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sábado, 13 de abril de 2024

O que Lula pode fazer com os desencantos e ressentimentos da classe média. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: Se o Lula acabar com a fome na última casa ainda sem comida, seus índices de aprovação não vão mudar muito. A aceitação do seu governo não depende das respostas aos programas sociais básicos para quem precisa comer. O problema é que a classe média bem alimentada decidiu que não aceita seu terceiro governo. A classe média aprova Tarcísio de Freitas mais do que Lula e aplaude a matança da polícia do bolsonarista na Baixada Santista, porque não tá nem aí.

www.seuguara.com.br/Lula/calsse média/política/

É maior o retorno político de quem autoriza a matar gente do que de quem manda matar a fome. Se melhorar a vida do povo, como vem melhorando. Se baixa a inflação, se reduzir o desemprego, não adiantará muito para Lula.

Se caçar toas as armas de bandidos fantasiados de caçadores e colecionadores, seu nível de aprovação pouco irá se alterar. Não muda nem se prender todos os grandes traficantes do país. E talvez nem se reduzir o preço da luz em 20%.


Ações e conversas propositivas não rendem mais como rendiam antes. O que rende e tem fácil assimilação é a ação destrutiva antissistema, consagrada pelo lavajatismo e aperfeiçoada pelo bolsonarismo. Vem rendendo muito agora na Argentina.

Não vai mudar nada se, depois de jogar o filé dos lucros da Petrobras para a Faria Lima, decidir atirar toda a picanha como bônus. A Faria Lima vai querer mais e pedirá os ossos da Petrobras.


Não resolve nem se conseguir mediar o fim da guerra na Ucrânia, ou se salvar os palestinos que restam em Gaza. Não adianta Lula dizer que Elon Musk nunca plantou um pé de capim no Brasil.

Só vai entender sua fala sobre capim quem já entende tudo o que está acontecendo e o que Lula tanta dizer e fazer em seu terceiro governo.

www.seuguara.com.br/Lula e a classe média/

As pesquisas que indicam aumento da desaprovação de Lula na verdade não estão captando uma percepção fora da realidade, por causa de uma distorção entre o que as pessoa vivem e, nas pesquisas, dizem viver.

As pesquisas captam a realidade vista pelo ponto de vista da classe média, essa que também contamina hoje, com seus ressentimentos e abatimentos, os sentimentos dos pobres em dúvida sobre melhoria de vida.

O Datafolha do final de março mostrou que a rejeição a Lula se acentua nesse contingente intermediário, vasto e nebuloso, porque assim é a classe média.


No segmento que ganha de dois a cinco salários mínimos (R$ 2.800 a R$ 7.000), de 19% do eleitorado, a avaliação negativa de Lula foi de 35% para 39%. Na faixa acima dessa, dos nos 12% da amostra que ganham de cinco a 10 mínimos (R$ 7 mil a 14 mil), saltou de 38% para 48%.

Bem abaixo deles, os pobres continuam com Lula, nem tanto fiéis apenas no Sul. Mas a grande imprensa e a classe média vão convencendo os pobres até de que, se não distribui lucros para os ricos que têm ações, a Petrobras agiu mal com os brasileiros.


E pobres passam achar, e acham mesmo, que a Petrobras não deve garantir gasolina barata, mas lucros para a Faria Lima e para os donos de ações da estatal na Globo.

Assim como evangélicos remediados e pobres acreditam que Israel é um país cristão e que Bolsonaro, amigo dos nazistas, é parceiro dos judeus e de Israel.


Lula pode estar sendo desaprovado por estar acertando ao reduzir pobreza, inflação e desemprego. Porque, para a classe média que o rejeita, essas melhorias favorecem mais os pobres.

E a competição com os pobres é o problema da classe média desde que o lulismo passou a ser efetivo e substantivo com os resultados dos outros três governos petistas. 


A classe média lidava bem com utopias, e assim ajudou a construir o PT. Quando se viu com perda de poder econômico e de afirmação social e percebeu, ao mesmo tempo, que as classe subalternas subiam as escadas do avião, da universidade e dos restaurantes, aí a classe média se apavorou.

O que temo, segundo as pesquisas, é um agravamento dessa percepção de que o governo não oferece melhorias. Mas melhorias para quem? 


Não há como contemplar, por maior que seja o esforço, a frustração e a queda de autoestima da classe média, essa que, como disse Paulo Guedes, viu a empregada doméstica viajando para Miami. Era, segundo ele, uma festa danada.

www.seuguara.com.br/Paulo Guedes/ex-ministro da Economia/

E ainda tem o fenômeno das igrejas. Tem a expansão da base de extrema direita no centro-oeste e no sul. E a sobrevivência, subestimada pelas esquerdas, da grande mídia hegemônica e mais articulada entre si (Folha, Globo e Estadão), para ser mais terrivelmente antilulista hoje do que foi nos governos anteriores.


