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sábado, 15 de fevereiro de 2025

STF reage a denúncias de Bolsonaro contra Moraes à OEA

Por Igor Gadelha, colunista do Metrópoles: Os ministros do STF reagiram, nos bastidores, às denúncias contra o colega Alexandre de Moraes feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à Organização dos Estados Americano (OEA). Conforme noticiou o Metrópoles, na coluna Paulo Cappelli, Bolsonaro denunciou supostas irregularidades cometidas por Moraes durante um encontro com uma comitiva da OEA na quinta-feira (13/02), em Brasília.

www.seuguara.com.br/STF/denúncias/Bolsonaro/Moraes/OEA/

A comitiva era liderada pelo advogado colombiano Pedro Vaca Villarreal, relator especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). O colegiado faz parte da OEA.

Segundo a reportagem, Bolsonaro afirmou que Moraes teria ajustado depoimentos, praticado pescaria probatória e prendido suspeitos sem que haja denúncia formalizada. O ex-presidente disse ainda ser alvo de "perseguição política".

A notícia foi muito mal recebida por Moraes e por outros ministros do STF. Segundo apurou a coluna, o próprio Moraes fez chegar à defesa de Bolsonaro que não gostou nem um pouco das acusações feitas contra ele.


Aliados de Bolsonaro também criticam

A conversa com a comitiva da OEA também foi criticada por alguns aliados políticos e até por advogados ligados a Bolsonaro. A avaliação é que os ataques a Moraes neste momento só atrapalham o ex-presidente na esfera jurídica.

Como noticiou a coluna mais cedo, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, deve denunciar Bolsonaro, nos próximos dias, em alguns inquéritos nos quais o ex-presidente foi indiciado pela Polícia Federal. 


Na avaliação do entorno político de Bolsonaro, o ex-presidente deveria ter deixado apenas seus aliados "denunciarem" Moraes para a OEA, sem se envolver pessoalmente na articulação.

O encontro de Bolsonaro com Pedro Vaca foi intermediado pelo advogado Paulo Cunha Bueno, que atua na defesa do ex-presidente nos principais processos dos quais o ex-mandatário é alvo no Supremo.

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[Bolsonaristas tem chilique com relator de Direitos Humanos da OEA: "censura"; veja vídeos: "O tiro dos bolsonaristas saiu pela culatra. Ansiosos pela visita ao Brasil do relator especial para a liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão vinculado à Organização dois Estados Americanos (OEA), para denunciarem a visão delirante sobre "Ditadura" no país, os parlamentares comandados por Jair Bolsonaro (PL) se frustraram e acusaram o representante do órgão, o advogado colombiano Pedro Vaca Villarreal, de "censura" na reunião realizada na tarde desta terça-feira (11)."

"A acusação se deu logo no início da reunião, quando representantes da OEA afirmaram que o encontro, em que os bolsonaristas prometeram denunciar a "perseguição" do Judiciário, não deveria ser gravada. Prócer do Partido Novo, Marcel Van Hattem (Novo-RS), deu início ao chilique, surtando com o anúncio da orientação da comissão, acusando os representantes da OEA de censura. 

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"Durante a reunião, o representante da OEA ainda ouviu o chororô de outras figuras proeminentes do bolsonarismo como Gustavo Gayer (PL-GO), Bia Kicis (PL-DF) e Magno Malta (PL-ES)."] 

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Leia aqui a íntegra da matéria para mais informações...

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terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Top 5 brigas do Congresso Nacional em 2024

Congresso em Foco: Câmara do Deputados foi palco de xingamentos, chutes e agressões em 2024 - como que quase todo ano. Enquanto o plenário se ocupou ao longo do ano com projetos de impacto econômico como a regulamentação da reforma tributária e o pacote fiscal, as agressões entre parlamentares ficaram nas comissões da Casa Baixa, ou mesmo nos corredores do Congresso. Veja abaixo a seleção do Congresso em Foco das cinco melhores brigas do ano entre os nossos representantes eleitos pelo voto, com os vídeos para acompanhar. 

www.seuguara.com.br/brigas/Congresso Nacional/2024/

5. Julia Zanatta (PL-SC) x deputados de direita

Um caso de "fogo amigo": a deputada Julia Zanatta (PL-SC), uma da mais oposicionistas da Câmara, revoltou-se contra os colegas da direita que votaram pela proibição de celulares nas escolas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A deputada carregou nas palavras. "Está precisando de menos bundamolismo, de menos frouxidão, para que a gente avance em pautas necessárias firmes e fortes".

