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terça-feira, 25 de março de 2025

O que pode acontecer com Bolsonaro após o julgamento no STF

Por André Marinho, no DW/Brasil: A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decide, a partir desta terça-feira (25/03), se aceita a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro no âmbito do inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições presidenciais de 2022. A expectativa de advogados ouvidos pela DW é de que a corte dê aval à abertura do processo. Se a previsão se confirmar, Bolsonaro e sete aliados se tornarão réus e vão responder a ação penal perla trama golpista que culminou na invasão e depredação da sede dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023, poucos dias após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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sexta-feira, 14 de março de 2025

STF marca julgamento de denúncia contra Bolsonaro: próximos passos do processo

Reportagem de Ana Grabriela Sales, no GGN: O ministro presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, marcou para o dia 25 de março o início do julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados pela tentativa de golpe de Estado em 2022.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/julgamento/denúncia/Tentativa de Golpe de Estado/

Ao todo, foram convocados três sessões para análise do caso. As discussões da Primeira Turma irão começar com uma sessão extraordinária, às 9h30, da terça-feira (25). No mesmo dia haverá uma segunda sessão, na faixa tradicional das 14h. Outro encontro extraordinário foi agendado para a quarta-feira (26), às 9h30.

Conforme noticiado pelo GGN ontem (13), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, reafirmou a denúncia contra Bolsonaro e outros acusados, rebatendo os argumentos apresentados pelas defesas do chamado "núcleo 1" da trama. Entre eles estão: 

  • O deputado federal e ex diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Alexandre Ramagem;
  • O almirante e ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos;
  • O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres;
  • O general da reserva e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno;
  • O tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid;
  • O general e ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira;
  • O general da reserva, ex-ministro da Casa Civil e vice de Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022, Walter Braga Netto. 
Em manifestação, Gonet declarou que as investigações mostram "de forma compreensível e individualizada, a conduta criminosa em tese adotada por cada um dos denunciados", acusados pelos crimes de tentativa de abolição violenta de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.


Entenda o julgamento e as próximas fases

No dia 25 de março, a Primeira Turma, que além de Zanin, é formada pelo relator do caso Alexandre de Moraes e os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Flávio Dino, avaliarão se a acusação trouxe elementos suficientes para a abertura de uma ação penal contra os acusados. 

Caso a acusação seja aceita, os denunciados se tronarão réus e a partir disso começa outra fase: a de coleta de provas, com depoimentos das testemunhas de defesa e acusação. Após isso, o STF ainda terá de julgar se condena ou absolve os acusados, o que não tem prazo específico para ocorrer.


Relembre o caso

Após três meses analisando as provas reunidas pela Polícia Federal (PF), a PGR denunciou em 18 de fevereiro Bolsonaro e outras 33 pessoas do entorno do ex-presidente por tentativa de golpe de Estado. 

De acordo com as evidências reunidas até então, Bolsonaro teria encabeçado uma organização criminosa que pretendia impedir a posse do presidente eleito Lula (PT), inconformado com a derrota nas urnas.

A denúncia ainda afirma que o entorno do ex-presidente planejou prender e assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Moraes.

A trama também culminou na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Os vândalos envolvidos no ato golpista eram apoiadores de Bolsonaro.


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www.seuguara.com.br/PGR/Paulo Gonet/denúncias/acusações/Jair Bolsonaro/
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www.seuguara.com.br/PGR/denúncia/liderança/Jair Bolsonaro/tentativa de golpe de Estado/
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sábado, 22 de fevereiro de 2025

Vídeo - Bolsonaro diz que é "cereja do bolo" e implora: "quero continuar fazendo churrasquinho"

Por Augusto Sousa, no DCM: O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou, em entrevista à Revista Oeste na sexta-feira (21), que não pretende deixar o Brasil para evitar uma eventual prisão que poderia ser decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele classificou a denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como "fantasiosa" e criticou o processo, afirmando que seu julgamento deveria ocorrer no plenário do STF, e não na Primeira Turma da Corte.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/entrevista/julgamento/golpe de Estado/vídeo/

"É um arbítrio sem tamanho o que está sendo feito com os presos, comigo. Eu sou a cereja do bolo. Eles podem até me prender um dia, mas por qual motivo? Ontem, eu falei demais. Até falei um palavrão, mas falei, desabafei. Qual o crime que eu cometi?", questionou Bolsonaro durante a entrevista.

Dizendo que quer continuar solto para fazer um "churrasquinho com amigos", ele também argumentou que seu caso deveria ser julgado na primeira instância, e não no STF, e defendeu que o processo seja conduzido com "debate ali", em referência ao devido processo legal.


