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sábado, 13 de abril de 2024

O que Lula pode fazer com os desencantos e ressentimentos da classe média. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: Se o Lula acabar com a fome na última casa ainda sem comida, seus índices de aprovação não vão mudar muito. A aceitação do seu governo não depende das respostas aos programas sociais básicos para quem precisa comer. O problema é que a classe média bem alimentada decidiu que não aceita seu terceiro governo. A classe média aprova Tarcísio de Freitas mais do que Lula e aplaude a matança da polícia do bolsonarista na Baixada Santista, porque não tá nem aí.

www.seuguara.com.br/Lula/calsse média/política/

É maior o retorno político de quem autoriza a matar gente do que de quem manda matar a fome. Se melhorar a vida do povo, como vem melhorando. Se baixa a inflação, se reduzir o desemprego, não adiantará muito para Lula.

Se caçar toas as armas de bandidos fantasiados de caçadores e colecionadores, seu nível de aprovação pouco irá se alterar. Não muda nem se prender todos os grandes traficantes do país. E talvez nem se reduzir o preço da luz em 20%.


Ações e conversas propositivas não rendem mais como rendiam antes. O que rende e tem fácil assimilação é a ação destrutiva antissistema, consagrada pelo lavajatismo e aperfeiçoada pelo bolsonarismo. Vem rendendo muito agora na Argentina.

Não vai mudar nada se, depois de jogar o filé dos lucros da Petrobras para a Faria Lima, decidir atirar toda a picanha como bônus. A Faria Lima vai querer mais e pedirá os ossos da Petrobras.


Não resolve nem se conseguir mediar o fim da guerra na Ucrânia, ou se salvar os palestinos que restam em Gaza. Não adianta Lula dizer que Elon Musk nunca plantou um pé de capim no Brasil.

Só vai entender sua fala sobre capim quem já entende tudo o que está acontecendo e o que Lula tanta dizer e fazer em seu terceiro governo.

www.seuguara.com.br/Lula e a classe média/

As pesquisas que indicam aumento da desaprovação de Lula na verdade não estão captando uma percepção fora da realidade, por causa de uma distorção entre o que as pessoa vivem e, nas pesquisas, dizem viver.

As pesquisas captam a realidade vista pelo ponto de vista da classe média, essa que também contamina hoje, com seus ressentimentos e abatimentos, os sentimentos dos pobres em dúvida sobre melhoria de vida.

O Datafolha do final de março mostrou que a rejeição a Lula se acentua nesse contingente intermediário, vasto e nebuloso, porque assim é a classe média.


No segmento que ganha de dois a cinco salários mínimos (R$ 2.800 a R$ 7.000), de 19% do eleitorado, a avaliação negativa de Lula foi de 35% para 39%. Na faixa acima dessa, dos nos 12% da amostra que ganham de cinco a 10 mínimos (R$ 7 mil a 14 mil), saltou de 38% para 48%.

Bem abaixo deles, os pobres continuam com Lula, nem tanto fiéis apenas no Sul. Mas a grande imprensa e a classe média vão convencendo os pobres até de que, se não distribui lucros para os ricos que têm ações, a Petrobras agiu mal com os brasileiros.


E pobres passam achar, e acham mesmo, que a Petrobras não deve garantir gasolina barata, mas lucros para a Faria Lima e para os donos de ações da estatal na Globo.

Assim como evangélicos remediados e pobres acreditam que Israel é um país cristão e que Bolsonaro, amigo dos nazistas, é parceiro dos judeus e de Israel.


Lula pode estar sendo desaprovado por estar acertando ao reduzir pobreza, inflação e desemprego. Porque, para a classe média que o rejeita, essas melhorias favorecem mais os pobres.

E a competição com os pobres é o problema da classe média desde que o lulismo passou a ser efetivo e substantivo com os resultados dos outros três governos petistas. 


