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quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Anúncio de Lewandowski para a Justiça é bem recebido no mundo jurídico

Por Luiza Calegari, no Conjur: A trajetória e o legado do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski foram elogiadas por operadores do Direito nesta quinta-feira (11/1). O anúncio foi feito pelo presidente Lula perto do meio-dia. Ele assumirá o posto no lugar de Flavio Dino, que foi aprovado para o STF. 

www.seuguara.com.br/Ricardo Lewandowski/ministro da Justiça/

O ministro Dias Toffoli não economizou elogios ao colega. "A escolha do ministro Ricardo Lewandowski para o cargo de Ministro da Justila e Segurança Pública foi muito sábia e feliz. Mais do que talhado para os desafios do cargo, ele é maior que a própria cadeira que irá ocupar, o que é raro. Isso demonstra sua generosidade, humildade e vocação de homem público voltado ao bem comum da sociedade e demonstra o seu amor ao nosso país, ao nosso Brasil. Desejo a ele toda a sorte do mundo, pois, todos os outros atributos ele os tem de sobra."


"Excelente escolha a do ministro Lewwndowski pelo seu notável saber jurídico e humanístico! Ganha o Brasil, a cidadania e o estado democrático de direito! Iluminada indicação! Nossas homenagens!", comemorou o ministro Humberto Martins, do STJ. "Desejo ao ministro Lewandowski muitas bençãos em sua missão como ministro da justiça! Sempre juntos! Deus no comando!" 


"A trajetória do ministro Lewandowski tem sido marcada por grandes méritos e sempre deixou um legado virtuoso por onde passou, a exemplo do Tribunal de Justiça de São Paulo, do Tribunal Superior Eleitoral ou da cátedra de Teoria Geral do Estado, na Faculdade de Direito da USP. Não será diferente como o Ministério da Justiça.", diz o professor Heleno Torres, colega de Lewandowski na USP. 

"O Brasil sabe que pode confiar nas suas qualidades de jurista, cuja independência e retidão de valores o fizeram um dos mais memoráveis ministros que pontificaram no Supremo Tribunal Federal. Sabemos, a pasta é árdua pelas amplas competências, mas seu vasto conhecimento e experiência darão conta de todas as demandas e incumbências com plena serenidade."


O advogado criminalista Pierpaolo Bottini também aplaudiu a indicação. "Mais do que experiência jurídica e acadêmica, Lewandowski tem densidade ideológica e a capacidade de não se deixar levar por demandas imediatas da opinião pública, atributos fundamentais para quem estará a frente de um ministério que cuida de questões tão sensíveis como a segurança pública e outras."

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[A nomeação de Lewandowski, um senhor juiz, por Luís Nassif: "Ricardo Lewandowski é o homem justo. Nunca cedeu aos dois instrumentos utilizados pela mídia para manipular os Ministros do Supremo: lisonja e ameaça. A primeira vez que conversei com ele foi bem no início do chamado "mensalão". Ele foi escrachado no Aeroporto de Congonhas, fruto do macartismo que imperava na mídia. Fiz sua defesa e recebi um telefonema emocionado dele.

Discreto, cauteloso, nas vezes que me fui visitá-lo em seu gabinete, no Supremo, pedia para deixar o celular fora a sala. Alertava que havia sistemas que permitiam colocar escutas ambientais nos celulares, mesmo desligados.


Quando terminaram as eleições de 2014, percebeu que viria uma tentativa de golpe através da análise das contas do PT e de Dilma. De fato, cada detalhe das contas - como a de incluir cortadores de papel em uma categoria distinta - era objeto de manchetes escandalosas dos jornais. Passamos, aqui no GGN, um mês denunciando as intenções do Tribunal Superior Eleitoral e do relator Gilmar Mendes.


De fato, o PSDB, partido do candidato derrotado Aécio Neves, havia solicitado a desaprovação das contas de Dilma, argumentando que as irregularidades eram graves e que poderiam ter influenciado o resultado da eleição.

Gilmar aprovou as contas com ressalvas. Acompanharam seu voto Lewandowski, Toffoli, Fux e Rosa Weber. Pela desaprovação votaram Herman Benjamin - o verdugo de Lula no Superior Tribunal de Justiça e Tarcisio Vieira de Carvalho Neto.


Até o fim de seu mandato, Lewandowski foi um defensor intransigente dos direitos sociais, manteve uma visão racional sobre empresas estatais e, depois, ajudou no desmonte dos abusos da Lava jato. Em nenhum momento, apresentou-se aos holofotes da mídia, mostrou vaidade pessoal. 

Já a saída de Ricardo Capelli, Secretário Executivo do Ministério da Justiça, é injusta mas esperada. Com sua atuação corajosa e fundamental, para enfrentar a rebelião militar, ele se tornou quase tão grande quanto um Ministro.


Que seja bem aproveitado pelo governo Lula."]

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domingo, 23 de abril de 2023

Veja quais os servidores do GSI estavam no planalto em 8 de janeiro

Por Iara Lemos e Sylvio Costa, no Congresso em Foco: Todos os dez servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que aparecem nas imagens divulgadas pela CNN são militares. O Congresso em Foco teve acesso aos nomes. Além do general Gonçalves Dias, que deixou a chefia do GSI na última quarta-feira (19), estavam no Palácio do Planalto, durante os atos de 8 de janeiro, outros sete oficiais do Exército, um sargento da Aeronáutica e um tenente-coronel da reserva do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

www.seuguara.com.br/servidores/GSI/8 de janeiro/imagens/

Os nomes foram repassados na quinta-feira (20) pelo GSI ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que conduz os inquéritos relacionados com atos golpistas. O ato aconteceu logo após assumir a chefia do GSI interinamente o jornalista e gestor público Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e ex-interventor federal na segurança em Brasília.