A denúncia, assinada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. Moraes estabeleceu um prazo de 15 dias para a defesa de Bolsonaro apresentar suas alegações. Após isso, a PGR terá cinco dias para se manifestar, e o ministro avaliará os argumentos antes de encaminhar o caso para a Primeira Turma do STF, que decidirá se os 34 denunciados se tornarão réus.

 


Bolsonaro afirmou que pretende permanecer no Brasil, apesar da possibilidade de prisão. "Eu entendo que é melhor ficar aqui. Agora, será, no meu entender, uma medida muito ruim para o próprio Supremo Tribunal Federal. Nós não queremos desgastes das instituições, queremos a verdade", disse.

Ele também negou qualquer envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado, como alegado na denúncia da PGR, que o acusa de crimes como organização criminosa armada e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito.


O ex-presidente reforçou sua inocência e destacou que não estava no Brasil durante os atos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores invadiram e depredaram sedes dos Três Poderes. "Não tem a mínima prova contra a minha pessoa. E não estava aqui no 8 de janeiro [de 2023]. Se bem que no dia 8 de janeiro não houve tentativa de gole de Estado, como disse o próprio ministro da Defesa, José Múcio. Por qu eu teria de sair [do país]?", questionou.


Bolsonaro também fez referência a uma declaração recente em que afirmou não se importar com a possibilidade de prisão. Durante um evento do Partido Liberal (PL) na quinta-feira (20), ele disse: "O tempo todo isso de vamos prender Bolsonaro. Eu caguei para prisão". Na entrevista à Revista Oeste, no entanto, admitiu que exagerou na fala. "Ontem, eu falei demais. Até falei um palavrão, mas falei, desabafei", reconheceu. 


O ex-presidente ainda criticou o que chamou de "Estado profundo", afirmando que o sistema o quer "morto, não preso". Ele também reiterou sua defesa de que o julgamento dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro deveria ser feito pelo plenário do STF, e não por meio de gravações de vídeo.

"O pessoa do 8 de janeiro está sendo julgado pelo plenário. Que meu julgamento não seja por intermédio de gravação de vídeo. Tem que ter o debate ali. Isso se chama devido processo legal", argumentou.


A denúncia da PGR, apresentada na terça-feira (18), acusa Bolsonaro e outros 33 indivíduos de planejarem manter o poder após a derrota nas eleições de 2022. O ex-presidente e seus aliados têm usado o processo para reforçar a narrativa de perseguição política, buscando mobilizar sua base eleitoral e transformar as acusações em capital político.

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

As acusações da PF contra a "cúpula do golpe" de Jair Bolsonaro

Reportagem de Alice Maciel e Bruno Fonseca, em A Pública: A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, dia 18 de fevereiro. A denúncia envolve os crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. Ela é baseada na investigação da Polícia Federal (PF) que apontou uma trama golpista envolvendo o ex-presidente e militares após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. 

www.seuguara.com.br/Alexandre de Moraes/Paulo Gonet/denúncia/Jair Bolsonaro/outros/

O documento elaborado pela PF estava sob análise do procurador-geral da República, Paulo Gonet, desde novembro do ano passado. A PF havia indiciado 40 pessoas, incluindo Bolsonaro.

Após a apresentação da denúncia, o caso volta para as mãos do relator do inquérito no STF, o ministro Alexandre de Moraes. A defesa tem um prazo para se manifestar.

Entenda quais são as provas que a investigação da PF apontou sobre a participação de Bolsonaro e a cúpula que teria atuado junto ao ex-presidente para planejar o golpe de Estado. 


Jair Messias Bolsonaro


Segundo a PF, o ex-presidente Jair Bolsonaro “planejou, atuou e teve o domínio” dos atos realizados “pela organização criminosa” que tinha como objetivo dar um golpe de Estado. Fato que não se consumou, segundo a PF, “em razão de circunstâncias alheias” à vontade do ex-presidente. 

Para embasar as acusações, a PF apontou como provas: a reunião da cúpula do Executivo, ocorrida em 5 de julho de 2022; a mobilização para reverberar o discurso de vulnerabilidade das urnas e de que havia ocorrido fraude eleitoral; ações de pressão ao então comandante do Exército Freire Gomes; e a elaboração do decreto que previa a ruptura institucional. 


A PF argumenta que reuniu provas robustas de que Bolsonaro participou ativamente de todas essas ações e de que ele era informado de cada passo do grupo, assim como do planejamento do plano “Punhal Verde e Amarelo” para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes.