A classe média lidava bem com utopias, e assim ajudou a construir o PT. Quando se viu com perda de poder econômico e de afirmação social e percebeu, ao mesmo tempo, que as classe subalternas subiam as escadas do avião, da universidade e dos restaurantes, aí a classe média se apavorou.

O que temo, segundo as pesquisas, é um agravamento dessa percepção de que o governo não oferece melhorias. Mas melhorias para quem? 


Não há como contemplar, por maior que seja o esforço, a frustração e a queda de autoestima da classe média, essa que, como disse Paulo Guedes, viu a empregada doméstica viajando para Miami. Era, segundo ele, uma festa danada.

www.seuguara.com.br/Paulo Guedes/ex-ministro da Economia/

E ainda tem o fenômeno das igrejas. Tem a expansão da base de extrema direita no centro-oeste e no sul. E a sobrevivência, subestimada pelas esquerdas, da grande mídia hegemônica e mais articulada entre si (Folha, Globo e Estadão), para ser mais terrivelmente antilulista hoje do que foi nos governos anteriores.


Lula pode ter perdido a classe média, essa que está na origem do próprio lulismo, por não ter como lidar com seus desencantos, perda de sonhos e de perspectiva para filhos e netos. Não é a inflação da batata que atormenta a classe média.

É isso o que mostram as pesquisas. A degradação de um apoio que já existiu, mas não existe mais entre quem gostaria de ser dono de fato da Petrobras, não por causa do preço da gasolina na bomba, mas pelas ações na bolsa. 


Mais empregos, gasolina sob controle, juro baixo para a casa própria e inflação baixa já não atendem as demandas da classe média. E ela é que manda nas pesquisas e expressa junto os efeitos dos humores da grande mídia, do poder neopentecostal e agora até da influência das afrontas do gângster Elon Musk.


VIA

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quinta-feira, 14 de março de 2024

As discussões irracionais sobre os lucros da Petrobras, por Luís Nassif

Por Luís Nassif, no GGN: Não há discussão mais irracional do que a polêmica envolvendo a Petrobras. Acusa-se o governo de intervir em uma empresa pública! Uma empresa pública, por definição, é uma empresa controlada pelo Estado. E, com tal, tem compromissos públicos. Obviamente, se é de capital aberto, tem obrigações com os acionistas, definidos pela Lei das Sociedades Anônimas e pelos estatutos da companhia.

www.seuguara.com.br/lucros da Petrobras/discussões/Luís Nassif/

Mas, respeitados esses limites, a orientação é dada pelo controlador, o governo. E a orientação é tanto mais legítima quanto mais legítimas forem as intenções do gestor em relação aos compromissos públicos da empresa.


A Petrobras é uma empresa estratégica. Fornece insumos essenciais para o funcionamento da economia. Mais que isso, é responsável por boa parcela do investimento público. Sua lógica pública é ajudar no desenvolvimento de setores da economia. Sua lógica, como empresa privada, é investir no desenvolvimento de tecnologias, na exploração de petróleo agora e na preparação para a transição energética.

É um conjunto monumental de responsabilidades em relação ao país e em relação ao seu futuro como empresa para o qual depende, essencialmente, dos seus resultados.


Há empresas privadas cujo objetivo do controlador é extrair o máximo possível de dividendos, gozar intensamente o presente e o futuro que exploda. Quando o controlador define como objetivo a ampliação dos investimentos, obviamente ele está defendendo a perpetuidade da empresa.

Uma empresa estratégica como a Petrobras, tem vários desdobramentos, dependendo da maneira como consegue resultados e como aplica seus lucros.

  1. Pode construir refinarias, reduzindo a dependência brasileira de importados e economizando divisas.
  2. Pode alavancar a construção de navios, através de suas encomendas a estaleiros nacionais, dinamizando inúmeras regiões do país.
  3. Pode incrementar a indústria de máquinas e equipamentos com suas encomendas.
  4. A construção de uma plataforma mobiliza desde indústria de máquinas equipamentos, motores, mobiliário entre outros setores.  
 
