Nasce um Gigante.

Já fora dito por muitos que em tempos de graves crises, pode-se verificar grandes mudanças em setores vitais da economia como à produção e consumo de bens, serviços e produtos. Não raro surgem novidades quanto a busca de novas alternativas para a transposição dos problemas que vão surgindo e com isso novas fusões de empresas vão sendo efetivadas.
Como acontecera no passado recente na área dos Bancos, duas grandes empresas resolvem se fundir para solucionar grande problemas, vitimadas pelo mesmo golpe originário da crise mundial.
O fato, por ser bem recente volta e meia ainda surge em conversas, sobre como essas transformações podem de certa forma afetar a vida das pessoas. Descobrimos que pelo menos neste caso existem um número razoável de indivíduos que estão ou deveriam estar preocupados com o acontecimento. Vejamos a seguir.
A fusão da Sadia e da Perdigão, duas das mais importantes empresas brasileiras no segmento de alimentos dá origem a Brasil Foods S.A. .
Já nasce como a segunda maior indústria do ramo alimentício no Brasil, superada sòmente pelo frigorífico JBS Friboi, e a terceira maior exportadora, atrás apenas da Petrobrás e da mineradora Vale do Rio Doce.
A BRF, nasce com quase 120 mil funcionários, mais de 40 fábricas, e mais de R$ 10 bilhões em exportação por ano. E um faturamento anual líquido de R$ 22 bilhões. - Estamos criando a maior exportadora de carne do mundo, disse Furlan, presidente de adminstração da Sadia. E Secches da Perdigão, mencionou que seus acionistas ficarão com 68% do controle das ações, enquanto que os da Sadia com 32%.

As empresas irão reunir as marcas já consagradas em todo o país.
Da Perdigão: Perdigão, batavo, Elegê, Delicia e Chester. Da Sadia: Sadia, Qualy, Miss Dayse e Fiesta.
Este mix de produtos, colocaria a BRF a frente de outras gigantes como Nestlé Brasil e a Unilever Brasil, a nível de faturamento.


Qual é a dessa chuva de números?
É para que você fique informado do resultado de cada uma e a possível performance da nova gigante no mercado, e quem estaria por detrás disso tudo.
Diz respeito aos funcionários dela. Aos produtores. Aos consumidores. E por fim a um segmento dos mais importantes: os acionistas.
Formados em grande parte por membros das familias dos fundadores, e quase no mesmo nível de participação, os fundos de pensão representados aqui pelos dois mais importantes: a PREVI (caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil), e o Petros (Petrobrás). E por detrás destes, o contingente de contribuintes formados por funcionários da ativa e aposentados, tanto do Banco como da Petrobrás.
Como disse, envolve um considerável numero de individuos interessados, quanto ao desempenho adminstrativo, politicas de investimento, e de pessoal da nova grande empresa.

Há dois pontos importantes a se considerar. Um diz respeito ao enquadramento às normais do CADE, que entre outras normas de adaptação estariam àquelas veiculadas a um possível monopólio do setor, podendo criar concorrência desleal com outras empresas de menor porte no mesmo ramo,o que resultaria em aumento no valor do preço dos produtos ao consumidor.
Outro ponto diz respeito à manutenção do novo patrimônio humano que surge dos diferentes quadros de ambas. Posto que, eram diferentes em cada uma delas.

A Brasil Foods é recebida com grande otimismo pela área empresarial e governamental, que esperam um grande sucesso com a maior fusão do ramo até agora.
Igualmente todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente com o futuro dessa gigantesca empresa.

Saiba tudo sobre a fusão SADIA x PERDIGÃO, na visão dos produtores.


Fonte: O Globo e revista Exame.