“Assim, os dados descritos corroboram todo o arcabouço probatório, demonstrando que o então presidente da República Jair Bolsonaro efetivamente planejou, dirigiu e executou, de forma coordenada com os demais integrantes do grupo desde [pelo menos] o ano de 2019, atos concretos que objetivavam a abolição do Estado Democrático de Direito”, destacou a PF.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/atos golpistas/polícica federal/

Walter Braga Netto


O general da reserva Walter Braga Netto está preso na PF desde 14 de dezembro, acusado de integrar a articulação de um plano de golpe de Estado. Ele foi preso preventivamente porque teria tentado obter dados sigilosos dos depoimentos “com a finalidade de obstruir as investigações”

Braga Netto concorreu nas eleições presidenciais como vice-presidente na chapa de Bolsonaro e, segundo a PF, “os elementos probatórios obtidos ao longo da investigação evidenciam a sua participação concreta nos atos relacionados a tentativa de Golpe de Estado e da Abolição do Estado Democrático de Direito”, e “inclusive na tentativa de embaraçamento e obstrução do presente procedimento”.


A investigação identificou que o núcleo de militares com formação em forças especiais do Exército, os denominados “FE”, realizou um encontro no dia 12 de novembro de 2022, na residência de Braga Netto. Na ocasião, o grupo teria apresentado as ações que impediriam a posse de Lula e restringiriam o exercício do Judiciário.

Em outra frente, segundo a PF, o grupo planejou a criação de um gabinete vinculado à Presidência da República após o golpe, que seria composto, em sua maioria, por militares e alguns civis, liderados pelo general Augusto Heleno, bem como por Braga Netto.

Além disso, foram identificados fortes e robustos elementos de prova, segundo a PF, que demonstram a participação ativa, ao longo do mês de dezembro de 2022, de Braga Netto, na tentativa coordenada de pressionar os comandantes da Aeronáutica e do Exército a aderir ao plano de golpe. 

www.seuguara.com.br/Braga Netto/atos golpistas/polícia federal/

Augusto Heleno


Segundo a PF, o então chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general da reserva Augusto Heleno Ribeiro Pereira, teve um papel de destaque para desacreditar as eleições e subverter o regime democrático.

A investigação aponta que Heleno seria o chefe do gabinete institucional de gestão de crise que seria formado após o assassinato ou prisão do ministro Alexandre de Moraes e a consumação do golpe. Segundo a PF, a informação estava num pen drive apreendido em poder do militar Hélio Ferreira Lima.


A polícia também encontrou documentos na casa de Heleno que mostrariam que ele coordenou encontros para levantar dúvidas sobre as urnas eletrônicas e as votações.

A investigação aponta anotações feitas por Heleno para forçar agentes da PF a não cumprir decisões do Judiciário contra o grupo que contestava as eleições, “sob pena de crime de abuso de autoridade e até prisão em flagrante da autoridade policial”.

Além disso, o relatório indica que, numa reunião em julho de 2022, Heleno teria admitido que conversou com um diretor-adjunto da Abin “para infiltrar agentes nas campanhas eleitorais”, mas que teria alertado para o “risco de se identificar os agentes infiltrados”. 

www.seuguara.com.br/Augusto Heleno/atos golpistas/governo Bolsonaro/

Almir Garnier Santos


A PF aponta que Garnier, então comandante da Marinha do Brasil, teria concordado com o plano golpista de Bolsonaro e se colocado à disposição do presidente derrotado nas urnas.

O “ok” de Garnier veio, segundo a investigação, na reunião de 7 de dezembro de 2022, no Palácio da Alvorada, quando Bolsonaro convocou os comandantes das Forças Armadas e o ministro da Defesa para aderirem ao plano de golpe. A polícia encontrou registros de entrada de Garnier no dia na área do Alvorada às 12h23. Bolsonaro registrou entrada no local às 13h43.


Segundo depoimento do general Marco Antônio Freire Gomes, então comandante do Exército, na reunião Bolsonaro teria apresentado as possibilidades de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), estado de defesa e estado de sítio para contestar o resultado das eleições. 

Enquanto os comandantes do Exército e da Aeronáutica teriam recusado a proposta, Garnier, da Marinha, teria dito sim.

Em depoimento, o então comandante da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Júnior disse que “o almirante Garnier não expressou qualquer reação contrária ao conteúdo da minuta [do golpe]” enquanto estava na reunião. 

