Por Marcondes Brito, em sua coluna no Metrópoles: Acabou a Copa para nós e começou outro "esporte" que o Brasil também curte muito: procurar culpados pela derrota. Anotei aqui cinco motivos para mais essa frustração nas quartas de final, contra um adversário europeu.
- O goleiro Alisson, um dos melhores do mundo, passou o jogo inteiro sem ser acionado. No único chute que a Croácia deu, a bola entrou. Foi algo semelhante ao que aconteceu contra a Bélgica, em 2018. Depois, nas cobranças dos pênaltis, também não contribuiu com nada;
- Meio campo "frouxo". Casemiro, sozinho, tinha que marcar todo mundo. Paquetá, que é atacante, se mandava para frente e deixava espaços generosos. Neymar também não marcava ninguém;
- Tite demorou para mexer. O time foi amplamente dominado no primeiro tempo, mas ele achou que estava tudo bem. Quando mexeu, ainda cometeu o equívoco de tirar Vinícius Jr, um jogador que pode decidir num lance;
- Foi um erro escalar Rodrygo, garot de 21 anos, para bater o primeiro pênalti. Já que estava "guaradando" Neymar para o fim, o ideal era mandar um veterano iniciar as cobranças. Talvez Casemiro;
- O pecado capital foi não saber administrar uma vitória, a 5 minutos do fim. Ali faltou o grito do treinador para recuar todo mundo e ficar esperando a Croácia. Inconcebível.
Imagem: reprodução/Foto: Hector Vivas/FIFA/Getty Images
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[Faltou-nos o craque, um líder no gramado, espírito vencedor e sorte: "O Brasil se despede melancolicamente de um Mundial em que deveria pelo menos ter chegado às semifinais. Tão cedo não pegará outra baba dessas...
Embora o técnico Tite haja mesmo cometido erros, considero injusto atirar nas costas dele toda a culpa pela desclassificação na loteria dos pênaltis." ]
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