Depois de a Conmebol deliberar pela eliminação do Boca Juniors da Copa Libertadores 2015, os dirigentes da equipe argentina decidiram recorrer da decisão à FIFA. Além da exclusão, o Boca terá que jogar quatro partidas com portões fechados, quando retornar à competição sul-americana. Uma pena considerada branda demais pelos principais orgãos da imprensa da Argentina, por considerar a violência extrema sofrida pelos jogadores do River Plate no intervalo da partida realizada na última quinta-feira, em La Bombonera.
Não se sabe como, torcedores do Boca Juniors conseguiram, através do túnel inflável de acesso ao campo de jogo, atingir os jogadores do River Plate com gás de pimenta. Segundo notícias vinculadas nos meios de comunicação , o gás continha um composto químico que provocou queimaduras, além da forte irritação nos olhos dos atletas. Levou mais de uma hora para que a arbitragem decidisse suspender a partida.
Porém, além de ficar barato, a decisão da Conmebol não foi aceita como correta pelo Boca Juniors. O presidente do clube, Daniel Angelici, que acompanhou a decisão da entidade pretende recorrer da punição junto à FIFA, que permite ao River Plate enfrentar o Cruzeiro nas quartas de final. "Vamos apelar da sanção. Não estou de acordo com o que aconteceu. Deveríamos jogar os 45 minutos que faltaram", disse o dirigente.
O advogado brasileiro, Eduardo Carlezzo, que defende o Boca no caso, disse em entrevista ao canal SporTV, que “irá esgotar todos os recursos disponíveis” para que sua proposta de realização do segundo tempo de jogo entre Boca e River seja aceita.
“Vamos apresentar um novo recurso, embora saibamos que as chances são cada vez menores. Vamos lutar para que o Boca jogue os 45 minutos restantes contra o River - declarou Carlezzo”.
Fonte: Terra/ZH
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