A polícia resgatou uma mensagem de Braga Netto para o capitão Ailton Gonçalves Moraes Barros na qual chama o ex-comandante da Aeronáutica de traidor da pátria e elogia o ex-chefe da Marinha. Outra mensagem, de Laércio Vergílio a Freire Gomes, diz que a “Marinha está coesa”. 

www.seuguara.com.br/Almir Garnier Santos/Bolsonaro/Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira/atos golspistas/

Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira


De acordo com a PF, Nogueira, que foi ministro da Defesa entre abril de 2022 e dezembro de 2022, pressionou os comandantes das Forças Armadas a aderir ao plano de Bolsonaro de golpe de Estado.

A pressão teria ocorrido em duas ocasiões: a primeira em 7 de dezembro, quando Bolsonaro chamou Nogueira e os comandantes das Forças Militares ao Palácio da Alvorada para apresentar a minuta de decreto presidencial que efetivaria o golpe; a segunda seria uma semana depois, no dia 14 de dezembro, numa reunião no Ministério da Defesa, quando novamente o plano teria sido apresentado aos comandantes do Exército e da Aeronáutica.


O relatório aponta também que Nogueira concordou com o discurso contra as urnas eletrônicas e o TSE na reunião ministerial de julho de 2022, “afirmando que a Comissão de Transparência Eleitoral seria um ‘ataque à Democracia’, tratando o Tribunal Superior Eleitoral como um inimigo, que deveria ser vencido para garantir a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais”, cita o relatório.

A investigação resgata que o Ministério da Defesa foi usado para divulgar uma nota que manteve dúvidas sobre a derrota de Bolsonaro nas urnas. Na época, o ministério publicou que o relatório técnico das Forças Armadas sobre o sistema eletrônico de votação, que não encontrou indícios de fraude, teria excluído a possibilidade de fraude. 

Nogueira foi sucedido por José Múcio, apontado por Lula para o cargo. 


https://apublica.org/2025/02/as-acusacoes-da-pf-contra-a-cupula-do-golpe-de-jair-bolsonaro/#_


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[Bolsonaro denunciado pela PGR por tentativa de golpe de Estado: o que acontece agora no STF: "(...) Agora, a Primeira Turma do Superior Tribunal Federal (STF), formada por cinco membros da corte, vai analisar se aceita a denúncia e abre um processo contra o ex-presidente - mas não há um prazo para essa decisão. Integram essa Turma os ministros Alexandre de Moraes (relator do caso), Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flábi Dino."

(...)

"A PGR pede que Bolsonaro responda pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

Outras 33 pessoas foram denunciadas com ele, incluindo seu ex-ministro da Casa Civil, general Braga Netto, que concorreu a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022." (...) Ele é acusado de ser um dos integrantes do "núcleo crucial da organização criminosa", de onde teriam partido decisões e ações do plano golpista." 

(...)

"Com a apresentação da denúncia, o relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, abre 15 dias de prazo para os advogados dos denunciados apresentarem defesa prévia e possíveis contestações. Em caso de contestação a trechos da denúncia, a PGR terá cinco dias para responder aos questionamentos.

Depois disso, Moraes vai avaliar a acusação e os argumentos da defesa para produzir seu voto, definindo se aceita ou não a abertura de um processo contra Bolsonaro e os demais denunciados. Não há prazo para essa decisão."]

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quarta-feira, 10 de julho de 2024

PGR avalia adiar denúncia de Bolsonaro por roubo de joias para depois das eleições

Por Guilherme Arandas Domingos, no DCM: Após a Polícia Federal concluir suas investigações sobre as joias sauditas, o Supremo Tribunal Federal (STF) aguarda a posição do Ministério Público Federal em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Interlocutores do procurador-geral da República, Paulo Gonet, indicam que ele pode solicitar mais provas antes de decidir pela denúncia.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/joias sauditas/denúncia/PGR/

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, concedeu um prazo de 15 dias para que Gonet se manifeste. Conhecido por seu estilo cauteloso, Gonet pretende analisar detalhadamente as investigações antes de uma possível denúncia. A intenção é evitar uma causação precipitada que possa comprometer a robustez do processo.


Um dos motivos para a possível postergação é o início das campanhas eleitorais em 16 de agosto, logo após o término do recesso judiciário em 1º de agosto. Gonet expressou a pessoas próximas o desejo de não impactar o cenário político com uma denúncia durante esse período sensível.