Caso o lucro seja distribuído como dividendos: 
  1. Parte vai para o governo e estará sujeito às restrições orçamentarias.
  2. Parte vai para os acionistas privados. 
É até ridículo comparar o impacto econômico das duas destinações. A primeira planta riquezas, gera emprego, estimula a economia. A segunda, ou para nas restrições orçamentárias ou serve apenas para enriquecer acionistas.


Quando um acionista adquire papéis de uma empresa pública, ele tem  em mente dois objetivos.

Tem a vantagem de ser uma empresa sem riscos, com previsibilidade, quase sempre atuando de forma monopolística. A desvantagem é que tem que cumprir funções públicas e o equilíbrio entre as duas missões cabe ao acionista controlador, o Estado.

Historicamente, ações da Petrobras - assim como as do Banco do Brasil, da Light - não eram expostas a jogadas especulativas.
Estavam em mãos de investidores conservadores, que as tratavam como uma poupança.


A imprudência do governo FHC, de abrir o capital na bolsa de Nova York, colocou a Petrobras nesse torvelinho especulativo. Aliás, os bravos procuradores da Lava Jato ajudaram a alimentar acionistas americanos nas ações coletivas contra a Petrobras; e ainda reservaram metade do dinheiro da tal Fundação para as ações coletivas internas, conduzidas pelo advogado Modesto Carvalhosa, seu parceiro político.

É hora de um mínimo de bom senso da parte da mídia, de entender a lógica de uma empresa pública de capital aberto. E de pensar minimamente no desenvolvimento brasileiro, em vez de montar lobbies para acionistas privados, em grande parte fundos estrangeiros. O que se pretende com esse terrorismo não é apenas desgastar o governo Lula. É derrubar o preço das ações da Petrobras para recompor na baixa.


                        

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sábado, 9 de março de 2024

Petrobras anuncia lucro recorde, desbanca petrolíferas estrangeiras e arruína projeto de desmonte

Por Gabriel Barbosa, em O Cafezinho: A Petrobras reportou um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões para o ano de 2023, marcando o segundo maior resultado na história da empresa. Este desempenho financeiro foi acompanhado por um Ebitda de R$ 262,2 bilhões e um fluxo de caixa operacional de R$ 215,7 bilhões, ambos também os segundos maiores já registrados pela companhia.

www.seuguara.com.br/Lula/Jean Paul Prates/Petrobras/lucro/

Os resultados foram impulsionados por recordes operacionais e uma estratégia comercial eficaz para diesel e gasolina. Com esse lucro líquido recorde, a Petrobras desbancou petrolíferas estrangeiras como a ExxonMobil, a holandesa Shell e a própria Chevron, maior empresa de petróleo dos EUA.


O economista e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Pedro Faria, destacou que a Petrobras "teve 2º maior lucro da história sem vender ativos. E guardando recursos para investir. Ganha o acionista de longo-prazo: o povo brasileiro. Perde quem queria desmontar a empresa".


Apesar de uma queda de 18% no preço internacional do petróleo (Brent) e uma redução de 23% no diferencial de preço do diesel em relação ao petróleo (craskspread) entre 2022 e 2023, a Petrobras superou desafios, aumentando a produção, elevando os investimentos, reduzindo a dívida financeira e iniciando a operação de quatro novas plataformas.

"Tudo isso com menor intensidade de emissões e mais eficiência. Por isso, celebramos as conquistas de 2023 e compartilhamos os ganhos com a sociedade brasileira", afirmou Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, em coletiva de imprensa.


Em 2023, a empresa investiu US$ 12,7 bilhões, representando um aumento de 29% em relação ao ano anterior, e pagou R$ 240 bilhões em tributos. A Petrobras também destacou seu compromisso com a sociedade através de iniciativas socioambientais e culturais.

O retorno aos acionistas foi significativamente alto, com o Total Shareholder Return atingindo 112%, um valor muito acima do observado em empresas semelhantes do setor. A empresa foi reconhecida em diversas premiações por suas contribuições à sociedade.