O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) foi um dos que se dignou a responder: "A única coisa que eu não fui por toda a minha vida foi bunda mole. Minha história mostra isso".

 


4. Delegado Éder Mauro (PL-AM) X Rogério Corrêa (PT-MG)

O processo do deputado André Janones (Avante-MG) no Conselho de Ética da Casa deu o que falar. Na sessão do dia 5 de junho que arquivou uma representação do PL contra o deputado por suposta "rachadinha, houve uma confusão generalizada, com acusações entre parlamentares da oposição e do governo.

No meio da bagunça, o deputado Rogério Corrêa (PT-MG), que tentava apartar os envolvidos, foi agredido com um chute. Segundo ele, o autor da agressão foi o deputado Delegado Éder Mauro (PL-AM).

Rogério contou o caso por redes sociais, publicando um vídeo da gritaria entre os colegas. Veja abaixo.



3. Glauber Braga (Psol-RJ) X Kim Kataguiri (União Brasil-SP)

A troca de empurrões entre Glauber Braga (Psol-RJ) e Kim Kataguiri (União Brasil-SP) foi um desdobramento de outra altercação nos corredores da Casa. Kim foi ao deputado psolista após ele expulsar da Câmara um militante do Movimento Brasil Livre (MBL), grupo com inclinação à direita onde Kataguiri é uma das principais lideranças.

Com os deputados frente à frente, ate4nsão escalou rapidamente. No vídeo da cena, é possível ver que Braga chama Kim de "defensor do nazismo" e faz referência aos "marginais do MBL". Em seguida, os deputados trocam empurrões e precisam ser separados pela Polícia Legislativa. "Baixa a mãozinha", diz Glauber. "Vem fazer eu baixar", responde Kataguiri.



2. Glauber Braga (Psol-RJ) X Gabriel Costanaro (MBL)

E, aqui, a altercação que precedeu a discussão entre Braga e Kataguiri. A cena envolveu um nome que não é deputado, o militante Gabriel Costanaro, do MBL. Os dois trocaram ofensas e acusações. Braga falou de um suposto caso de violência doméstica envolvendo Costanaro, enquanto o militante o chama de "fraco" e faz referência à mãe do deputado: "E tua mamãe?". 

Glauber, em seguida, literalmente expulsa Costanaro da Câmara dos Deputados a chutes e empurrões. Na gravação, é possível ouvir gritos de "deputado, deixa esse mané para lá" e "eles querem isso". Glauber responde: "Mas agora vai ter isso".



1. André Janones (Avante-MG X Nikolas Ferreira (PL-MG)

Notórios desafetos, os deputados André Janomes (Avante-MG) e Nikolas Ferreira (PL-MG) só não chegaram às vias de fato no Conselho de Ética da Câmara porque forma apartados pela segurança da Câmara dos Deputados e por colegas parlamentares. Em vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver que o deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) segura Janones em uma gravata, enquanto Nikolas provoca: "Bate aqui, bate aqui". 

Alguns deputados parecem tentar conter a confusão, como Delegado Caveira (PL-PA) e Rogério Corrêa (PT-MG), parecem tentar conter a confusão. Nikolas chama o algoz para a briga: "Vamo láfora". Janones assente: "Só nós dois". O deputado Zé Trovão (PL-SC) atiça: "Bora, Janones, Só vocês dois aqui, ó. Vamo brincar, Janones".



Do lado de fora, Nikolas segue atrás de Janones. Os dois continuam trocando xingamentos. Nikolas segue dizendo: "Bate aqui". Janones chama Nikolas de "vagabundo" e "usurpador da fé". Em cero momento, Janones vira-se e é contido pelas pessoas próximas, entre elas a deputada Jack Rocha (PT-ES). Nikolas pergunta: "Tu não é o machão?".