Além disso, Gonet tem evitado delegar o caso a auxiliares e planeja examinar o relatório da PF pessoalmente. Apesar de estar de férias até recentemente, ele retorna ao trabalho esta semana com a responsabilidade de uma decisão que pode influenciar o cenário político nacional.

www.seuguara.com.br/Paulo Gonet/Procurador-geral da República/denúncia/Jair Bolsonaro/

No contexto histórico, o procurador-geral se assemelha ao estilo de Antonio Fernando, responsável pela denúncia no escândalo do mensalão em 2006. Fernando, que também resistiu à pressão da mídia, ressaltava que "o tempo do Ministério Público não é o tempo da imprensa". Sua denúncia resultou na condenação de 25 réus após um longo processo no STF.


Gonet já enfrentou situações similares, como no caso da fraude nos cartões de vacina, quando pediu mais prazo para investigar a fundo antes de decidir sobre a denúncia. No caso das joias, ainda há perícias em andamento e correções recentes nos valores estimados de prejuízo aos cofres públicos, destacando a importância de uma análise criteriosa antes de qualquer ação. 

Se Gonet optar por não denunciar Bolsonaro imediatamente após o relatório da PF, seguirá uma tradição no Ministério Público, como ocorreu com a decisão de Raquel Dodge em denunciar Michel Temer nos últimos dias antes do recesso judiciário em 2018, também refletindo um perfil cauteloso frente a investigações complexas.

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quinta-feira, 6 de junho de 2024

Para CBF, denúncia sobre manipulação no futebol é 'ação irresponsável'

Da Agência Senado: O presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Wilson Luiz Seneme, minimizou nesta quinta-feira (6) as denúncias sobre supostas fraudes no resultado de partidas do Campeonato Brasileiro. Em depoimento à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, ele afirmou que as acusações feitas pelo acionista majoritário do Botafogo, John Textor, não merecem credibilidade.

www.seuguara.com.br/CBF/denúncias/manipulaçao/futebol/

- Em termos de CBF, zero. Dou a ele "zero por cento" de possibilidade. Com a experiência que tenho, não vi e não identifiquei nenhuma ação que possa dar a mínima referência e transformá-la em algum tipo de manipulação de resultado. Erros de arbitragem ocorrem. Mas transformar um erro de arbitragem em denúncia por manipulação de resultado, na minha visão, é uma ação irresponsável — disse.

Seneme respondia a um questionamento do presidente da CPI, senador Jorge Kajuru (PSB-GO). O parlamentar reforçou as críticas ao empresário norte-americano.

- Se ele (John Textor) não provar absolutamente nada, tem que ser banido do futebol brasileiro e expulso do país por toda a bagunça que está criando — disse Kajuru.


O dirigente do Botafogo denunciou a suposta manipulação de imagens do árbitro assistente de vídeo (VAR, na sigla em inglês) durante um jogo entre o clube carioca e o Palmeiras. O relator da CPI, senador Romário (PL-RJ), perguntou a Wilson Seneme se o sistema utilizado pela CBF é confiável.

- O VAR não é o VAR do Brasil. É o VAR da Fifa. O modo como se opera a tecnologia do VAR e como os árbitros trabalham é a mesma na China, no Japão, na Inglaterra, no Paraguai, no Brasil e na Argentina. É um padrão único — respondeu o presidente da Comissão de Arbitragem.


Seleção de imagens

O senador Carlos Portinho (PL-RJ) exibiu durante a reunião imagens publicadas por John Textor em uma rede social. O vídeo se refere ao lance da partida entre Botafogo e Palmeiras que resultou na expulsão de um atleta do clube alvinegro. Segundo Textor, os árbitros do VAR deixaram de mostrar ao árbitro de campo imagens que poderiam ter evitado a expulsão.


Portinho salientou que não cabe à CPI discutir a interpretação de um juiz sobre determinado lance. Mas criticou o protocolo da CBF que permite aos operadores do VAR selecionar quais imagens serão exibidas ao árbitro de campo.

Uma imagem, que não foi exibida, mostra o jogador do Botafogo tocando primeiro a bola. O que está acontecendo, na minha opinião, é uma interferência da cabine do VAR. O que estou discutindo aqui é a manipulação de imagens. Por que não foi para o campo essa imagem, já que as câmeras tinham? Dizer que a cabine do VAR não é obrigada a mandar torna ainda mais séria necessidade de investigação - disse o parlamentar.


Apostas

Para o senador Eduardo Girão (Novo-CE), que presidiu o Fortaleza Esporte Clube em 2017, a atuação das plataformas de apostas esportivas prejudica o futebol. O parlamentar criticou o patrocínio de empresas bets em competições promovidas pela CBF.

