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sábado, 4 de outubro de 2008

TEMPLARIOS (PARTE II)

A divulgação dos documentos originais do processo contra os Templários, comandada pela historiadora oficial do Vaticano, Barbara Frale, despertou enorme atenção da mídia em quase todo mundo. Barbara (imagem ao lado),  que vive em Viterbo na Itália, é especialista neste assunto. Inclusive sobre as Cruzadas e Papado. A notícia andou suscitando interesse mundial, e comentários dos mais diversos. Estudiosos, escritores, pesquisadores, organizações, associações, sociedades secretas, tomados em perplexidade pela extraordinária revelação papal, ressurgem de todos os confins da Terra.

Curiosamente, uma associação denominada Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo, que proclama-se “herdeira” do legado e filosofia da Ordem Templária, ávida em obter o reconhecimento da Igreja católica pelo erro cometido, reclama a reabilitação da Ordem, interpondo uma ação contra o papa Bento XVI, atual máximo pontífice do Vaticano. No entanto, esta Associação não é reconhecida pela Igreja, que legitima apenas duas Ordens como fiéis representantes dos Templários:
1) A Soberana Ordem de Malta ou Soberana Ordem Militar Hospitaleira de S. João de Jerusalém de Rodes e Malta;
2) A Ordem Eqüestre do Santo Sepulcro de Jerusalém.
Interessante notar que essas duas não se manifestaram sobre a divulgação dos documentos do referido processo. Existem também várias outras Ordens não religiosas de igual importância, como por exemplo, a Maçonaria, cuja Filosofia está intimamente ligada aos ideais dos Templários, também silenciaram diante desta revelação. Outrossim, vários escritores e historiadores maçônicos alegam, que a Maçonaria é sim, a sua legitima “herdeira”.
Voltando ao documento. Seguindo o testemunho da pesquisadora, o então papa Clemente V, faz constar nas atas do processo (Pergaminho de Chinon), a absolvição das acusações de heresia e prática de rituais pagãos, bem como de abandonar a fé cristã. E, que de modo algum os Templários haviam se convertido em hereges. No entanto, declara a dissolução da Ordem.
De fato, as acusações sofridas por Jacques De Molay (último grão-mestre da Ordem) e seus companheiros, teriam origem em uma trama diabólica engendrada pelo Rei Felipe IV de França, que pressiona Clemente V a fim de extinguir o exército templário. A organização teria adquirido junto aos Reis e ao povo de um modo geral, grande respeito e reconhecimento. Primeiro pela finalidade para a qual fora criada, ou seja, de proteger os peregrinos que se dirigiam à Terra Santa. Segundo, pelo poder econômico incalculável que obterá com as conquistas, doações em moedas, e propriedades. O que despertara a cobiça e a ganância do falido Rei de França, chamado O Belo, que então decreta a prisão e tortura aos membros da Ordem. Ocasionando seu suposto desaparecimento.

Pelo visto, a história e os mistérios que envolvem a mais antiga das Ordens Militares, criada em 1118 e militarizada em 1120, entram em um novo ciclo.
A Dra. Barbara, e estudiosos de ciências seculares, certamente terão muito trabalho daqui pra frente. Levando em consideração que aos poucos, o incomensurável arquivo do Vaticano vem sendo revelado aos fiéis católicos e ao público em geral.
Acredita-se no entanto, que o espírito da Ordem, permanecerá eternamente nos corações e mentes das pessoas iluminadas. Voltaremos ao assunto.





Imagem: Wiki.
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