Diferentemente do que costuma acontecer, esse conflito deu frutos: em 12 de junho, uma semana depois da briga, a Câmara aprovou o Projeto de Resolução 32/24, que permite à Mesa Diretora da Câmara suspender cautelarmente o mandato de deputados federais por até seis meses. Com isso, tronou-se possível tirar um parlamentar da atividade sem o aval prévio da Comissão de Ética da Casa.


O projeto teve o carimbo de Arthur Lira (PP-AL). "Não podemos mais continuar assistindo aos embates quase físicos que vêm ocorrendo na Casa e que desvirtuam o ambiente parlamentar, comprometem o seu caráter democrático e, principalmente, aviltam a imagem do Parlamento na sociedade brasileira", disse o presidente da Câmara. Alguns deputados, porém, alegam que o presidente usou os conflitos para concentrar mais poder na Mesa Diretora da Casa, o que abre espaço para a perseguição de opositores.

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segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Chuva de gols! Palmeiras vence o Juventude e segue firme na luta pelo título do Brasileirão 2024

O Palmeiras venceu o Juventude por 5 a 3, na partida que fechou a 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, neste domingo (20), no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS). Com a vitória, o Verdão aumentou a chance de brigar pelo título do Brasileirão 2024 somando 60 pontos. Um a menos que o líder Botafogo, que ficou no empate contra o Criciúma, em 1 a 1, levando gol nos acréscimos. O Juventude, ficou na 14ª posição na tabela, com 34 pontos. Dois a mais que o Corinthians, que volta para a zona do rebaixamento.
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terça-feira, 26 de março de 2024

Bomba! Bolsonaro se apavorou no Carnaval e se escondeu na embaixada da Hungria!

Redação/O Cafezinho: Essa é engraçada. Confiram essa reportagem do New York Times, fundamentada em gravações de vídeos que mostram Jair Bolsonaro se escondendo na embaixada da Hungria por duas noites, logo após ter seu passaporte confiscado. O ex-presidente, aparentemente, estava apavorado com a possibilidade de ser preso.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/refúgio/embaixada/Hungria/vídeos/


Bolsonaro, enfrentando investigações, se escondeu na embaixada da Hungria


Imagens de câmeras de segurança obtidas pelo The Times mostram que o ex-presidente do Brasil passou duas noites na Embaixada da Hungria em um aparente pedido de asilo.

Por Jack Nicas, Christoph Koettl, Leonardo Coelho e Paulo Motoryn, para o New York Times   

Em 8 de janeiro, a Polícia Federal do Brasil confiscou o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro e prendeu dois de seus ex-assessores sob acusações de que haviam planejado um golpe depois que Bolsonaro perdeu as eleições presidenciais de 2022.

Quatro dias depois, Bolsonaro estava na entrada da Embaixada da Hungria no Brasil, esperando para entrar, de acordo com imagens da câmera de segurança da embaixada, obtidas pelo The New York Times.


O ex-presidente pareceu ficar na embaixada durante os dois dias seguintes, mostrou a filmagem, acompanhado por dois seguranças e servido pelo embaixador húngaro e por membros da equipe. Bolsonaro, alvo de diversas investigações criminais, não pode ser preso em uma embaixada estrangeira que o acolhe, porque estão legalmente fora do alcance das autoridades nacionais.

A estadia na embaixada sugere que o ex-presidente estava a tentar alavancar a sua amizade com um colega líder de extrema direita, o primeiro-ministro Viktor Orban da Hungria, numa tentativa de escapar ao sistema de justiça brasileiro enquanto enfrenta investigações criminais no seu país.


O Times analisou imagens de três dias de quatro câmeras na Embaixada da Hungria, mostrando que Bolsonaro chegou na noite de segunda-feira, 12 de fevereiro, e partiu na tarde de quarta-feira, 14 de fevereiro.

O Times verificou as imagens comparando-as com imagens da embaixada, incluindo imagens de satélite que mostravam o carro em que Bolsonaro chegou estacionado na garagem em 13 de fevereiro.

www.seuguara.com.br/imagem/embaixada/Hungria/

Um funcionário da embaixada húngara, que falou sob condição de anonimato para discutir assuntos internos, confirmou o plano de receber Bolsonaro.

