Estátuas também caem. Por Moisés Mendes
O Grêmio poderá renovar corpo e alma. Renato havia arrastado a imagem do clube para o que existe de mais execrável na política e nas relações humanas no Brasil.
Renato politizou o Grêmio com suas manifestações de extrema direita. Quem não era bolsonarista, disse ele, era contra o Brasil, talvez pensando em influenciar o genocida e seus homens na CBF e chegar à seleção.
Renato reproduzia as falas simplórias dos bolsonaristas, ficava sem máscara à beira do campo e se repetia nas entrevistas em que tentava imitar Romário.
O Grêmio precisa fazer uma limpeza do que pode ter restado da índole bolsonarista de Renato em seus quadros e na cabeça dos que conviviam mais diretamente com ele.
As redes sociais não podem continuar associando o clube à militância bolsonarista, só porque Renato era fã ardoroso do fã de torturadores.
O Grêmio precisa admitir que deve ser um clube estimulador e acolhedor de diversidades, não só dentro do campo depois de procurar entender por que tem uma torcida tão branca.
O Grêmio não pode ficar marcado, pela identificação com Renato, como o clube da elite reacionária gaúcha.
Sabemos muito bem os estragos que esse tipo de tatuagem provoca em marcas, pessoas e instituições. Salvem o Grêmio.
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O humor jornalístico de The Caverá Times

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