sábado, 31 de julho de 2010

Motivação - do mito para a realidade.

O assunto ocupa espaço considerável na grande rede. São milhões de estudos, livros, e sites a promover a importância desse assunto. Tanto que beiramos à banalização, ao ponto de esquecermos que a motivação é a força propulsora de todas as nossas ações, tanto no universo profissional quanto na vida pessoal. Quando abrimos os olhos ela se manifesta diretamente do nosso interior.  Se, ela estiver lá.
         

Não importa o quanto você já ouviu falar sobre isso. A realidade corporativa de todas as organizações e os seus relacionamentos interpessoais estarão sempre a exigir que você esteja plenamente motivado para desenvolver suas atividades para atingir algum objetivo. Seja ele pessoal ou profissional. 
Mas, quando uma pessoa estaria em estado pleno de motivação? 
No decorrer da história vários estudiosos desenvolveram teses sobre a motivação das pessoas, com base nas necessidades humanas. Segundo eles, as necessidades podem ser extrínsicas ou intrinsicas, isto é, necessidades básicas materiais como, segurança, boa condição salarial e outras, imateriais, como reconhecimento, auto estima, realização pessoal. 

Voltando aos estudiosos.

Ninguém pode motivar alguém sem que este tenha suas necessidades humanas básicas, satisfeitas.
Por volta dos anos 50, um psicólogo chamado Abraham Maslow, apresentou uma teoria que todo mundo que esteve, estudou, ou está de alguma forma envolvido com Administração, obrigatoriamente veio a conhecer. A teoria de Maslow era baseada em uma pirâmide. Na base estavam as necessidades básicas e de segurança, no nível intermediário, as necessidades sociais. E no topo, as necessidades de reconhecimento e autorealização.
Passados alguns anos, ali por volta da década de 70, outro psicólogo de nome Frederick Herzberg, meteu o bedelho no assunto e repensou a motivação. Segundo Herzberg, dois fatores seriam importantes no que diz respeito a manter um pessoal realmente motivado. O primeiro classificou como Higiênicos, e o segundo como Motivacionais. Nos fatores higiênicos estariam incluídos: condições de trabalho, recompensa salarial e segurança no emprego. Nos Motivacionais: realização pessoal, responsabilidade e reconhecimento.
Porém, o conceito mais difundido nos dias de hoje, pertence ao pesquisador Ernest Archer, que em 1978 afirmou que "a motivação nasce tão somente das necessidades humanas, e não das coisas que satisfazem essas necessidades. Segundo ele, o ser humano possui necessidades interiores que representam a fonte de energia de seu comportamento", segundo escrito por Cleverson Uliana, em matéria para a revista Liderança. 

Conclusão. 

Se você está entrando agora para o mundo corporativo, certamente irá dar de cara com este assunto e ouvirá muito sobre motivação. Principalmente se vier a galgar algum posto de liderança. Em algum momento irá perceber que a realidade exigirá o aspecto motivacional no desempenho de uma equipe. 
Não tem como motivar todos de uma forma genérica. Para ser o mais prático possível, digo, cada um é cada um. O "X" da questão está no interior de cada pessoa e suas aspirações e desejos. Daí a necessidade de tentar conhecer a personalidade de cada individuo em particular. O que se pode e deve fazer é, estimular a motivação que já existe no interior de cada pessoa.
Certamente o assunto não se esgota momentaneamente. Na realidade, motivação é um valor que deve ser cultivado diariamente, tal qual se cuida de uma planta.

Imagem: taniart


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