A dívida financeira da Petrobras foi reduzida em US$ 1,2 bilhão em 2023, mantendo-se controlada em US$ 62,6 bilhões. As operações do ano incluíram o início da produção em quatro novas plataformas, contribuindo para um aumento nos afretamentos considerados na dívida conforme norma IFRS 16.

"Os resultados financeiros de 2023 mostram que estamos construindo uma Petrobras mais ólida, mais resiliente e capaz de gerar valor a longo prazo", destacou Sérgio Caetano Leite, diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobras.


A empresa se posiciona como líder na transição energética justa no Brasil, mirando na geração de valor econômico sustentável e na criação de 280 mil empregos diretos e indiretos com os investimentos previstos para o período de 2024-2028.

Em termos operacionais, a Petrobras bateu recordes em 2023, com destaque para a produção no pré-sal e a eficiência em carbono, alinhando-se com os objetivos de redução de emissões e promovendo a sustentabilidade ambiental.

Com informações da Agência Petrobras

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domingo, 7 de janeiro de 2024

Ciro perguntou a Bolsonaro sobre mutreta envolvendo a refinaria do caso das joias

Por Julio Cesar Silva, no DCM: Neste sábado (6), o vice-presidente do PDT, Ciro Gomes, compartilhou em suas redes sociais um trecho do debate presidencial de 2022, em que questionava o ex-presidente Bolsonaro sobre a venda da refinaria Landulpho Alves, na Bahia, para um fundo dos Emirados Árabes.

www.seuguara.com.br/Ciro Gomes/Bolsonaro/refinaria/venda /joias/

No vídeo, Ciro mesclou o trecho da pergunta com uma reportagem sobre os recentes escândalos envolvendo a refinaria. Após a Controladoria-Geral da União (CGU) revelar irregularidades no processo de venda da refinaria pela Petrobras, a Policia Federal entrou em cena para examinar o relatório elaborado.

As autoridades investigam se a venda da indústria abai do preço de mercado tem relação com as joias sauditas recebidas pelo ex-presidente. À época, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, tentou vender as joias nos EUA.

www.seuguara.com.br/refinaria Landulpho Alves/Petrobras/

A RLAM foi vendida por US$ 1,65 bilhão à Mubadala Capital, subsidiária do fundo soberano Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos, em novembro de 2021. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, encaminhou a auditoria da CGU à Diretoria de Inteligência Policial, que considerará e elementos obtidos nas investigações sobre joias dadas a Bolsonaro pelos governantes dos Emirados. 


O documento elaborado pela CGU também aponta que a negociação pode ter gerado um prejuízo de mais de R$ 10 bilhões. Segundo o relatório do órgão de controle, a RLAM, rebatizada posteriormente como Mataripe, foi vendida em um cenário de "tempestade perfeita" para negociações abaixo do preço do mercado, com incerteza econômica e uma cotação internacional do petróleo em baixa. 


Confira o vídeo compartilhado por Ciro: 


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quinta-feira, 20 de julho de 2023

Lava Jato tratou em sigilo com EUA divisão de dinheiro cobrado da Petrobras

Por Jamil Chade e Leandro Demori, no Perrô/Grupo Prerrogativas:  O ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol negociou em sigilo com as autoridades norte-americanas um acordo para dividir o dinheiro que seria cobrado da Petrobras em multase penalidades por causa da corrupção. Procurado, Deltan não respondeu aos pedidos da reportagem, realizada em uma parceria entre o UOL e a newsletter A Grande Guerra. A negociação não envolveu CGU (Controladoria-Geral da União), o órgão competente por lei, para o caso.