- O conflito de interesse para mim é muito claro. Eu, como presidente de clube, sou terminantemente contra. Acho que estamos matando a galinha dos ovos de ouro no futebol. As pessoas não sabem se estão assistindo a um jogo de verdade ou combinado. E o pior: muitos brasileiros [estão] sendo endividados — disse.


A audiência pública contou ainda com a participação do diretor de Governança e Conformidade da CBF, Hélio Santos Menezes Junior. Ele citou medidas adotadas pela entidade para evitar episódios de manipulação nos resultados. Entre elas, acordos de colaboração entre a CBF, a Polícia Federal e os Ministérios Públicos da União e dos estados.

Após a audiência pública, os parlamentares participaram de uma reunião secreta. Durante a parte reservada, os representantes da CBF apresentariam detalhes sobre o funcionamento do VAR.

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quinta-feira, 21 de março de 2024

Ministério Público denuncia Jair Renan por fraude em empréstimo e outros crimes

Redação/O Cafezinho: O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apresentou uma denúncia contra Jair Renan Bolsonaro, filho caçula do ex-presidente Jair Bolsonaro, por uma série de acusações graves, incluindo lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso.

www.seuguara.com.br/Jair Renan Bolsonaro/denúncia/Ministério Público/

A investigação, que foi detalhada em reportagem do jornal O Globo, aponta para uma operação fraudulenta para obtenção de um empréstimo bancário usando declarações de faturamento falsificadas da empresa Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia.

A suspeita principal gira em torno do uso de um documento que indicava um faturamento de R$ 4,6 milhões pela empresa, valores estes considerados inverídicos pelas autoridades.


O MPDFT alega que as declarações apresentadas para a concessão do empréstimo junto ao Banco Santander continha informações falsas, tanto no aspecto material - com assinaturas que não correspondem à realidade - quanto ideológico, por apresentarem dados financeiros fraudulentos.

Além disso, a investigação revelou que Jair Renan Bolsonaro e seu sócio, identificado com Maciel Alves, realizaram ao menos três empréstimos bancários sob condições ilegais. Parte dos recursos adquiridos de maneira ilícita teria sido usada para cobrir despesas de carões de crédito da empresa, somando cerca de R$ 60 mil.


Jair Renan, ao prestar depoimento, negou ter reconhecido as assinaturas nas declarações de faturamento questionadas e refutou a acusação de que teria solicitado os empréstimos.

Contudo, o conjunto de provas coletadas, incluindo análises periciais, testemunhos e registros de uso do aplicativo bancário, parece contrariar suas alegações.

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segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Empresário do Paraná é o primeiro denunciado por financiar atos golpistas do 8 de janeiro

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o empresário Pedro Luís Kurunczi, de Londrina (PR), tornando-o o primeiro denunciado sob a acusação de financiar os ataques golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

www.seuguara.com.br/ato golpista/8 de janeiro/financiadores/denúncia/

A denúncia corre sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF). A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com a reportagem, Kurunczi "é acusado de fretar quatro ônibus que transportaram 108 passageiros a Brasília, parte dos quais  participantes da intentona bolsonarista, além de organizar alguns dos grupos que atacaram as sedes dos três Poderes".


O MPF denunciou o empresário pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado mediante violência ou grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado. As penas somadas, caso ele condenado por todos os crimes, podem ultrapassar 30 anos de reclusão.


Segundo o MPF, Kurunczi teria incitado a sublevação contra o resultado das eleições e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em grupos de aplicativos de mensagens. Ele também teria coordenado a organização do transporte de extremistas para Brasília, buscando garantir arrecadação para despesas, incluindo alimentação, das pessoas que participaram dos atos antidemocráticos.


Ainda conforme a reportagem, o empresário já figurava como réu em ações civis públicas movidas pela Advocacia-Geral da União (AGU) contra financiadores dos ataques de 8 de janeiro. Seu nome também consta no relatório final da CPI do 8/1, elaborado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A denúncia de Kurunczi foi um dos últimos atos do subprocurador-geral Carlos Frederico Santos, que coordenava o Grupo Estratégico dos Atos Antidemocráticos. Este grupo denunciou 1.413 pessoas envolvidas nos eventos de 8 de janeiro, incluindo incitadores, executores, agentes públicos e financiadores.


