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terça-feira, 2 de setembro de 2025

Vídeo: Deputada bolsonarista e senadora do PDT batem boca e se encaram na CPI do INSS

Por Jessica Alexandrino, no DCM: A sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do INSS, realizada nesta segunda-feira (2), foi marcada por um bate-boca entre a deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e a senadora Leila Barros (PDT-DF). Após a votação de pedidos de prisão preventiva de investigados, a bolsonarista comemorou o resultado, o que levou a outra parlamentar a rebater que a base também havia apoiado a decisão. 

www.seuguara.com.br/vídeo/bate-boca/CPMI do INSS/

A discussão evoluiu para troca de acusações e as duas chegaram a se levantar e se encarar no plenário. Colegas intervieram para evitar que a situação se agravasse. A cena ocorreu após a aprovação de um dos principais requerimentos da sessão, relacionado à operação Sem Desconto.



A medida aprovada prevê o encaminhamento de peidos de prisão preventiva à Polícia Federal, responsável pela investigação. Para ser cumprida, a decisão precisa ainda da autorização da Justiça. O foco da operação é um esquema de fraudes em descontos indevidos que pode ter desviado bilhões de reais de aposentados e pensionistas do INSS.


O advogado Eli Cohen, um dos primeiros a denunciar as irregularidades, foi ouvido durante a sessão. A proposta inicial do relator era votar os pedidos ao final das perguntas dos parlamentares, mas o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG0, antecipou a votação após os primeiros questionamentos.

Durante a leitura dos nomes, parlamentares da base protestaram porque o relator não incluiu Ahmed Mohamad Oliveira Andrade, ex-ministro da Previdência e ex-presidente do INSS, conhecido anteriormente como José Carlos Oliveira.


A CPMI do INSS foi instaurada para apurar denúncias de fraudes contra beneficiários e tem contado com a atuação conjunta de deputados e senadores. As discussões sobre as prisões preventivas indicam que os desdobramentos da Operação Sem Desconto devem seguir em destaque nas próximas sessões.

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quarta-feira, 27 de agosto de 2025

CPMI do INSS: Paulo Pimenta defende foco em "quem roubou o dinheiro"

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) defendeu, nesta quarta-feira (27/8), que o foco da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS seja a responsabilização dos envolvidos no esquema bilionário de descontos indevidos na folha de pagamento de aposentados e pensionistas.

www.seuguara.com.br/Paulo Pimenta/CPMI do INSS/

"Nós não vamos passar a mão na cabeça de ninguém. Se for servidor de carreira, do INSS, da CGU, da Dataprev, do Ministério da Previdência, cargo de chefia, não importa. Quem meteu a mão nos direitos dos aposentados e das aposentadas vai responder por esse crime", disse Pimenta, em entrevista exclusiva ao Acorda, Metrópoles


Veja a entrevista na íntegra:




O deputado foi escalado para coordenar a base governista na CPMI. De acordo com ele, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não teme as investigações.

"Nós estamos absolutamente tranquilos. Temos a certeza que ao final desse  trabalho, dessa investigação, não vai restar dúvidas que este é um esquema criminoso, bilionário, montado dentro do INSS, montado dentro da Previdência durante o governo do presidente Bolsonaro", declarou. 

O colegiado deu início oficialmente aos trabalhos nessa terça-feira (26/8), quando os deputados e senadores se reuniram para aprovar o plano de trabalho da comissão e também alguns requerimentos de convocações.


Na semana passada, o governo teve um revés na Comissão depois de uma articulação da oposição para eleger um presidente diferente do esperado pelo governo. O resultado foi a escolha do senador Carlos Viana (Podemos-MG) para presidir o colegiado e do deputado Alfredo Gaspar (União-AL) como relator. O governo defendia outros nomes. 

A CPMI aprovou o convite para ouvir ministros da Previdência que ocuparam o cargo desde 2015.

O colegiado também aprovou a convocação, que implica comparecimento obrigatório, de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "careca do INSS", e dos presidentes do órgão dos últimos 10 anos. 


CPMI do INSS

  • A comissão foi instalada em 20 de agosto. O prazo final para a entrega e votação do relatório é em 28 de março de 2026.
  • A definição do presidente e do relator representou uma vitória para a ala mais ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
  • O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), havia indicado o senador Omar Aziz (MDB-AM) para comandar o colegiado, mas o escolhido foi o senador Carlos Viana (Podemos-MG).  
  • Para relatar o assunto, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) propôs o nome de Ricardo Ayres (Republicanos-TO), mas o designado para a função acabou sendo o deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL).

Fraudes no INSS

O escândalo do INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023. Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, enquanto as associações respondiam a milhares de processos por fraude nas filiações de segurados.

As reportagens do Metrópoles levaram à abertura de inquérito pela Polícia Federal (PF) e abasteceram as apurações da Controladoria-Geral da União (CGU). Ao todo, 38 matérias do portal foram listadas pela PF na representação que deu origem à Operação Sem Desconto, deflagrada no dia 23/4 e que culminou nas demissões do presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.


Reportagem de Alice Groth, Fabio Serapiao, Natália André, no Metrópoles

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