Ao encaminhar os nomes, o GSI pediu ao ministro Alexandre autorização para dar divulgação a pública a todas as 160 horas de gravação registradas pelas câmeras do Palácio do Planalto em 8 de janeiro. O pedido foi aceito, e o GSI deve liberar as imagens ainda neste sábado (22).

Veja os nomes dos militares que estavam no Planalto no dia em que foram invadidas as sedes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário:


General de divisão R1* Marco Edson Gonçalves Dias, que exerceu a função de ministro-chefe do GSI até 19 de abril de 2023

As imagens mostram o ex-ministro, que apesar do episódio não perdeu a confiança do presidente Lula, circulando entre os invasores, cumprimentando-os e até salas do Palácio para os golpistas saírem. O general alega que indicou o caminho para os manifestantes descerem até o segundo andar, onde estavam sendo presos pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).


General de divisão Carlos Feitosa Rodrigues, que foi o secretário de Segurança e Coordenação Presidencial até 23 de janeiro de 2023

O general tinha sido nomeado para o cargo em maio de 2021 por Jair Bolsonaro. Foi, entre 2019 e 2020, o comandante 16ª Brigada de Infantaria de Selva, com sede em Tefé, no Amazonas. 


Coronel do Exército Wanderli Baptista da Silva Júnior, diretor-adjunto do Departamento de Segurança Presidencial até 31 de março de 2023

Recebeu em 2020 o título de "Cidadão do Recife", conferido pela câmara municipal da capital de Pernambuco. Em 2055, comandou a Operação Pacajá, organizada para tentar controlar os focos de tensão no Pará após o assassinato da freira Dorothy Stang.

Coronel do Exército Alexandre Santos de Amorim, coordenador de Avaliação de Riscos, que permanece no cargo

Foi de sua autoria um relatório classificando o evento como "risco laranja".


Coronel do Exército R1 André Luiz Garcia Furtado, coordenador-geral de Segurança de Instalações, que continua no cargo

Nomeado em abril de 2020 pelo então chefe do GSI, Augusto Heleno. Entre 2009 e 2011, nas gestões de Lula e Dilma Rousseff, integrou as comitivas presidenciais.

Tenente-coronel do Exército Alex Marcos Barbosa Santos, adjunto da Coordenação-Geral de Segurança de Instalações, ainda no cargo

Está no GSI desde agosto de 2019. Antes, foi do Batalhão da Polícia do Exército em Brasília.


Tenente-coronel R1 Marcus Vinicius Brás de Camargo, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), chefe da Assessoria Parlamentar do GSI, ainda no cargo

Foi nomeado em 1º de janeiro deste ano, primeiro dia de mandato do presidente Lula. Antes, foi chefe da assessoria parlamentar do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

Major do Exército José Eduardo Natale de Paula Pereira, coordenador de Segurança de Instalações Presidenciais de Serviço no último dia 8 de janeiro, exonerado do cargo em 3 de fevereiro de 2023

Aparece nas imagens distribuindo água a invasores no Palácio do Planalto. Natale integrava a equipe de viagens do ex-presidente Jair Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão. Foi nomeado durante a gestão do general Augusto Heleno no GSI.


Capitão do Exército R1 Adilson Rodrigues da Silva, auxiliar da Coordenação-Geral de Segurança de Instalações, ainda no cargo

No GSI desde dezembro de 2021, com função técnica de apoio à seção de processos administrativos, foi lotado antes no comando de operações terrestres do Exército.

Sargento da Aeronáutica Laércio da Costa Júnior, encarregado de segurança de instalações do Palácio do Planalto, ainda no cargo

Está no GSI desde outubro de 2020. 


*R1 designa o grupo de oficiais e de militares graduados que são transferidos para a reserva - ou seja, para a inatividade - mas permanecendo sujeitos à convocação em caso de guerra.

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domingo, 5 de fevereiro de 2023

PGR denuncia mais 152 bolsonaristas por envolvimento em atos golpistas

DW/Brasil: A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou mais 152 pessoas, elevando para 653 os suspeitos de envolvimento nos atos golpistas que resultaram na invasão das sedes dos três poderes no dia 8 de janeiro. A informação foi divulgada neste sábado (04/02).
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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Fim da intervenção no Distrito Federal: "sentimento de dever cumprido", diz Cappelli

Por Patrícia Faermann, no GGN: A intervenção do governo Lula na Segurança Pública do Distrito Federal terminou, por decreto, nesta terça-feira (31). O interventor Ricardo Cappelli afirmou que retorna, a partir de amanhã, como secretário-executivo do do Ministério da Justiça.
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domingo, 22 de janeiro de 2023

General demitido já discutiu com Dino e colocou o dedo no rosto de Cappelli

Por Victor Gaspodini, em O Essencial: O agora ex-comandante do Exército, Júlio César Arruda, demitido ontem (21) por Lula, além de impedir a prisão de golpistas após o ataque terrorista em Brasília, teve duras discussões com o ministro da Justiça, Flávio Dino, e colocou o dedo na cara do interventor Ricardo Cappelli, nomeado pelo presidente.
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