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sábado, 9 de dezembro de 2023

Política: 'A ignorância da esquerda diante do perigo evangélico'. Por Adriano Viaro

Por Adriano Viaro, no DCM: Não raro, me pego discutindo acerca do avanço neopentecostal. Questões de ordem política e jurídica, como fascismo e lavajatismo, são tidas como mais relevantes do que as questões religiosas. Vêm e vão pesquisas, sobre a aprovação do governo, e o "item de fé" passa batido ou pouco analisado.

www.seuguara.com.br/envangélicos/política/esquerda/

Anotem: não imposta o que o governo faça ou vier a fazer, o evangélico de direita, ou extrema-direita, dirá que está ruim ou péssimo. "Mas, professor, e a comida na mesa?". Ela não influencia em absolutamente nada. Ninguém quer comida que foi posta pelo diabo ou seu representante. Ou nós admitimos que o envangelistão dita razões políticas a partir da fé - e entendemos que isso perpetua os índices de ruim ou péssimo nas pesquisas -, ou iremos soçobrar em nossas próprias tentativas de combate ao avanço neopentecostal.


Para além dos índices revelados pelo IBGE - lembrando que o recorte religioso ainda permanece com dados de 2010, ou seja, 42,2 milhões de evangélicos, o que nos leva a uma previsão de mais de 55 milhões nos resultados ainda a serem apresentados (Datafolha apresentou mais de 60 milhões) -, temos ainda a influência nas redes.


Neste ponto, os líderes evangélicos "não fascistas" ocupam as posições 9, 10 e 12, entre os 12 mais influentes no país. Estes três pastores, juntos, possuem 5 milhões de seguidores. Por outro lado, os neopentecostais, somados, possuem 113 milhões. Estamos falando de um alcance 22 vezes maior do que os progressistas. E o que fazemos com isso? Nada, afinal de contas, "a fé não é mais importante".


Deixo uma pergunta aos meus pares: quantos cultos foram acompanhados e monitorados por estes que dispensam a importância da manipulação e da doutrina evangélica na vida política de suas ovelhas? Hum? As últimas pesquisas apontaram que 54% dos evangélicos jamais votariam na esquerda.


Os demais se dividem entre os que talvez votariam e os que votariam de fato. Mas não para por aí, outra pesquisa aponta que nas últimas duas décadas o crescimento de templos evangélicos atingiu a apavorante marca de 225% ! Ou n´s acendemos o alerta ou será tarde demais. Eu, honestamente, estou cansado de tentar alertar.

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terça-feira, 1 de agosto de 2023

Para entender as disputas em torno do IBGE, por Luís Nassif

Por Luís Nassif, no GGN: A maioria das críticas a Márcio Pochmann se refere ao seu período de presidente do IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas). Lá, investiu contra dois baluartes do ultraliberalismo brasileiro: Regis Bonelli e Fábio Giambiagi. Aposentado do órgão, Bonelli mantinha sala e secretária para consultoria profissional. Funcionário do BNDES, Fábio Giambiagi foi alocado no IPEA para produzir trabalhos de interesse do mercado.

www.seuguara.com.br/IBGE/Márcio Pochmann/

Pochmann determinou que aposentados não poderiam mais continuar ocupando as dependências e o nome do instituto. Abriu a possibilidade para aposentados voltarem a integrar os quadros do IPEA, mas como funcionários efetivos. E devolveu Giambiagi ao BNDES. 

Foram medidas disciplinadoras corretas. Por outro lado, quis que as manifestações dos técnicos do IPEA, antes de serem divulgadas, passassem pela presidência. No que estava errado.


Essa investida contra a apropriação de órgãos públicos pelo marcadismo custou-lhe a inimizade eterna das mercadistas mais radicais, como Elena Landau e Miriam Leitão. 

Como especialista em indicadores sociais, Pochmann tem muito mais afinidade com o corpo técnico do IBGE do que qualquer quadro mercadista. E, desde o Bolsa Família, percebeu-se o poder dos indicadores na discussão política.


