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quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Lula com Alckmin: o Brasil vale uma missa, por Tereza Cruvinel

Por Tereza Cruvinel*: Bastou Lula admitir que está "em processo de conversa" com Alckmin", e este afirmar que está "caminhando" a ideia de sua participação como vice na chapa do petista, para começar o ranger de dentes na esquerda e na direita. Enquanto nas redes militantes petistas esconjuram a aproximação com o "neoliberal", porta-vozes da direita na mídia atacam o ex-governador, reduzindo seu gesto político a mera desejo de vingança contra João Dória.
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segunda-feira, 25 de junho de 2018

Política: 'O que a direita pode e a esquerda não pode'

Rogério Maestri, no GGN - Se alguém procurar um pouco no YouTube dentro dos diversos canais da extrema-direita, verá canais com relevância média a alta (acima de cinquenta a duzentos mil inscritos) coisas que ultrapassam a liberdade de opinião que está prevista na lei. Escutar em alto e bom tom alguém fazendo propaganda de um golpe militar com objetivo de tirar o executivo, fechar o congresso e o supremo tribunal é algo comum em vários endereços públicos.
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sábado, 9 de janeiro de 2016

O Estado de Direito e o estado de direita

Um ótimo artigo de Mauro Santayana, publicado em seu blog e replicado no site RBA - "É curiosa a situação que vive hoje o Brasil. Afinal, no Estado de Direito, você tem o direito de ir e vir, de frequentar um bar ou um restaurante, ou desembarcar sem ser incomodado em um aeroporto, independente de sua opinião.


No estado de direita, você pode ser reconhecido, insultado e eventualmente agredido, por um bando de imbecis, na saída do estabelecimento ou do avião.

No Estado de Direito, você pode cumprimentar com educação o seu vizinho no elevador, desejando-lhe um feliz ano novo.

No estado de direita, você tem grande chance de ouvir como resposta: “Tomara que em 2016 essa vaca saia da Presidência da República, ou alguma coisa aconteça com essa cadela, em nome do Senhor.”

No Estado de Direito, você pode mandar “limpar” o seu computador com antivírus quando quiser.

No estado de direita, você pode ficar preso indefinidamente por isso, até que eventualmente confesse ou invente alguma coisa que atraia o interesse do inquisidor.

No Estado de Direito, você tem direito a ampla defesa, e o trabalho dos advogados não é cerceado.

No estado de direita, quebra-se o sigilo de advogados na relação com seus clientes.
No Estado de Direito, a Lei é feita e alterada por quem foi votado para fazer isto pela população.

No estado de direita, instituições do setor público se lançam a promover uma campanha claramente política – já imaginaram a Presidência da República colhendo assinaturas na rua para aumentar os seus próprios poderes? – voltada para a aprovação de um conjunto de leis que diminui – em um país em que 40% dos presos está encarcerado sem julgamento – ainda mais as prerrogativas de defesa dos cidadãos.

No Estado de Direito, você é protegido da prisão pela presunção de inocência.

No estado de direita, inexistem, na prática, os pressupostos da prisão legal e você pode ser detido com base no “disse me disse” de terceiros; em frágeis ilações; do que “poderá” ou “poderia”, teoricamente, fazer, caso continuasse em liberdade; ou subjetivas interpretações de qualquer coisa que diga ao telefone ou escreva em um pedaço de papel – tendo tudo isso amplamente vazado, sem restrição para a “imprensa”, como forma de manipulação da opinião pública e de chantagem e de pressão.

No Estado de Direito, você pode expressar, em público, sua opinião.

No estado de direita, você tem que se preocupar se alguém está ouvindo, para não ter que matar um energúmeno em legítima defesa, ou “sair na mão”.

No Estado de Direito, os advogados se organizam, e são a vanguarda da defesa da Lei e da Constituição.

No estado de direita, eles deixam agir livremente – sem sequer interpelar judicialmente - aqueles que ameaçam a Liberdade, a República e os cidadãos.

No Estado de Direito, membros do Ministério Público e da Magistratura investigam e julgam com recato, equilíbrio, isenção e discrição.