O advogado de Bolsonaro não quis comentar. A Embaixada da Hungria não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Bolsonaro e Orban mantêm um relacionamento próximo há anos, encontrando pontos em comum como dois líderes de extrema direita em nações democráticas.


Bolsonaro chamou Orbán de seu "irmão" durante uma visita à Hungria em 2022. Mais tarde naquele ano, o ministro da Relações Exteriores da Hungria perguntou a um funcionário do governo Bolsonaro se a Hungria poderia fazer alguma coisa para ajudar a reeleger Bolsonaro, de acordo com o governo brasileiro. Resumo de seus comentários. 

Em dezembro, Bolsonaro e Orbán se reuniram em Buenos Aires na posse do novo presidente de direita da Argentina, Javier Milei. Lá, Orbán chamou Bolsonaro de "herói".


Bolsonaro enfrenta o aprofundamento das investigações criminais no Brasil. Nos 15 meses desde que deixou o cargo, a sua casa foi revistada, o seu telemóvel e passaporte foram confiscados e vários dos seus aliados e antigos assessores foram presos. 

Os casos que visam Bolsonaro envolvem uma variedade de acusações, incluindo a de que ele participou de conspirações para vender joias que recebeu como presentes do Estado enquanto era presidente e falsificou seus registros de vacinação contra a Covid-19 para viajar para os Estados Unidos. A Polícia Federal do Brasil recomendou na semana passada acusações criminais contra o ex-presidente no caso envolvendo cartões falsos de vacina Covid-19, mas os promotores ainda não opinaram.


Nas acusações mais graves, a polícia disse que Bolsonaro conspirou com vários de seus principais ministros e assessores para tentar manter o poder depois de ter sido derrotado nas eleições. A policia prendeu alguns de seus principais aliados em 8 de fevereiro e invadiu as casas de outros.

Horas depois, Orbán postou uma mensagem de encorajamento para Bolsonaro, chamando- o de "um patriota honesto" e dizendo-lhe para "continuar lutando".

Em 12 de fevereiro, quatro dias depois, Bolsonaro postou um vídeo online convocando seu apoiadores para um comício em São Paulo naquele mês. "Quero me defender de todas essa acusações", disse ele no vídeo. "Até então, se Deus quiser."


Mais tarde naquele dia, ele foi à Embaixada da Hungria. Momentos antes de sua chagada, imagens de segurança mostram Miklós Halmai, embaixador do país no Brasil, andando e digitando em seu telefone. A pequena embaixada estava praticamente vazia, exceto por alguns diplomatas húngaros que lá vivem. Os funcionários locais estavam de férias porque a estadia do Sr. Bolsonaro ocorreu no meio das celebrações do Carnaval nacional do Brasil.

Às 21h34, um carro preto apareceu no portão da embaixada. Um homem saiu, eventualmente batendo palmas para chamar a atenção de alguém lá dentro. Três minutos depois, o Sr. Halmai abriu o portão e indicou onde estacionar.

Primeiro vídeo (vídeo portão, dia 12/02/2024, segunda-feira à noite):


Bolsonaro e dois homens que pareciam ser seguranças saíram do veículo. O Sr. Halmai os conduziu para dentro. Depois de conversar brevemente, os quatro homens entraram no elevador.


Segundo vídeo (vídeo dentro da garagem, dia 12/02/2024, segunda-feira à noite): 


Nas duas horas seguintes, funcionários da embaixada fizeram várias viagens em direção a uma área do edifício onde havia dois apartamentos de hóspedes, de acordo com a filmagem e com o funcionário da embaixada. Eles carregavam roupas de cama, água e outros itens, até a atividade parar por volta das 23h40. 

Terceiro vídeo (vídeo dentro do prédio da embaixada, 12/02/2024, segunda-feira à noite):


Na manhã seguinte, às 7h26, o Sr. Halmai saiu da área residencial e digitou em seu telefone. Meia hora depois, o embaixador e outro homem trouxeram uma cafeteira para a área residencial.


