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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Trump diz que Brasil está entre os países que querem mal aos EUA e cobram muita tarifa

ICL/Notícias: O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a mencionar o Brasil nesta segunda-feira (27) entre os governos que "taxam demais". Ele também incluiu o país no grupo dos que "querem mal" aos EUA, durante um discurso a correligionários na Flórida.

www.seuguara.com.br/Donald Trump/Brasil/tarifas/

"Coloque tarifas em países e pessoas estrangeiras que realmente nos querem mal", disse Trump. "A China é um grande criador de tarifas. Índia, Brasil, tantos, tantos países. Então, não vamos deixar isso acontecer mais, porque vamos colocar a América em primeiro lugar, sempre colocar a América em primeiro lugar", afirmou.

O presidente fez a declaração ao defender que é preciso taxar produtos estrangeiros para favorecer a produção interna norte-americana.

Ele já havia citado o Brasil em novembro, após ser eleito, como exemplo de país com excesso de tarifas alfandegárias sobre produtos americanos e disse que vai impor um tratamento semelhante às exportações estrangeiras.


Trump fala em tratamento "recíproco"

"Nós vamos tratar as pessoas de forma muito justa, mas a palavra 'recíproco' é importante. A Índia cobra muito, o Brasil cobra muito. Se eles querem nos cobrar, tudo bem, mas vamos cobrar a mesma coisa", disse Trump à época durante entrevista coletiva realizada em Mar-A-Lago, em Palm Beach, na Flórida.

Trump repetiu nesta segunda que "tarifa" está entre as quatro palavras das quais hoje ele mais gosta. Antes de mencionar o Brasil, ele citou o atrito que teve com a Colômbia neste domingo (26). O país sul-americano inicialmente se recusou a receber voos com imigrantes deportados.

O presidente dos EUA reagiu e ameaçou colocar uma tarifa alfandegária de 25% em cima dos produtos bolivianos. Mais Tarde, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, recuou e aceitou receber os aviões, levando Trump recuar na promessa de sanção.

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[Leia também: "Nós não precisamos deles", declara Trump sobre o Brasil e América Latina]

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terça-feira, 21 de janeiro de 2025

"Nós não precisamos deles", declara Trump sobre o Brasil e América Latina

Por Ana Gabriela Sales, no GGN: Na sua primeira coletiva de imprensa, após tomar posse como o 47º presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump fez questão de menosprezar o Brasil e as América Latina como um todo. Segundo ele, os EUA "não precisam" dessas nações, enquanto "todo mundo" precisa do seu país.

www.seuguara.com.br/Donald Trump/Brasil/América Latina/

No salão Oval da Casa Branca, enquanto assinava decretos na tarde de ontem (20), Trump avaliou a relação com o Brasil e países da América Latina como "boa", mas ressaltou: "Eles precisam de nós, mais do que precisamos deles. Nós não precisamos deles, eles precisam da gente. Todo mundo precisa da gente", declarou.


A declaração foi dada em resposta a um questionamento feito pela jornalista brasileira, Raque Krähenbühl, da GloboNews, que incialmente perguntou se os EUA iria responder à proposta de paz na Ucrânia elaborada pela China e o Brasil.

Trump, no entanto, disse desconhecer a iniciativa, em tom de desinteresse. "Acho ótimo, estou pronto para discutir [propostas de paz]. O Brasil está envolvido nisso? Não sabia. Você é brasileira?, respondeu.


Lula torce por uma "gestão profícua" de Trump

Em contrapartida, o presidente Lula cumprimentou Trump, logo após o republicano tomar posse do cargo. "As relações entre o Brasil e os EUA são marcadas por uma trajetória de cooperação, fundamentada no respeito mútuo e em uma amizade histórica", escreveu Lula no X.

"Estou certo de que podemos seguir avançando nessas e outras parcerias. Desejo ao presidente Trump um mandato exitoso, que contribua para a prosperidade e o bem-estar do povo dos Estados Unidos e um mundo mais justo e pacífico", disse Lula.


Já em declaração dada em reunião ministerial na Granja do Torto, em Brasília, o presidente brasileiro disse que torce por uma "gestão profícua" do republicano. "Trump foi eleito para governar os EUA e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua para que o povo americano melhore", afirmou. "Da nossa parte, não queremos briga. Nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia e nem com a Rússia", completou Lula. 


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terça-feira, 29 de março de 2022

Devemos condenar a Rússia pela invasão da Ucrânia?, por Régis Richael Primo da Silva

Por Régis Richael Primo da Silva*: 1. Compreender, antes de julgar - A guerra é o maior fracasso da humanidade e ninguém em sã consciência pode deixar de condená-la. Não há como apoiar a destruição de vidas humanas, a separação de famílias e os dramas dos refugiados que a guerra acarreta. A operação militar russa que deu início a mais uma guerra neste século ainda tem um agravante. Ela nos traz de volta a ameaça nuclear e a sensação de impotência diante das grandes disputas geopolíticas pelo poder. E nos traz também uma pergunta incômoda: quem devemos condenar pela guerra?
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quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Paulo Pimenta: 11 razões para o Brasil dizer não à guerra de Trump contra o Irã

Por Paulo Pimenta* - O Brasil possui relações amistosas com o Irã de longa data. Atualmente, o fluxo de comércio entre os dos países é de US$ 2,1 bilhões. 1 - O mundo precisa de paz para que a economia global se recupere. O único setor setor econômico que tem interesse num conflito de grandes proporções é a indústria bélica.
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quarta-feira, 1 de maio de 2019

Golpe fracassa na Venezuela; EUA e bolsonaristas perdem [vídeo]

Por José Reinaldo Carvalho* - Na véspera do Primeiro de Maio, quando o governo revolucionário venezuelano convoca o povo para celebrar o Dia Internacional dos Trabalhadores, os golpistas venezuelanos, adestrados pelo imperialismo estadunidense e apoiados pelos governos de extrema-direita do Brasil, da Colômbia e demais países satélites do chamado Grupo de Lima, promovem mais uma intentona golpista, com aparência de golpe militar.