Quando o salário mínimo sofreu fortes aumentos, nos primeiros governos Lula, foi um trabalho do IPEA que permitiu saber - com base na Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílio - que mais da metade das famílias com aposentados e pensionistas, eles eram arrimos. Significava ganhos com saúde, já que os familiares poderiam comprar remédios; com educação, permitindo às crianças entrar mais cedo no mercado de trabalho; com segurança, tornando-as menos expostas ao crime organizado.


O receio dos ultraliberais foi tamanho que incumbiram um quadro, João Batista Camargo, de preparar um trabalho mostrando que o aumento do salário mínimo aumentava a propensão de jovens à vagabundagem. Trouxe um técnico do IPEA como parceiro, visando dar credibilidade ao trabalho. O técnico não quis endossar as loucuras de Camargo. Ele se limitou a colocar, no capítulo final, a "suspeita" de que aumento do SM incentiva a vagabundagem, mas não conseguiu comprovar com dados. 


No fundo, o receio desse ultraliberalismo é o IBGE avançar nos indicadores sociais, tornando-se uma âncora relevante para a consolidação de políticas sociais e de sistemas tributários progressivos.


[Clique aqui para ler mais sobre o assunto].

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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Como o mesmo Brasil que alimenta 1 bilhão ultrapassou 10 milhões de famintos 'dentro de casa'?


Por Ricardo Senra, da BBC Brasil em Londres Um dos pontos mais importantes - e menos comentados - do discurso do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU, na terça-feira (22/09), se referia à produção de alimentos. "No Brasil, apesar da crise mundial, a produção rural não parou. O homem do campo trabalhou como nunca, produziu, como sempre, alimentos para mais de 1 bilhão de pessoas. O Brasil contribuiu para que o mundo continuasse alimentado", afirmou o presidente. "Garantimos a segurança alimentar a um sexto da população mundial (...) O Brasil desponta como o maior produtor mundial de alimentos."
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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Pesquisa do IBGE revela: há 4 anos extrema pobreza e desigualdade crescem no Brasil

Por Akemi Nitahara, repórter da Agência Brasil - A leve recuperação econômica observada nos últimos dois anos no Brasil não refletiu de forma igual entre os diversos segmentos sociais. Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB - a soma de todas as riquezas produzidas no país) cresceu 1,1 % em 2017 e 2018, após as quedas de 3,5% em 2015 e 3,3% em 2016, o rendimento dos 10% mais ricos da população subiu 4,1% em 2018 e o rendimento dos 40% mais pobres caiu 0,8%, na comparação com 2017.
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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Desigualdade cai no Brasil com todas as classes sociais ficando mais pobres

Reportagem de Mariana Carneiro, enviada especial, e Lucas Vettorazzo - Rio de Janeiro (RJ) - (FolhaPress) - "A desigualdade de renda voltou a recuar no ano passado, mesmo com a economia brasileira mergulhada em uma das piores recessões da história, informou nesta sexta (25) o IBGE.


Poderia ser uma boa notícia, dado que o resultado confirma uma tendência verificada desde a última década, de redução da disparidade de renda.

Mas desta vez o feito ocorre por fatores negativos. A redução da desigualdade em 2015 ocorreu em um contexto em que todas as classes sociais ficaram mais pobres.

O rendimento mensal médio, já descontada a inflação, recuou 5,4%, de R$ 1.845 para R$ 1.746. São considerados no cálculo os valores recebidos por trabalhadores e empregadores, mas também os rendimentos de aposentados e de pessoas que vivem de rendas financeiras e de aluguéis.

É a primeira queda na renda em 11 anos. A metade mais rica dos brasileiros sofreu uma queda maior dos rendimentos quando comparada com os da metade mais pobre. Na avaliação do IBGE, isso pode ser resultado da deterioração do mercado de trabalho, que abalou o emprego formal (com carteira assinada) e o industrial -a elite dos trabalhadores.

Com isso, o índice que mede a desigualdade entre ricos e pobres, o Índice de Gini, cedeu de 0,497 para 0,491 em 2015. No Centro-Oeste e no Sudeste, as quedas foram as mais expressivas. No primeiro, de 0,507 para 0,498 e no segundo, de 0,485 para 0,477.