Quarto vídeo (vídeo garagem, dia 13/02/2024, terça-feira manhã): 


Durante o resto do dia, os funcionários húngaros percorreram o terreno da embaixada, incluindo pais com filhos. 
No início da noite, Bolsonaro passeava pelo estacionamento da embaixada com um dos seus seguranças.


Quinto vídeo (vídeo colorido, garagem, dia 13/02/2024, terça-feira à noite, 18h):


Por duas vezes, os seguranças de Bolsonaro foram embora. Perto do almoço, um guarda voltou com o que parecia ser uma pizza.

Às 20h38, um guarda voltou ao estacionamento da embaixada como outro homem no banco de trás. Carregando uma sacola, aquele homem entrou na área residencial onde Bolsonaro parecia estar hospedado. O homem saiu 38 minutos depois.

Quando o carro partiu, um homem parecido com Bolsonaro saiu da área residencial para assistir.


Quinto vídeo (vídeo preto e branco, garagem, dia 13/02/2024, terça-feira à noite, 21h):  


No dia 14 de fevereiro, os diplomatas húngaros contataram os funcionários brasileiros locais, que deveriam retornar ao trabalho no dia seguinte, instruindo-os a ficar em casa pelo resto da semana, segundo o funcionário da embaixada. Eles não explicaram o porquê, disse o funcionário.

Naquele dia, Bolsonaro é visto pela primeira vez nas imagens da câmera de segurança às 16h14, quando ele e seus dois guardas saíram da área residencial carregando duas mochilas e se dirigiram diretamente para o carro. Sr. Halmai seguiu atrás. O embaixador observou o carro partir e acenou em despedida.


Sexto vídeo (vídeo colorido, garagem, dia 14/02/2024, quarta-feira tarde):


O espectro da pena de prisão para Bolsonaro gerou amplas especulações de que ele poderia tentar fugir da justiça. Dois de seus filhos solicitaram passaportes italianos, o que levou o ministro das Relações Exteriores do país a negar publicamente que Bolsonaro, que tem herança italiana, também tenha buscado a cidadania.

Na noite anterior a deixar o cargo, Bolsonaro voou para a Flórida e ficou lá por três meses. Um dos seus mais proeminentes apoiantes, um especialista de extrema-direita chamado Allan dos Santos, conseguiu evitar a prisão no Brasil sob acusações de ter ameaçado juízes federais enquanto procurava asilo político nos Estados Unidos.

Duas semanas após a saída de Bolsonaro da embaixada - não está claro por que ele saiu - ele realizou o comício planejado em São Paulo. Observadores independentes estimaram que 185.000 apoiadores compareceram. Ono comício, Bolsonaro repetiu sua defesa de que foi vítima de perseguição política.

Ele e seus advogados argumentaram que o Supremo Tribunal Federal abusou de seu poder e interferiu nas eleições de 2022 e agora está tentando prendê-lo e a seus aliados.

Recentemente apontaram gravações de um ex-assessor de Bolsonaro, cujas confissões se tornaram fundamentais para as investigações, alegando que os investigadores têm uma narrativa predeterminada de que Bolsonaro é culpado.

Nas semanas seguintes, os problemas jurídicos de Bolsonaro pioraram. O Supremo Tribunal Federal do país divulgou documentos que mostram que os líderes do Exército e da Força Aérea do Brasil disseram à polícia que, depois de perder as eleições de 2022, Bolsonaro apresentou aos líderes militares um plano para anular os resultados. Os líderes militares disseram à policia que recusaram e alertaram o ex-presidente que poderiam prendê-lo se ele tentasse fazê-lo.

Bolsonaro disse este mês que não estava preocupado em ser preso.

"Eu poderia muito bem estar em outro país, mas decidi voltar aqui a todo custo", disse ele em evento político. "Eu não tenho medo." 

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Produção de vídeo de Natalie Reneau.