No estado de direita, eles buscam a luz dos holofotes, aceitam prêmios e homenagens de países estrangeiros ou de empresas particulares, e recebem salários que extrapolam o limite legal permitido, percebendo quase cem vezes o que ganha um cidadão comum.

No Estado de Direito, punem-se os corruptos, não empresas que geram riquezas, tecnologia, conhecimento e postos de trabalho para a Nação.

No estado de direita, “matam-se” as empresas, paralisam-se suas obras e projetos, estrangula-se indiretamente seu crédito, se corrói até o limite o seu valor, e milhares de trabalhadores vão para o olho da rua, porque a intenção não parece ser punir o crime, mas sabotar o governo e destruir a Nação.

No Estado de Direito, é possível fazer acordos de leniência, para que companhias possam continuar trabalhando, enquanto se encontram sob investigação.
No estado de direita, isso é considerado “imoral”.

Não se pode ser leniente com empresas que pagam bilhões em impostos e empregam milhares de pessoas, mas, sim, ser mais do que leniente com bandidos contumazes e notórios, com os quais se fecha “acordos” de “delação premiada”, mesmo que eles já tenham descumprido descaradamente compromissos semelhantes feitos no passado.
No Estado de Direito, existe liberdade e diversidade de opinião e de informação.

No estado de direita, as manchetes e as capas de revista são sempre as mesmas, os temas são sempre os mesmos, a abordagem é quase sempre a mesma, o lado é sempre o mesmo, os donos são sempre os mesmos, as informações e o discurso são sempre os mesmos, assim como é sempre a mesma a parcialidade e a manipulação.

No Estado de Direito você pode ensinar História na escola do jeito que a história ocorreu.
No estado de direita, você pode ser acusado de comunista e perder o seu emprego pela terceira ou quarta vez.

No Estado de Direito você pode comemorar o fato de seu país ter as oitavas maiores reservas internacionais do planeta, e uma dívida pública que é muito menor que a dos países mais desenvolvidos do mundo.

No estado de direita você tem que dizer que o seu país está quebrado para não ser chamado de bandido ou de ladrão.

No Estado de Direito, você pode se orgulhar de que empresas nacionais conquistem obras em todos os continentes e em alguns dos maiores países do mundo, graças ao seu know-how e capacidade de realização.

No estado de direita, você deve acreditar que é preciso quebrar e destruir todas as grandes empresas de engenharia nacionais, porque as empresas estrangeiras – mesmo quando multadas e processadas por tráfico de influência e pagamento de propinas em outros países – “não praticam corrupção.”

No Estado de Direito você pode defender que os recursos naturais de seu país fiquem em mãos nacionais para financiar e promover o desenvolvimento, a prosperidade e a dignidade da população.

No estado de direita você tem de dizer que tudo tem de ser privatizado e entregue aos gringos se não quiser arrumar confusão.

No Estado de Direito, você pode defender abertamente o desenvolvimento de novos armamentos e de tecnologia para a defesa da Nação.

No estado de direita, você vai ouvir que isso é um desperdício, que o país “não tem inimigos”, que as forças armadas são “bolivarianas”, que o Brasil nunca vai ter condições de enfrentar nenhum país poderoso, que os EUA, se quiserem, invadem e ocupam isso aqui em cinco minutos, que o governo tem de investir é em saúde e educação...

No Estado de Direito, é crime insultar ou ameaçar, ou acusar, sem provas, autoridades do Estado e o Presidente da República.

No estado de direita, quem está no poder aceita, mansamente, cotidianamente, os piores insultos, adjetivos, acusações, insinuações e mentiras, esquecendo-se que tem o dever de defender a Democracia, a liturgia do cargo, aqueles que o escolheram, a Nação que representam e, teoricamente, comandam, e a Lei e a Constituição.

No Estado de Direito, você pode interpelar judicialmente quem o ameaça pela internet de morte e de tortura ou faz apologia de massacre e genocídio ou da quebra da ordem institucional e da hierarquia e da desobediência à Constituição.