Fonte: 247


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terça-feira, 12 de setembro de 2023

Análise de material genético faz PGR denunciar mais 31 pelos atos de 8 e janeiro

Por Yurick Luz, no DCM: Restos de materiais genéticos encontrados nas sedes dos três Poderes, em Brasília, possibilitaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) acusar mais 31 pessoas por participação nos atos terroristas promovidos por bolsonaristas no dia 8 de janeiro.

www.seuguara.com.br/manifestantes/8 de janeiro/Brasília/atos terroristas/denúncia/PGR/

Os fragmentos foram encontrados com amostras recolhidas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) presos no acampamento em frente ao QG do Exército na manhã do dia seguinte. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo.

A lista de objetos recolhidos por agentes de segurança inclui itens como meia, batom, camisas, toalha de rosto, máscaras de proteção facial, bandeiras, barras de metal, garrafas de água, latas de refrigerantes, bitucas de cigarro e restos de sangue.


www.seuguara.com.br/bolsonaristas/invasão/Brasília/8 de janeiro/

Vale destacar que esse grupo de 31 pessoas já havia sido denunciado pela PGR e respondia a ações penais por dois crimes: associação criminosa e por incitar as Forças Armadas contra os Poderes constituídos.

As análises foram feitas pelo Serviço de Perícias em Genética Forense, que recebeu quase 1.400 amostras biológicas dos bolsonaristas presos. 


Caso o Tribunal acate os pedidos, os simpatizantes do ex-mandatário poderão ser condenados a penas que somadas chegam a 30 anos de reclusão. Além disso, eles também perderão o direito a firmar acordo de não persecução penal com o Ministério Público Federal (MPF).

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terça-feira, 29 de agosto de 2023

Salles, ex-ministro de Bolsonaro, vira réu em denúncia do MPF

Por Letícia Souza, em O Cafezinho: O ex-ministro do Meio Ambiente durante a gestão Bolsonaro e atual deputado federal, Ricardo Salles (PL-SP), se tornou réu em um esquema de exportação ilegal de madeira. A Justiça Federal do Pará aceitou nesta segunda-feira (28) a denúncia contra o político. Além do parlamentar, o ex-presidente do Ibama, Eduardo Bim, e outros 20 servidores do órgão foram denunciados pelo Ministério Público Federal em fevereiro de 2020. Eles foram responsáveis por uma mudança de regras no Ibama que deu brechas à exportação ilícita do item.
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sexta-feira, 28 de julho de 2023

Futebol: TJ-GO torna réus sete jogadores por manipulação de resultados

Agência Brasil: O Tribunal de Justiça de Goiás aceitou denúncia do Ministério Público (MP-GO) e tornou réus sete jogadores e outras sete pessoas acusadas de envolvimento em esquema de manipulação de 13 resultados de apostas em jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022, alvo da fase três da Operação Penalidade Máxima.
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terça-feira, 18 de abril de 2023

PGR denuncia Moro por dizer que Gilmar Mendes teria vendido habeas corpus

Redação/Bem Paraná: A Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com denúncia contra o senador Sergio Moro (União Brasil) por calúnia em razão de fala do ex-juiz de que o ministro Gilmar Mendes estaria envolvido em um esquema de venda de sentenças judiciais. A acusação toma como base vídeo que viralizou nas redes sociais na semana passada, em que Moro é flagrado falando sobre "comprar um habeas corpus de Gilmar Mendes".

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quinta-feira, 6 de abril de 2023

PGR denuncia mais 203 acusados de incitar ataques terroristas ao STF

Publicado por Caíque Lima, no DCM: A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais 203 denúncias contra acusados de incitar os ataques terroristas de 8 de janeiro em Brasília. Segundo o órgão, as denúncias se referem a bolsonaristas que foram presos em flagrante em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília um dia após os ataques. A informação é da Folha de S.Paulo.

www.seuguara.com.br/golpistas/terroristas/denúncia/PGR/

Elas vão responder pelos crimes de incitação equipara pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes e associação criminosa.

"A PGR se manifestou pela liberdade provisória dessas pessoas, com a adoção de medidas cautelares como proibição de uso de redes sociais, de contato com outros réus, além do comparecimento periódico em juízo, entre outras. Esse tem sido o padrão adotado para crimes leves", diz o órgão.


No total, 1.390 forma denunciados no âmbito dos inquéritos que tratam do ataque, sendo 239 executores, 1.150 incitadores e um pessoa no núcleo que investiga omissão de agentes públicos. Com as novas denúncias, o grupo estratégico da PGR que trata do episódio esgotou os trabalhos. A procuradoria diz que eventuais casos pendentes ainda serão analisados e pode apresentar novas denúncias.


