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terça-feira, 27 de maio de 2025

Rubens Paiva defende Janja contra 'esquerda velha e conservadores'

Redação/O Cafezinho: Em artigo publicado na Folha de S. Paulo em 24 de maio de 2025, o escritor e dramaturgo Marcelo Rubens Paiva apresenta sua visão sobre a primeira-dama Janja da Silva após dois encontros com o casal presidencial. "As suspeitas de que Janja é perseguida pela ciumeira da esquerda velha e de conservadores, que não veem possibilidade de uma esposa influir nas decisões do marido, se confirmaram", afirma Paiva logo no início do texto.

www.seuguara.com.br/Janja/Rubens Paiva/

O autor relata que muitos dizem "que ela afastou Lula dos amigos, que o fez parar com hábitos antigos, como beber e fumar charutos com alguns jornalistas, das entrevistas". Porém, segundo Paiva, o próprio Lula explicou que "parou de fumar porque ficou sem ar numa viagem e que quase não bebe, pois quer viver até 110 anos". 


Durante visita ao Palácio do Planalto, Paiva presenciou momentos de intimidade entre o casal: "Janja chegou. Dividiram a mesma cadeira, diante de mim." O escritor também destaca a formação da primeira-dama: "Janja me confidenciou que, depois de estudar ciências sociais na Universidade Federal do Paraná, e MBA em gestão social, foi trabalhar na Itaipu Binacional e admitida no curso de um ano da Escola Superior de Guerra."

Esta formação, segundo o texto, foi crucial em um momento histórico: "Janja me contava como teve que, após os ataques de 8 de janeiro, implorar para o governo não assinar a GLO.'' Paiva explica que, caso autorizada, "estaria dada a ordem para os tanques irem às ruas. Seria a institucionalização do golpe militar".

Sobre a relação do casal, Paiva contrasta a imagem de Janja como "cuidadora de um velhinho" com o que testemunhou: "O que se percebe alí é um casal em plena harmonia, sintonia, saudável, feliz. Um parece adivinhar o que o outro pensa. Poe vezes, um completa a frase do outro. O que se vê ali é cumplicidade, com brilho bis olhos e amor." 


O segundo encontro ocorreu em 20 de maio, no Palácio Capanema, durante a cerimônia de entrega da Ordem do Mérito Cultural. Paiva descreve como Lula e Janja interagiram com seu filho: "Lula logo abraçou o menino e elogiou a elegância. Janja, de gozação, fez uma saudação como se ele fosse um príncipe." 

O autor menciona o papel de Janja na cultura, trabalhando ao lado da ministra Margareth Menezes para "resgatar artistas que foram massacrados pelo governo anterior". Contudo, lamenta a cobertura da imprensa: "Nas manchetes dos jornais aparecia: "Lula concede a Janja principal horaria por mérito cultural do país", quando na verdade "quem concedeu foi o Ministério da Cultura, não ele". 


Um momento significativo relatado por Paiva foi quando entregou um livro ao casal com dedicatória especial: "Discursei, contando que a dedicatória do livro que dei para eles tinha uma só palavra: 'Resistam'. Pelo visto, o amor entre eles resiste ao mau olhado dos invejosos."

Durante o evento, o autor observou a dinâmica do casal: "Lula discursou, Janja lhe dava as folhas, lia antes, checava, deu uma folha errada, ele a corrigiu e sorriu, ela sorriu para mim, como se tivesse feito uma travessura." E acrescenta: "E eram o 'gagá' Lula e a 'metida' Janja que organizavam as fotos como os homenageados, diante da confusão do cerimonial e da imprensa."


Sobre o tratamento dado à primeira-dama pela mídia, Paiva é enfático: "A má vontade com a esposa do presidente se tornou uma verruga jornalística. Se ela viaja com o marido, calculam o gasto, como se ela estivesse passeando com o maquiador." O autor ressalta que "é Janja quem se reúne com a FAO para debater iniciativas contra a fome e a pobreza."