No estado de direita, muita gente acha que “não vale a pena ficar debatendo com fascistas” enquanto eles acreditam, fanaticamente, que representam a maioria e continuam, dia a dia, disseminando inverdades e hipocrisia e formando opinião.

No Estado de Direito você poderia estar lendo este texto como um jogo de palavras ou uma simples digressão.

No estado de direita, no lugar de estar aqui você deveria estar defendendo o futuro da Liberdade e dos seus filhos, enfrentando, com coragem e informação, pelo menos um canalha por dia no espaço de comentários – onde a Democracia está perdendo a batalha – do IG, do Terra, do MSN, do G1, do UOL..."

VIA
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sábado, 12 de abril de 2014

FHC: “Ninguém acredita que sou de esquerda!”

Na noite de terça-feira (08), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso brincou com a plateia, repleta de intelectuais, ao dizer que tem, sim, uma visão de esquerda na política, mas que ninguém acredita.
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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Mensalão - José Dirceu, o esquerdista mais odiado pela Direita e pela mídia tradicional

A suprema Corte de justiça do país determinou a prisão imediata de 11 condenados no processo do mensalão, justamente no feriado alusivo à proclamação da República. Aprendi dos homens livres e de bons costumes, a busca incessante da verdade e olhar atentamente os dois lados da mesma moeda. Observo com desconfiança e prudência o regozijo de determinados setores da imprensa e da mídia tradicional ao noticiar com júbilo a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

O besteirol de esquerda e direita contra o leilão de Libra

Por Eduardo Guimarães* - 

"A grande maioria dos brasileiros que se informaram – ou que tentaram se informar – sobre o recente leilão do campo petrolífero de Libra terminou mais desinformada do que estava antes de empreender  tentativa de obter subsídio para formar a própria opinião. Essa maioria ficou perdida entre tantas alegações peremptórias e complexas de parte a parte.
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domingo, 21 de julho de 2013

Conversões



Por Luís Fernando Veríssimo
"Para repudiar o que era, o ex-esquerdista precisa arrasar o que era. Como está também arrasando o seu passado, a sua juventude e o tempo que perdeu em coisas como igualdade, solidariedade e a redenção da humanidade (...)
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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Sobre ser de ‘direita’ ou de ‘esquerda’, no Brasil e no mundo…

É muito comum ouvir as pessoas dizerem que religião e política não se discute. Ou melhor, a opção de cada um em relação aos dois assuntos é exclusiva e pessoal. Qualquer argumento contrário parece não ter valor algum. Some-se a eles a temática “esquerda” e “direita” e teremos o maior dilema em que uma pessoa possa se envolver.
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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ainda sobre o tema Esquerda e Direita

Vejam, caríssimos leitores, como a Internet é um mundo deveras surpreendente. Antes, devo mencionar o porque desta "brilhante" e "inédita" afirmação. Certa ocasião, em uma dessas conversas informais que acontecem em um evento qualquer, discutia-se sobre o assunto recorrente do momento. Estávamos na eminência do pleito das eleições municipais, o assunto não podia ser outro senão política. Lembro-me que em dado momento da conversa, um jovem me fez a seguinte pergunta: e o Senhor, é direitista ou esquerdista?
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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Direitista e Esquerdista

Escritor e assessor de movimentos sociais.
Nada mais parecido a um esquerdista fanático, desses que descobrem a nefasta presença do pensamento neoliberal até em mulheres que o repudiam, do que um direitista visceral, que identifica presença comunista inclusive em Chapeuzinho Vermelho.
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Esquerda e Direita

Os termos Direita e Esquerda surgiram por ocasião de um dos acontecimentos mais importantes da história da humanidade: a Revolução Francesa. Tinha como lema, "liberdade, igualdade, fraternidade", tríade que se perpetuou na própria história das instituições democráticas. Naquela época, durante a chamada Assembleia Nacional Constituinte, se discutiam questões como o direito do veto do Rei, a criação de uma República, os privilégios do Clero e da nobreza, que eram isentos do pagamento de impostos.
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