Lula pode ter perdido a classe média, essa que está na origem do próprio lulismo, por não ter como lidar com seus desencantos, perda de sonhos e de perspectiva para filhos e netos. Não é a inflação da batata que atormenta a classe média.

É isso o que mostram as pesquisas. A degradação de um apoio que já existiu, mas não existe mais entre quem gostaria de ser dono de fato da Petrobras, não por causa do preço da gasolina na bomba, mas pelas ações na bolsa. 


Mais empregos, gasolina sob controle, juro baixo para a casa própria e inflação baixa já não atendem as demandas da classe média. E ela é que manda nas pesquisas e expressa junto os efeitos dos humores da grande mídia, do poder neopentecostal e agora até da influência das afrontas do gângster Elon Musk.


VIA

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sexta-feira, 15 de abril de 2022

2022 veio para acabar com nossas (supostas) certezas? Por Thomas Milz

Por Thomas Milz, no DW/Brasil: para a grande maioria da classe política alemã, a invasão russa da Ucrânia foi um choque. Acreditava-se que as relações econômicas com a Rússia evitariam conflitos desse tipo, não vistos na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Mas aconteceu, e trouxe junto graves interrupções nas cadeias de produção e distribuição. Agora temos que repensar toda a estrutura de comércio e cooperação internacional construída durante as últimas décadas.
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terça-feira, 29 de março de 2022

Devemos condenar a Rússia pela invasão da Ucrânia?, por Régis Richael Primo da Silva

Por Régis Richael Primo da Silva*: 1. Compreender, antes de julgar - A guerra é o maior fracasso da humanidade e ninguém em sã consciência pode deixar de condená-la. Não há como apoiar a destruição de vidas humanas, a separação de famílias e os dramas dos refugiados que a guerra acarreta. A operação militar russa que deu início a mais uma guerra neste século ainda tem um agravante. Ela nos traz de volta a ameaça nuclear e a sensação de impotência diante das grandes disputas geopolíticas pelo poder. E nos traz também uma pergunta incômoda: quem devemos condenar pela guerra?
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terça-feira, 22 de março de 2022

As guerras do nosso tempo servem para quê? Por Aldo Fornazieri

Por Aldo Fornazieri*: A partir da década de 1990, marcada pelo colapso da União Soviética, cresceu o número de estudos acerca do possível declínio das guerras. Essa questão vinha sendo posta em décadas anteriores, como consequência do período de paz relativa no pós-Segunda Guerra Mundial e da aversão ao risco que as duas superpotências (EUA e URSS) alimentaram durante a Guerra Fria.
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sábado, 12 de março de 2022

Destruam a nova política antes que ela destrua o Brasil (e o mundo)

Artigo de autoria de Cleber Lourenço, publicado no Congresso em Foco: 2022 começou e com ele a certeza de que o país irá testemunhar o maior embate e debate político de todos os tempos. E é claro! Há o temor de repetimos a tragédia de 2018, onde milhões de brasileiros motivados pela perversa "nova política", lotaram as casas legislativas e todo o país com o que há de pior em nossa sociedade. Em grande parte, defensores ferrenhos de coisas indefensáveis como excludente de ilicitude, tortura, milícias e outros absurdos.
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segunda-feira, 7 de março de 2022

Política: 'Xadrez do golpe que será dado nas eleições'

"Esse é o drama nacional: um país cujas principais instituições não consolidaram princípios democráticos. E, por trás de tudo, as ondas que vêm dos centros políticos internacionais, de que todo arbítrio será tolerado, e nenhuma negociação será aceita.", escreve o jornalista Luís Nassif. Leia o artigo na íntegra.
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Sardenberg, as unanimidades e a síndrome do dedo-duro, por Luis Nassif

Por Luís Nassif, no GGN: A guerra Rússia x Ucrânia está sendo didática para expor como se dá o processo de formação de consensos na mídia nacional e global, impedindo o livre fluxo de opiniões. Nem se fale de um irresponsável sem noção, como o presidente da Ucrânia, exibindo-se em entrevista coletiva, falando do seu heroísmo: "se não fosse o presidente da República, estaria na linha de frente com meus soldados".
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sábado, 5 de março de 2022

Apoiadores do MBL criticam Mamãe Falei: "Terceira via acabou"

Por Alessandro Fernandes, no DCM: Grupos de apoiadores do MBL (Movimento Brasil Livre) criticam Mamães Falei e dizem que "terceira via acabou". Os simpatizantes da organização levantaram o fato de que Lula tem chances reais de vencer a eleição, além de rechaçar as atitudes de Arthur do Val, que teve áudios [ouça abaixo] com teor sexista divulgados nas redes sociais.