"A análise desses casos foi priorizada porque a maior parte das pessoas está ou esteve detida, e existem prazos legais para o oferecimento de denúncia em casos com prisão cautelar. O objetivo foi evitar qualquer conjectura relativa ao excesso de prazo", afirmou Carlos Frederico Santos, subprocurador-geral da República e coordenador do grupo.

Ele afirma que a conclusão dessa etapa faz com que as buscas pelos financiadores dos atos e agentes públicos que se omitiram avancem.

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sábado, 4 de fevereiro de 2023

Vereadora é cassada por ter denunciado saudação nazista em ato golpista

Por Edson Sardinha, no Congresso em Foco: A Câmara Municipal de São Miguel do Oeste (SC) cassou, por nove votos a um, a vereadora Maria Tereza Capara (PT) por publicado um vídeo em suas redes sociais denunciando uma manifestação em que várias pessoas faziam gesto nazista em frente à base do Exército no município em novembro de 2022. Os vereadores acusaram a colega de quebrar o decoro por ter propagado o vídeo e apontado a cidade como berço de uma célula neonazista.
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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Lupa: Senador que denunciou tentativa de golpe de estado tem histórico de ataques ao STF e desinformação

Agência Lupa: O senador Marcos do Val (Podemos-ES), que denunciou ter sido coagido a ajudar em um golpe de Estado articulado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tem um histórico de declarações polêmicas e disseminação de informações falsas. Ele já chamou o Supremo Tribunal Federal (STF) de "departamento jurídico do crime" e foi condenado a indenizar o ex-deputado federal Jean Wyllys por difamação. Também adotou uma posição sobre os ataques de 8 de janeiro em Brasília. 
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segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Grupo de delegados da PF acusa Moraes de abuso de autoridade

Redação/Migalhas: No MPF, um grupo 131 de delegados da PF protocolou notícia-crime contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, e o delegado Fábio Alvarez Shor, da Diretoria de Inteligência da PF. Na petição, é solicitada a instauração de um inquérito para apurar irregularidades durante a operação da PF contra empresários que debateram a possibilidade de um golpe de Estado no Brasil em mensagens de WhatsApp.

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sexta-feira, 3 de junho de 2022

Fernanda Tripode: O que o êxito de Deep ensina aos homens?

Por Fernanda Tripode, no Conjur: O caso Johnny Deep x Amber Heard teve grande repercussão pela notoriedade dos envolvidos. Mas lidamos com o objeto da ação diariamente em vidas que não detêm a notoriedade do ator. São homens comuns e com vidas comuns, e que são destruídos em suas vidas profissionais e pessoais com uma simples denúncia: a palavra da mulher. Seja essa mulher a mãe de seus filhos (alienadoras) ou apenas uma ex sem filhos, que agem por vingança com base em aspectos e sentimentos pessoais.
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quarta-feira, 18 de maio de 2022

Empresária que denunciou Moro comenta decisão da Justiça: "Plot Twist"

Publicado por Caique Lima, no DCM: Roberta Luchsinger comentou a decisão da Justiça contra Sergio e Rosângela Moro por transferência de domicílio eleitoral. Eles trocaram a título de Curitiba para São Paulo, mas não há indícios de que os dois tenham residência fixa no estado. O Ministério Público Eleitoral já determinou oitiva do casal.
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terça-feira, 15 de setembro de 2020

As coincidências do lavajatismo. Por Carlos Barbosa

www.seuguara.com.br/Deltan Dallagnol/Lava Jato/denúncia/Lula/Vaza Jato/

Por Carlos A. Barbosa, em seu blog - Em novo capítulo da Vaza Jato publicado nesta segunda-feira (14) pela Agência Pública em parceria com o site The Intercept, numa reportagem que mostra diálogos entre o diretor da Transparência Internacional, Bruno Brandão, e o ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba Deltan Dallagnol, em que o procurador pede ajuda de Brandão para compor a minuta da Fundação Lava Jato, que estaria vinculada a Petrobras e receberia R$ 2,5 bilhões
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terça-feira, 30 de junho de 2020

MP recusa proposta e vai denunciar 8 pessoas por incêndio no CT do Flamengo

www.seuguara.com.br/incêndio/ninho do urubu/Flamengo/Ministério Público/
Por Nathan Victor, no Poder360 - O MP_RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) anunciou nesta 2ª feira (29.jun.2020) que vai denunciar 8 pessoas pelo incêndio no Ninho do Urubu, ocorrido em 8 de fevereiro de 2019, no Rio de Janeiro. A tragédia resultou na morte de 10 jogadores das categorias de base do Flamengo, além de ferir outros 3.
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