Até agora é um fracasso popular e militar. Malgrado a mobilização de setores da população - os mesmos com que já contava Guaidó - não há, mais uma vez, uma adesão popular majoritária ao golpe. No momento em que escrevemos estas notas, uma multidão está às portas do Palácio de Miraflores brindando apoio ao presidente Maduro. E, pior dos mundos para os golpistas venezuelanos e seus patrões internacionais: ficou evidente que não havia nem há dispositivo militar favorável ao golpe. 

Este é um aspecto saliente, talvez o de maior significado, porquanto desde 23 de janeiro, quando o chefe da Assembleia Nacional em desacato constitucional autoproclamou-se "presidente encarregado", diuturnamente tem dedicado suas energias à mobilização de apoios externos, em atos recorrentes de traição à pátria, e a angariar, em vão, apoios entre os militares venezuelanos.

O que tem corrido o mundo até agora são as famigeradas fake news, inclusive a propalada tomada da base de La Carlota.

As imagens falam alto, mesmo as editadas pelas redes televisivas manipuladas pelo imperialismo: não foram vistas tropas, generais, oficiais e suboficiais comandando divisões e pelotões para executar ou apoiar o golpe.

Falam ainda mais alto os eloquentes pronunciamentos dos chefes militares bolivarianos, o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, o do Comando Estratégico Operacional da Força Armada Nacional Bolivariana (como se chama o conjunto das Forças Armadas nacionais), Remígio Ceballos. Os pronunciamentos desses chefes podem ser resumidos numa palavra: Lealdade - ao povo, à pátria, à revolução bolivariana, à Constituição do país e ao presidente da República legítimo e constitucional, Nicolás Maduro.

As manifestações de países estrangeiros até agora são também claras a respeito das implicações geopolíticas. Os maiorais da política externa e de segurança dos Estados Unidos pronunciaram-se em favor do golpe e seguem ameaçando com a intervenção militar como uma opção válida sobre a mesa.

Por seu turno, a Rússia pediu o respeito aos princípios consagrados do Direito Internacional e reafirmou o apoio à autodeterminação do povo venezuelano, fazendo um apelo adicional contra o derramamento de sangue em favor da paz.

O México, cujo governo devolve o alento democrático e soberanista à nossa região, tão golpeada em período recente pela ofensiva golpista e intervencionista dos Estados Unidos, lança de novo uma iniciativa diplomática de diálogo e paz. 

Em contraponto e contradição com o mandamento constitucional brasileiro e as melhores tradições de nossa política externa de defesa da autodeterminação nacional e da solução pacífica dos conflitos internacionais, o governo Bolsonaro apressa-se a apoiar a intentona golpista, subordinando-se aos interesses estadunidenses. Com isso, ameaça a paz e a estabilidade regional, o que significa um perigo para a própria população brasileira. 

Muito suspeita a viagem, na véspera, do chanceler Ernesto Araújo a Washington, onde se encontrou com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e o assessor especial de Segurança Nacional de Donald Trump, John Bolton, com os quais discutiu a situação venezuelana. Araújo saiu dos dois encontros dando declarações em que repetiu o engajamento do Brasil com a política de estrangulamento que os EUA promovem contra a economia venezuelana e manisfestou ansiedade com tempo necessário para a derrubada do presidente Nicolás Maduro. 

São condenáveis a nota do governo brasileiro, em que faz um chamamento de apoio internacional aos golpe na Venezuela, e as declarações dos generais Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional e Hamilton Mourão, vice-presidente da República, ambos explicitamente favoráveis aos golpe contra Maduro.

Neste cenário, em que o governo reacionário do Brasil e seus militares, associados ao imperialismo estadunidense, somam-se à ofensiva golpista contra a Venezuela, as forças progressistas brasileiras não podem titubear. Manifestar a solidariedade plena com o povo vizinho e irmão e às suas legítimas instituições é um imperativo político ético.  

*José Reinaldo Carvalho, é jornalista pós-graduado em Política e Relações Internacionais, diretor do Cebrapaz - Centro de Jornalistas pela Democracia
VIA
Imagem: reprodução/Foto: Frederico Parra/AgPress/Getty Images 

[Assista ao vídeo abaixo: Militar venezuelano conta que foi engando para dar o golpe - "Este é outra sabotagem da direita golpista que quer que nós mesmos nos enfrentemos, mas já mostramos que não vão poder" (Primeiro tenente Jairo Berterbin, do exército da Venezuela). Muitos militares venezuelanos participaram inicialmente da tentativa fracassada do golpe contra o governo Maduro sem saber, acreditando participar de outra ação das forças armadas. Tão logo descobriram, retornaram à base e se somaram à resistência. Fonte: Jornalistas Livres]


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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Assista ao discurso de Dilma Rousseff na ONU

A presidente Dilma Rousseff abriu a da 67ª Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) realizado nesta terça-feira (25/09), em Nova York. Falou sobre economia global e os conflitos no Oriente Médio. "Não haverá resposta para crise enquanto não houver coordenação entre os países", Disse a presidente.
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