Protestos: Boatos inunduam as redes sociais
Segundo levantamento da Scup, empresa especializada em monitoração de redes sociais, as menções no Twitter, WhatsApp e Facebook, que mais aumentaram nos últimos dias foram: "exército" (495 menções), "infiltrados" (152 menções), "confisco de dinheiro" e "poupança" (326) e "Venezuela" (2.305), em contexto ligado à manifestação deste domingo (15).
"Lula promete atacar com exército quem for às ruas dia 15 de março pelo impeachment a Dilma" e "pessoal orem pelo Brasil, pois há especulações de que podemos entrar numa gerra civil por causa do impeachment da Dilma, dizem que o PT conta com a ajuda do exército do MST, o presidente da Venezuela já falou que está junto com Dilma, até falam que alguns dos médicos Cubanos que a presidente contratou na verdade são agentes pra defender o PT" são exemplos de mensagens identificadas pela Scup.
Muitas mensagens alertam para "infiltrados que irão tentar causar tumulto" na manifestação de domingo. "Leve um apito, se achar um comunista infiltrado, apite" e "Não esqueça de levar sua Carteira de Trabalho no #VemPraRua15deMarco e aponte direto para o petista infiltrado. Ele sairá correndo."
"É preciso acompanhar as redes sociais para identificar assuntos com potencial de viralização, como é o caso dos boatos", diz Fabio Santos, gerente de marketing do Scup. "Quando o momento é crítico, a chance de boatos pipocarem e se tornarem algo real é multiplicada, ainda mais quando compartilhado em redes com alto potencial de engajamento e por usuários com perfis de influenciadores."

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