quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Verdão amarelou?

Os amantes do futebol, torcedores do Futebol E.C., e os torcedores da Sociedade Esportiva Palmeiras, amanheceram com a cabeça inchada. Eu diria até tristes e decepcionados depois de ver o Palmeiras ser eliminado da Copa Sulamericana. O Verdão caiu diante do desacreditado, porém aguerrido Góias-MT. Levou dois, de virada. O Palmeiras dá adeus ao título, e a tão sonhada classificação para a Libertadores. E agora? Ganha do Fluminense na penúltima rodada do Brasileirão 2010, para elevar o moral dos jogadores? Ou entrega a partida para não beneficiar o rival, Corinthians,  que deve estar rindo até agora?

           

Como torcedor de carteirinha do maior e mais querido clube do mundo, o Futebol E.C., estava de olho na telinha, e confesso que torcia para o Palmeiras vencer e chegar a final. Mesmo sem a absoluta certeza se ganharia o título depois. Afinal, o Goiás chegava para confronto abalado, tinha sido rebaixado para a série B do campeonato brasileiro. Mas o que se viu após o gol de empate, principalmente no segundo tempo, foi  a vontade de ganhar de um time guerreiro, diante de um Palmeiras sem a raça que tinha demonstrado na primeira partida, e na primeira etapa desta.

Dois, ou três jogadores palmeirenses além do goleiro, demonstravam espírito da vitória, depois que o Goiás empatou o jogo. Naquela que era a partida mais importante da temporada para as duas agremiações. E até então, também para o futebol brasileiro, pois estava em jogo a vaga para a final de uma competição internacional importante.

Mesmo com boas jogadas, como aquela do belíssimo lançamento de Edinho para Luan, que dominou com categoria e fuzilou para marcar o único gol, o time do Palestra não conseguiu suplantar o inimigo.
Tocava bem a bola. Desfilava como finalista, e tinha acertado a trave duas vezes. Porém, inesperadamente tomou  o gol de  empate já nos descontos. Isso fez com que o Góias acreditasse na virada. E a história do jogo ganhou contornos dramáticos no segundo tempo.


O time goiano voltou melhor. Jogou mais que o Palmeiras no início. Mas este, empurrado pela torcida que lotou o Palestra Itália, chegou a retomar as rédeas do jogo. 
Ali pelos 30' minutos de jogo, Felipão resolve mexer no Time, substituindo Lincoln por Dinei, visando desempatar o jogo. Logo em seguida leva o segundo gol, em jogada preparada de cabeça por Rafael Moura, o melhor do Góias, e o melhor de todos na partida.

A partir daí o nervosismo toma conta dos jogadores palmeirenses. E o que era para ser uma grande festa, terminou em tristeza. Após levar o gol, o Palmeiras entrou em desespero. A torcida revoltada, triste, e decepcionada via o sonho de ir a final, e de disputar a Libertadores, se desvanecer. Felipão, ainda tentou uma última alternativa de reação. Substituiu o jovem Tinga por Ewerton. Mais já era tarde.
Kleber, o principal artilheiro palmeirense, que neste jogo não esteve nada bem, disse que não "amarelou". Nem ele, nem seus companheiros. O técnico Felipe Scolare, pediu desculpas à torcida, e assumiu a culpa da derrota.

É de se lamentar pelo Palmeiras que agora sai de cena. Mas o Goiás, ontem, foi mais time. Mereceu a vitória.
Futebol é assim mesmo. Feito de derrotas e vitórias, e de surpresas de última hora. Como é na própria vida de cada um. Em semifinal, e final de campeonato não existe favorito. Mesmo que a razão determine qual é o provável vencedor de uma partida. Até o apito final, não se pode ter certeza de nada. Por essas nuances, é que uma partida de futebol torna-se tão emocionante. Como foi Goiás e Palmeiras.
Eu como torcedor exclusivo do Futebol E.C., sou Goiás deste criança na final da Sulamericana.
 


Imagens: Terra.            
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