Jack Nicas é chefe da sucursal brasileira do The Times, com sede no Rio de Janeiro, onde lidera a cobertura de grande parte da América do Sul. Saiba mais sobre Jack Nicas

Christoph Koettl é jornalista de Investigações Visuais da equipe de vídeo do Times, especializado na análise de imagens de satélite, vídeos e outras evidências visuais. Ele compartilhou dois prêmios Pulitzer pela cobertura do custo civil dos ataques aéreos e de drones dos EUA e das atrocidades russas na Ucrânia. Saiba mais sobre Christoph Koettl

Jack Nicas e Leonardo Coelho reportaram do Rio de Janeiro, Christoph Koettl de Nova York e Paulo Motoryn de Brasília.

25 de março de 2024
Publicado originalmente no New York Times.

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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Bolsonaristas tentam invadir sede da PF em Brasília e queimam veículos [vídeos]

Redação Bem Paraná, com agências: Manifestantes apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir a sede da Polícia Federal em Brasília, nas noite desta segunda-feira (12). No ato, eles queimaram carros e ônibus, além de proferirem palavras contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Agentes da Polícia Federal foram acionados para conter os manifestantes. Houve confronto. Os policiais usaram balas de borracha.

www.seuguara.com.br/bolsonaristas/PF/Brasília/atos antidemocráticos/manifestação/

 O ato ocorreu depois de Moraes determinar a prisão temporária de José Acácio Serere Xavante, pela suposta prática de condutas ilícitas em atos com pautas antidemocráticas, inclusive mediante a ameaça de agressão e perseguição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


A prisão do Xavante foi pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR). "A manifestação, tem tese, criminosa e antidemocrática, revestiu-se do claro intuito de instigar a população a tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo a posse do presidente e do vice-presidente da República eleitos", registrou a PGR.

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[Cenário de guerra: bolsonaristas tentam invadir sede PF e espalham terror no centro de Brasília: "(...) Com integrantes vestidos com camiseta da Seleção Brasileira, o grupo danificou dezenas de carros que estavam estacionados nos arredores do prédio da corporação. Alguns, inclusive, chegaram a ser incendiados. Um ônibus com motorista dentro chegou a ser incendiado. Por sorte, ele conseguiu descer antes de o veículo ser totalmente consumido pelo fogo.


Alguns bolsonaristas justificaram o ato alegando que agentes da PF "prenderam injustamente um indígena". O Metrópoles apurou que seria o Cacique Tserere, um líder indígena apoiador de Bolsonaro. Bastante conhecido entre aqueles que estão há dias no QG do Exército pedindo intervenção militar, ele faz os discursos mais inflamados contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre der Moraes.

Vídeos mostram alguns dos manifestantes armados com pedações de paus correndo em direção à sede da Polícia Federal. Um homem dizia que ônibus com mais bolsonaristas chegariam para reforçar o ato antidemocrático. Um deles, muito exaltado, gritava; "Eu posso morrer aqui hoje, não tem problema, não"". 










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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Assista aos vídeos do segundo depoimento de Lula ao juiz Sérgio Moro, na Operação Lava Jato

A Justiça Federal divulgou na tarde desta quarta-feira (13), os vídeos do segundo depoimento do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, prestado ao juiz Sérgio Moro no âmbito da Operação Lava Jato. Lula é acusado de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo recebimento de propinas da Construtora Odebrecht. Assista aos vídeos.

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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Por dentro das manifestações contra o aumento das passagens de ônibus em São Paulo

Manifestações contra o aumento do valor da passagens do transporte coletivo voltaram com mais intensidade nesta Quinta (13). Não só em São Paulo, mas também no Rio de Janeiro e Porto Alegre. Na capital paulista um clima de terror foi estabelecido. A Polícia reprimiu o protesto com bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e balas de borracha.
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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Três comerciais com dúbia interpretação

O primeiro mostra uma bela jovem operando seu mais novo aparelho de TV, do alto da janela de seu apartamento com uma grande janela aberta para a rua. É o  novo Smart TV da Samsung com controle remoto sensorial, com simples gestos com as mãos. Esse pode ser que a maioria tenha visto. O interessante no video é a reação das pessoas que assistem de longe. O segundo, mostra como poderia ser os bastidores de uma fábrica de suco de laranjas. Todos os personagens são lindas modelos.
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