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terça-feira, 16 de maio de 2023

Petrobras anuncia nova política de preços de combustíveis

Por Vitor Abdala, repórter da Agência Brasil: A Diretoria Executiva da Petrobras aprovou, na última segunda-feira (15), sua estratégia comercial para definição de preços de diesel e gasolina. A nova política encerra a subordinação dos valores ao preço de paridade de importação. A partir de agora, as referências de mercado serão o custo alternativo do cliente como prioridade e o valor marginal para a Petrobras.

www.seuguara.com.br/Petrobras/preços de combustíveis/
Reprodução/Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Segundo a empresa, o custo alternativo do cliente contempla alternativas de suprimento por fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos. Já o custo marginal da Petrobras se baseia no custo das diversas alternativas para a empresa, entre elas a produção, importação e exportação do produto.

As premissas, segundo nota divulgada pela empresa, são os preços competitivos por polo de venda, participação "ótima" da Petrobras no mercado, otimização dos seus ativos de refino e rentabilidade de maneira sustentável.


"Nosso modelo vai considerar a participação da Petrobras e o preço competitivo em cada mercado e região, a otimização dos nossos ativos de refino e a rentabilidade de maneira sustentável", afirmou o diretor de Logística, Comercialização e Marcados da Petrobras, Claudio Schlosser, segundo nota divulgada pela empresa. 

Os reajustes continuarão sendo feitos sem uma periodicidade definida e evitará repasses da volatilidade dos preços internacionais e do câmbio aos consumidores brasileiros.


"A precificação competitiva mantém também um patamar de preço que garante a realização de investimentos previstos no Planejamento Estratégico. A Petrobras reforça seu compromisso com a geração de valor e com a sustentabilidade financeira de longo prazo, preservando a sua atuação em equilíbrio com o mercado, ao passo que entrega aos seus clientes maior previsibilidade por meio da contenção de picos súbitos de volatilidade", diz a nota. 


As decisões sobre os preços continuam sendo subordinadas ao Grupo Executivo de Marcado e Preço, composto pelo presidente da empresa, Jean Paul Prates, pelo executivo de Logística, Comercialização e Marcados e pelo diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores.


Edição: Maria Claudia

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terça-feira, 11 de abril de 2023

Petroleiros e acionistas da Petrobras questionam privatização da SIX

Por Camila Bezerra, no GGN: Venda pelo valor pouco superior ao lucro da companhia, falta de auditoria ambiental, favorecimento a um grupo canadense. Estas são apenas algumas das irregularidades que envolvem a venda da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), localizada em São Mateus do Sul, no Paraná.

www.seuguara.com.br/Petrobras/SIX/privatização/petroleiros/

O processo de privatização da unidade da Petrobras é questionado juridicamente pela Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro) e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). 

A Anapetro anunciou, nesta segunda-feira (10), que vai encaminhar ações à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e ao Tribunal de Contas da União (TCU), para conferir irregularidades na venda da SIX para o grupo canadense Forbes & Manhattan.


Lucro

Em novembro de 2022, a unidade da Petrobras foi adquirida por US$ 41,6 milhões, o que corresponde a, aproximadamente, R$ 210 milhões. A SIX, no entanto, tem, R$ 200milhões de lucro anual.

"Além disso, o preço de venda foi menos da metade do que a SIX desembolsou, no acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), para sanar as dívidas relativas ao não recolhimento de royalties sobre as atividades de lavra do xisto durante o período entre 2002 e 2012 (R$ 540 milhões)", afirma Mario Dal Zot, presidente da Anapetro.


Crime contra o patrimônio nacional 

A venda da unidade se torna ainda mais emblemática tendo em vista que existe a recomendação da própria Petrobras para que não fossem firmados novos contratos com a Forbes & Manhattan Resources Inc., pois o banco usou informações sigilosas da petroleira indevidamente, graças à atuação de ex-funcionários da empresa.


Em vez de recusar o negócio, as entidades dizem que houve favorecimento da empreiteira Engevix e à Irati Energy, subsidiária do grupo canadense. "As denúncias são muito graves e confirmam que a venda da SIX para a empresa canadense Forbes & Manhattan Resources Inc é mais um crime cometido contra o patrimônio nacional", afirma o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.


