justiça Eleitoral calcula o quociente eleitoral, levando em conta somente os votos válidos e a quantidade de cadeiras em disputa em cada Estado. A partir desse quociente é feita a definição do número de vagas a que cada coligação ou partido isoladamente terá direito. Elas são ocupadas pelos mais bem votados das listas."
"Políticos contrários à ideia afirmam que o "Distritão" encarece o custo do pleito, pois o candidato faria campanha no Estado inteiro. Também argumentam que reduz a alternância de poder e atrapalha a renovação, pois a tendência é os partidos lançarem como candidatos apenas os que já têm "recall" e demonstram capacidade de atingir votação para ganhar a eleição em cada distrito. Os que possuem mandato atualmente sairiam beneficiados, por tradicionalmente terem acesso a mais recursos para bancar despesas."
(...)
"O presidente do Senado avaliou, na entrevista, que a situação entre os Poderes "não vai bem" e rebateu os ataques do presidente Jair Bolsonaro ao Judiciário. Em sua avaliação, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, fez um pronunciamento "importante" contra o chefe do Executivo, na quinta-feira (5). "Nem o presidente da República nem qualquer cidadão pode agredir a Suprema Corte do País".
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