Urnas eletrônicas: TSE responde às Forças Armadas sobre sistema eleitoral
Segundo o tribunal, foram 80 perguntas específicas com pedidos de informações para compreender o funcionamento das urnas eletrônicas, "sem qualquer comentário ou juízo de valor sobre segurança ou vulnerabilidades".
No fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro (PL) quebrou meses de trégua e voltou a questionar a confiabilidade do sistema eleitoral. Ele disse que as Forças Armadas levantaram "dezenas de dúvidas" e que "temos um sistema eleitoral que não é da confiança de todos nós ainda". "A máquina [urna eletrônica], tudo bem, a máquina não mente. Mas quem opera a máquina é um ser humano. Então existem muitas dúvidas", afirmou o chefe do Executivo.
O presidente disse que as Forças Armadas participarão ativamente do processo eleitoral. "O presidente do TSE, o ministro [Luís Roberto] Barroso, convidou várias instituições para participar das eleições e as Forças Armadas forma convidadas. E eu sou o chefe supremo das Forças Armadas. Então n´s aceitamos e vamos participar da primeira à última fase, do código-fonte à sala secreta".
De acordo com o TSE, as questões de natureza técnica elaboradas pelas Forças Armadas foram respondidas detalhadamente pela Secretaria de Tecnologia da Informação do tribunal em um documento de 69 páginas mais 3 anexos (informações complementares às respostas), somando "pouco mais de 700 páginas".
A íntegra do documento não foi divulgada pelo TSE por estar sob sigilo a pedido dos autores das perguntas.
O TSE afirma que os questionamentos foram protocolados pelo representante das Forças Armadas na CTE durante o recesso forense, e, "após um breve período de pausa", o conteúdo começou a ser elaborado para esclarecer todas as eventuais dúvidas existentes.
No último sábado (12), o presidente Jair Bolsonaro cobrou o TSE e disse que o ministro da Defesa, general Braga Netto, iria "com toda certeza" procurar o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, para solicitar resposta.
Imagem: reprodução

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