A avaliação corrente dos especialistas em distribuição de renda é a de que a desigualdade no país cai sistematicamente desde 2001. O aumento da renda da base da pirâmide, em velocidade superior à do topo, foi o principal motivo. Os dados de 2015 mostram que, desta vez, a base perdeu menos. "A queda da desigualdade é boa quando melhora a renda para todos.

Aqui [em 2015], caiu para todos. Está igualando todo mundo no pior. Não melhorou a situação das pessoas", afirma Maria Lúcia Vieira, gerente da pesquisa do IBGE.

QUEM PERDEU MAIS 

Quando se divide a população em décimos de renda, porém, percebe-se que os 10% mais pobres tiveram a maior perda, o que pode ser um indício de que a pobreza se intensificou.

Nesta camada da população, o rendimento médio mensal em 2015 foi de R$ 202, segundo o IBGE, bem inferior ao salário mínimo nacional -que no ano passado era R$ 788. Já os que ganham o salário mínimo se beneficiaram pelo reajuste de 8,8% do piso salarial em 2015. Foi nesta classe da distribuição onde a renda teve a menor queda em 2015: -1%. Os 10% mais ricos por sua vez tiveram uma perda de 6,6% em seus rendimentos.

O rendimento médio mensal nessa camada da população era de R$ 7.047 em 2015. A queda foi mais acentuada no 1% mais rico, cujo rendimento era de R$ 20.048, que perdeu 6,9%. A queda dos rendimentos verificada pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, foi mais intensa do que o recuo do PIB, que encolheu 3,8% no ano passado. Os 10% mais pobres se apropriaram de 1,2% dos rendimentos, repetindo a cifra do ano anterior.

Os 10% mais ricos ficaram com 40,4% dos rendimentos, ligeiro recuo ante 2014, quando abocanharam R$ 40,9% do total.

TRABALHO EM QUEDA

Os dados da Pnad foram coletados em setembro de 2015, quando a atual recessão havia completado um ano e meio. Segundo o Comitê de Datação de Ciclos da FGV, a recessão começou no segundo trimestre de 2014. O mercado de trabalho no ano passado já mostrava sinais de piora, que se intensificou neste ano. Em 2015, os desempregados superaram a marca de 10 milhões de pessoas, uma alta de 38%.

A taxa de desemprego escalou de 6,9% para 9,6%. O número de pessoas ocupadas encolheu 3,8 milhões, para 94,820 milhões. Foi a primeira queda no pessoal ocupado desde 2004, segundo o IBGE. O setor industrial foi a atividade que verificou a queda mais intensa do número de ocupados, de 8% ante o número de trabalhadores empregados em 2014. Foram eliminadas mais de 1 milhão de vagas no setor. Destas, mais da metade (523 mil) foram perdidas na Região Sudeste.

SUDESTE 

Esse enxugamento de empregos na indústria ajuda a sustentar a hipótese sobre por que a região registrou uma queda mais expressiva na desigualdade do que o resto do país.

Os pesquisadores do IBGE argumentam que os empregos industriais estão associados aos trabalhadores com melhores salários e elevado grau de formalização. E eles foram os mais abalados.

O emprego formal recuou com força, o número de trabalhadores com carteira assinada caiu 5,3%. Até os trabalhadores domésticos -normalmente um refúgio de emprego para mulheres com menor qualificação- encolheram (-2,5%). Empregadores também caíram (-4,8%). Só aumentaram os trabalhadores por conta própria (+3%), atividade que virou alternativa para muitos que saíram do emprego tradicional, e os servidores públicos estatutários e militares (+2,23%).

RENDIMENTOS 

Com a deterioração no mercado de trabalho, o rendimento das pessoas ocupadas recuou 5%, de R$ 1.950 para R$ 1.853, já descontada a inflação. Na distribuição regional do país, o rendimento dos ocupados caiu 5,4% no Sudeste, 7,2% no Norte, 5,6% no Nordeste, 3,3% no Sul e 3,5% no Centro-Oeste.

Quando se focaliza a desigualdade apenas entre os ocupados -grupo que encolheu nesta recessão –, ela também mostra declínio em 2015. O Índice de Gini recuou de 0,490 em 2014 para 0,485 em 2015, mantendo a sequência de queda verificada desde a década passada.