As entidades informam ainda que a Petrobras "não realizou a auditoria ambiental compulsória; a modelagem de venda foi irregular, pois a SIX não é um ativo de exploração e produção, mas uma concessão".

"Por esse motivo, a venda não estaria de acordo como o decreto municipal número 9355; a unidade foi vendida  por valor abaixo do preço de marcado, gerando prejuízo aos próprios acionistas da Petrobras"

Informe da Anapetro

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segunda-feira, 27 de junho de 2022

Ex-presidente da Petrobras diz que seu celular tinha mensagens que incriminam Bolsonaro

Reportagem de Samuel Pancher, no Metrópoles: Durante uma discussão em um grupo de economistas, o ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco afirmou que devolveu seu celular corporativo à estatal, ao deixar o comando da empresa, com material que, segundo ele, poderia incriminar o presidente Jair Bolsonaro.
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terça-feira, 21 de junho de 2022

"Sem vomitar": Lenio Streck ironiza Bolsonaro por pedido da CPI da Petrobras

Por Victor Dias, no DCM: Neste sábado (18), o jurista Lenio Streck ironizou o presidente Jair Bolsonaro por defender a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a Petrobrás. "Brasil patético: Bolsonaro quer - pasmem - uma CPI para investigar a Petrobrás, que é parte do governo que ele chefia. Bingo.

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sábado, 18 de junho de 2022

Bolsonaro e a incrível guerra contra seus "traidores". Por Fernando Brito

Por Fernando Brito, em seu blog: Estamos assistindo a um show de hipocrisia. Jair Bolsonaro vai a uma rádio dizer que o presidente da Petrobras - que ele nomeou há apenas dois meses - que o cidadão é um "traidor do povo brasileiro" por ter aumentado o preço dos combustíveis.


www.seuguara.com.br/Bolsonaro/Petrobras/

Portanto, o almirante Bento Albuquerque, que indicou José Mauro Coelho para o cargo, traidor também deve ser.


O general Silva e Luna, que há três meses caiu do cargo pelos mesmos motivos, então, também é traidor.


Como são traidores os conselheiros que votaram ontem para que se aumentasse o preço. 

Ora, nem no sábado de Aleluia se encontra tantos Judas ao mesmo tempo.


Está claríssimo que Jair Bolsonaro armou esta sua guerra de mentirinha, onde a única coisa verdadeira é que o povo vai pagar por ela, para surgir como o "abaixador de preços", conclusão inevitável desta história, nem que seja aumentando a facada nos cofres públicos através de subsídios.


É tão primário que custa a crer haja gente que acredite que ele está, de fato, achando que foi traído.


Não e todos os personagens deste embrulho, consciente ou inconscientemente estão desempenhando o papel que Bolsonaro lhes designou. 


Só há um Judas nesta história, Jair Bolsonaro, que traiu todos os seus compromissos de regular o preço dos combustíveis e defender o controle público sobre a Petrobras.

Conta que ainda há otários o bastante para acreditarem nele.


Imagem: reprodução


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sexta-feira, 17 de junho de 2022

Petrobras aumenta gasolina em 5,2% e o diesel em 14,2%

Depois de reunião do Conselho de Administração convocada e realizada no feriado dessa quinta-feira, a Petrobras anunciou nesta sexta-feira (17) novo reajuste para os combustíveis. O aumento para as distribuidoras será de 5,2% para a gasolina e de 14,2% para o diesel. Os novos valores valem a partir deste sábado (19).
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terça-feira, 24 de maio de 2022

Indicação do novo presidente da Petrobras 'abre uma avenida para privatizar a empresa', diz Silva e Luna

O general Joaquim Silva e Luna, que foi demitido da presidência da Petrobras em abril por Jair Bolsonaro, afirmou que a escolha de Caio Paes de Andrade para comandar a empresa abre "uma avenida" para que a estatal seja privatizada.
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Presidente da Petrobras é demitido após 40 dias no cargo

