Governo Bolsonaro pagou R$ 1,7 bilhão por vacinas que ainda não recebeu
O ministério da Saúde autorizou ainda os pagamentos de R$ 2,3 bilhões a outras duas farmacêuticas que fecharam parcerias para a entrega de vacinas: a União Química, fornecedora do imunizante russo Sputnik V, e a Precisa Medicamentos, responsável pela indiana Covaxin. Nestes casos, a fase da despesa é o empenho, uma autorização para gastos futuros.
Todos os dados estão disponíveis no Portal da Transparência, alimentado pelo governo federal. Depois de um atraso de meses na atualização desses dados pela CGU (Controladoria-Geral da União), as informações passaram a ficar disponíveis. As novas inserções permitem saber como o governo está gastando parte dos R$ 20 bilhões liberados de forma emergencial para a compra de vacinas. O dinheiro foi destravado por uma MP (medida provisória) assinada por Bolsonaro em dezembro.
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PS do DCM: o DCM apurou que é consenso no ministério da Saúde que a gestão Pazuello na pasta era uma bagunça. A conjuntura era de caos e manipulação.
O medo do Planalto é investigarem a administração de Pazuello a partir de duas figuras muito próximas do general: um assessor que atende pelo apelido de Cascavel, que fazia a ponte política do ministério, e uma médica cearense chamada Mayra Pinheiro, conhecida como 'capitã cloroquina'.
Imagem: reprodução/Gizmodo Brasil

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