Paiva conclui seu artigo denunciando o machismo presente nas críticas à primeira-dama: "Querem uma primeira-dama reborn, um cabide sem voz, sem ouvido, sem olhos, porque no Brasil mulher não pode ter opinião, nem se meter em conversa dos maridos." E finaliza com um a única palavra: "Resistam!".

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sábado, 27 de julho de 2024

Medalha de ouro para o perfeito idiota. Por Ricardo Noblat

Publicado originalmente por Ricardo Noblat, em seu blog: A festa de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris ainda estava pelo meio quando dois brasileiros se apresentaram para disputar a medalha de ouro na modalidade O Perfeito Idiota: o general Hamilton Mourão, o vice-presidente da República desprezado por Bolsonaro enquanto governou, e o delegado Alexandre Ramagem, incensado por Bolsonaro até quê...

www.seuguara.com.br/medalha de ouro para o perfeito idiota/Ricardo Noblat/

O delegado é mais forte candidato ao ouro do que o general, em simplório amante de cavalos. Mourão limitou-se a abrir a boca para dizer mais uma de suas besteiras, sequer merecer ganhar a medalha de bronze. Ramagem, não: esqueceu o que aprendeu na aulas de espionagem e guardou para a posteridade provas dos seus crimes. 

Para a posteridade, não: para que a Polícia Federa as encontrasse nos seus arquivos. Ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Ramagem pregou contra a lisura do processo eleitoral brasileiro e a favor de rupturas com a democracia Fez um dossiê sobre procuradores da República que investigavam Bolsonaro e seus filhos. 


O material colhido em buscas e apreensão reforçam a suspeita da Polícia Federal de que a ABIN foi usada para a propagação de notícias falsas e o questionamento por Bolsonaro do resultado das eleições de 2022. Em depoimento prestado no último dia 17, Ramagem disse não se lembrar se os textos de sua autoria foram enviados a Bolsonaro. Compreensível.  

A projeção de Ramagem deve-se a Bolsonaro e aos seus filhos que confiaram nele. Bolsonaro quis nomeá-lo Diretor-Geral da Polícia Federal, mas o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, não deixou. Com o apoio da primeira família presidencial brasileira, Ramagem elegeu-se deputado federal e é candidato a prefeito do Rio.


A família indignou-se ao saber que Ramagem não apagou os arquivos dos seus computadores. Só não rompeu publicamente com ele porque isso equivaleria a admitir que a história contada pela Polícia Federal é verdadeira. O criminoso sempre volta ao local do crime. Ramagem não precisou voltar. Carregou o local do crime a tiracolo. 


à falta do que fazer, o general Mourão escreveu no X, ex-Twitter, que a "ida de Janja à França é algo lamentável para o Brasil, que pretere seu vice-presidente e seus ministros em uma missão protocolar de representação. O Itamaraty deveria explicar como manobrou para obter as credenciais de chefe de Estado para a primeira-dama".

Assim o Itamaraty manobrou: acionou a embaixada da França em Brasília, e a do Brasil em Paris, para que obtivessem a credencial. Lula fora convidado para a abertura dos jogos. Designou Janja para representá-lo. O presidente Joe Biden, dos Estados Unidos, que não pode ou não quis ir, também designou sua mulher. Nada demais, vou Murão? Vai te catar. 

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quinta-feira, 19 de maio de 2022

Lula e Janja se casam em São Paulo; socióloga ganha espaço na pré-campanha

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 76, e a socióloga Rosângela Silva, a Janja, 55, se casaram na noite desta quarta-feira, 18, em São Paulo. Reservado a amigos e familiares mais próximos do casal, o evento deixou de fora aliados importantes do petista e interrompeu uma agenda de articulações políticas do ex-presidente junto a potenciais apoiadores de sua campanha. O petista lançou sua pré-candidatura à Presidência no último dia 7.
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