Publicado por Caíque Lima, no DCM: Nesta segunda-feira (23), o Ministério de Minas e Energia anunciou a demissão do presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho. Ele deixa o cargo 40 dias após assumir e foi o terceiro presidente da estatal no governo de Jair Bolsonaro. Os dois anteriores, Roberto Castello Branco e Joaquim Silva e Luna, também foram demitidos.
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sexta-feira, 20 de maio de 2022

Caso Eletrobras, instituições sem responsabilidade, por Luis Nassif

Por Luis Nassif, no GGN: O Brasil está indefeso. Lobbies atuam em defesa de interesses de marcado, de compradores de estatais, mas não há uma instituição sequer em defesa do país. A votação do Tribunal de Contas da União (TCU), de aprovar por 7 x 1 a privatização da Eletrobras é a prova maior. Assim como a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir a venda de subsidiárias das estatais.
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sábado, 14 de maio de 2022

Sashsida o irmão perdido dos Weintraub, por Luis Nassif

Por Luis Nassif: Há muitas versões sobre a saída do Almirante Bento Albuquerque do Ministério de Minas e Energia - e a entrega da pasta a Adolfo Sachsida, o irmão perdido dos Weintraub. Seria cansativo relacionar as asneiras verbais e econômicas de Sachsida. A começar da intenção de separar o PIB privado e o público, que foi motivo de zombaria generalizada dos economistas.
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quinta-feira, 12 de maio de 2022

Bolsonaro incita o ódio à Petrobras que ele comanda. Por Fernando Brito

Por Fernando Brito, no Tijolaço: Jair Bolsonaro é um terceirizador de culpas. Quer agora atirar a culpa da inflação galopante na Petrobras que, diz ele, está "obesa" e indiferente aos sofrimentos da população. E que, por isso, deve ser privatizada a toque de caixa, ao menos no mundo da distorção mental desta gente que, com o povo sem poder comprar comida, diz que o mais importante é que todos comprem uma (ou duas, ou três) pistolas 9 mm.
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Privatização da Petrobras será prioridade do novo ministro de Minas e Energia

Por Michelle Portela, no Correio Braziliense: O novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sashsida, elencou a desestatização da Petrobras e do Pré-Sal como prioridades da pasta. Na primeira coletiva de imprensa após ser nomeado para o cargo, na noite desta quarta-feira (11/5), ele declarou que o tema estará incluso no primeiro ato que tomará à frente da pasta.
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Política de preços da Petrobras arrasa caminhoneiros em todo país

Por Gabriel Ronan e Simon Nascimento, no jornal O Tempo: Enquanto a Petrobras acumula um lucro astronômico de R$ 44,5 bilhões somente no primeiro trimestre deste ano, caminhoneiros autônomos e empresários de todo o país sofrem e estão deixando de trabalhar por não terem recursos para arcar com o óleo diesel.

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sábado, 7 de maio de 2022

Preço da gasolina tem aumento pela 4ª semana consecutiva e Bolsonaro ataca a Petrobras

Reportagem de Júlia Portela, no Metrópoles: O preço da gasolina subiu pela quarta semana consecutiva, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (06) pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Esta semana, o estado que registrou o maior preço do combustível foi Santa Catarina, chegando a R$ 8,999 o litro em Tubarão. Em contraponto, o estado com menor valor cobrado por litro foi Mato Grosso do Sul - R$ 7,890.
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segunda-feira, 14 de março de 2022

Bolsonaro quer derrubar presidente da Petrobras

Publicado por Bergson Araujo, no DCM: O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem endurecido cada vez mais suas críticas a Petrobras. Para integrantes do governo a atitude faz parte de uma estratégia para pressionar o general Joaquim Silva e Luna, o responsável por comandar a estatal. As falas de Bolsonaro apesar de não serem novas, têm aumentado desde o último reajuste no preço dos combustíveis anunciado pela empresa na última quinta (10).
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