A desigualdade entre trabalhadores empregados caiu mais na região Sudeste, de 0,478 para 0,471. O rendimento caiu com mais intensidade entre os trabalhadores sem carteira (-5,7%), domésticas com carteira (-3,1%) e trabalhadores com carteira assinada (-2,4%)."

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Fonte: FolhaPress

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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Brasil tinha 15,1 milhões de domicílios com TV analógica em 2014

O TEMPO - "Em 15,1 milhões de domicílios o sinal analógico ainda era a única opção para assistir à programação da TV em 2014, mostra a Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio), divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (6).


O governo pretende desligar até o fim de 2018 a transmissão analógica, que será substituída pela digital. Esse processo começou com o desligamento do sinal no município de Rio Verde (GO), em março deste ano.

De acordo com o levantamento, esses 15,1 milhões de lares equivaliam a 23,1% dos domicílios com televisores no país. Essa proporção era ainda maior no ano anterior, de 28,5% (18,1 milhões).

Das cinco regiões do país, a Norte tinha a maior proporção de residências ainda dependentes exclusivamente do sinal analógico (27,7%). Essa dependência era menor na região Sudeste (21,8%).

O IBGE não tem dados mais recentes sobre a TV analógica, mas acredita-se que seu uso tenha declinado desde 2014, com campanhas do governo sobre o fim do sinal e a distribuição de conversores a famílias beneficiadas pelo Bolsa Família.

Além disso, naquele ano a TV digital crescia em alta velocidade. O número de domicílios com serviço de TV digital subiu de 19,7 milhões em 2013 para 25,9 milhões em 2014, uma avanço de 31%. Isso equivale a 39,8% das residências com televisores.

Esse proporção é ainda maior na região Sudeste: 45,7% dos lares. Já as regiões de menor penetração do sinal digital são Nordeste e Norte -30,6% e 21,1% dos domicílios não têm o sinal, respectivamente.

TV por assinatura

Além do digital, o ano foi de crescimento acelerado na TV por assinatura, que alcançou 32,1% dos domicílios do país. A presença da TV paga era maior nas áreas urbanas (35,9%) do que nas rurais (7,5%). E também maior na região Sudeste (43,6%).

Diferentemente da TV digital e por assinatura, a televisão por antena parabólica estava mais presente nas áreas rurais (78,5%). O motivo é menor presença de infraestrutura de cabos e de torres para as outras duas modalidades transmissões.

Tela plana dispara

Em 2014 existiam 106,8 milhões de televisores nos lares do país, o equivalente a uma TV para cada dois habitantes do país (eram 202 milhões em 2014), segundo dos dados da pesquisa do IBGE divulgada nesta quarta-feira.

Mais da metade desses aparelhos ainda era de tubo: 55,6 milhões, 52,1% do total.

O que chama atenção nos resultados, porém, foi o forte aumento da proporção de televisores de tela fina. Eles respondem agora por 47,9% do total, bem acima dos 38,4% em 2013. Eram 51,2 milhões de telas finas.

O forte avanço foi fruto sobretudo da Copa do Mundo, em julho de 2014. Os brasileiros compraram televisores de tela fina, com melhor resolução de imagem, para acompanhar os jogos da seleção brasil."
 
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

IBGE faz adaptações no cálculo do índice de inflação para 2012

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revisou a metodologia de cálculo da inflação para este ano. Mudanças no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para adequar aos hábitos de consumo dos brasileiros, determinaram a revisão e adaptação do rol de produtos considerados para o cálculo da inflação. A divulgação mensal do IPCA é de responsabilidade do IBGE, e serve como referência para que o Governo fixe as metas de inflação.
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sábado, 18 de junho de 2011

Mapa mundi digital - on-line

Valioso instrumento de pesquisa lançado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Você pode acessar dados oficiais das 192 nações reconhecidas pela ONU. Tais como: população, indicadores sociais, economia, redes, meio ambiente, objetivos do milênio. O site está disponível em três idiomas: português, inglês, e espanhol. Basta escolher o país desejado, clicar, e obter informações e imagens.

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