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quinta-feira, 3 de março de 2022

A guerra de Putin e o futebol. Por Gerd Wenzel

Por Gerd Wenzel*: Jürgen Klopp, o aclamado técnico do Liverpool não apenas por sua reconhecida competência como técnico, mas também por se manifestar claramente sobre questões sociais e políticas sem meias-palavras, não deixou dúvidas do que pensa sobre a guerra que Putin move contra a Ucrânia.

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terça-feira, 1 de março de 2022

Economia: Guerra entre Rússia e Ucrânia pode impactar inflação e PIB no Brasil

A invasão da Ucrânia por tropas russas pode produzir impactos econômicos a mais de 10 mil quilômetros de distância. O Brasil pode sentir os efeitos do conflito por meio de pelo menos três canais: combustíveis, alimentos e câmbio. A instabilidade no Leste europeu pode não apenas impactar a inflação como pode resultar em aumentos adicionais nos juros, comprometendo o crescimento econômico para este ano ao reduzir o espaço para a melhoria dos preços e do consumo.
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sábado, 26 de fevereiro de 2022

Por que a Rússia diz combater o nazismo na Ucrânia - e qual e a verdade

No comunicado para justificar a invasão da Ucrânia, o Kremlin afirmou que o objetivo da operação era desmilitarizar e "desnazificar" o país vizinho. A mídia russa pró-governo e Vladimir Putin costumam fazer tábula rasa e associar os ucranianos de forma indistinta ao nazismo e ao fascismo. Os russos exploram um fato inegável: o nacionalismo que impulsionou os protestos de 2014, a chamada Revolução Euromaidan, que depôs um governo pró-Moscou e deu início à aproximação com o Ocidente, é ideologicamente de extrema-direita.
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Bolsonaro desautoriza Mourão sobre Ucrânia: "Não lhe compete"

Reportagem de Emilly Behnke, no Poder360: o presidente Jair Bolsonaro criticou e desautorizou nesta quinta-feira (24) o vice-presidente Hamilton Mourão por causa de sua fala sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia. O chefe do Executivo mencionou artigo da Constituição Federal e afirmou ser o único com a "competência" para falar de questões internacionais.

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Economia: Valor do Petróleo deve aumentar no Brasil com invasão da Ucrânia

A invasão da Ucrânia por tropas russas deve prejudicar a oferta de petróleo e deixar o produto mais caro, de acordo com analistas. Em consequência, o preço dos combustíveis no Brasil deve aumentar. A Rússia é o segundo maior exportador e terceiro maior produtor de petróleo global, respondendo por cerca de 12% da oferta global. As entrevistas desta matéria foram concedidas ao portal Uol.
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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Biden defende para Ucrânia os mesmos princípios que os EUA negam a Cuba há 61 anos. Por Jeferson Miola

Por Jeferson Miola, em seu blog: Em pronunciamento nesta 3ª feira [15/2], o presidente dos EUA Joe Biden disse que "não vamos sacrificar os princípios básicos de que as nações têm direito à soberania e à integridade territorial. Os países têm a liberdade de estabelecer seu próprio caminho e é correto que saibam com quem se associar". Assino embaixo.
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sexta-feira, 7 de março de 2014

Nações em crise: a estratégia do golpismo midiático

Cada crise política internacional que surge, trás com ela a utilização da estratégia do golpismo midiático. Uma tática secular comum, que consiste em simular a incapacidade dos governos em controlar o próprio país. Simular violências para produzir comoção geral. Produzir desinformação.
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O freezer de Pandora - charge do Nani 07/03/14

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terça-feira, 12 de junho de 2012

Euro 2012 - seleçao da Ucrânia estreia com vitória [video]

A seleção da Ucrânia estreou com vitória no Grupo D da Euro 2012. De virada venceu a Suécia na tarde desta Segunda em partida realizada no estádio de Olímpico de Kiev. Dois fatos curiosos cercaram o confronto. Primeiro, os dois gols de cabeça do veterano centro avante Shevchenko, ameaçado de não participar da competição. Segundo, a concretização do sonho do técnico da seleção ucraniana, Oleh Blokhin, em que o próprio Schevchenko seria o herói do jogo marcando dois gols.
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