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quinta-feira, 10 de abril de 2008

CONSCIÊNCIA AMBIENTAL.

Caximba vai exigir atenção por 30 anos
Aterro que atende Curitiba e região deve ser desativado no fim do ano, mas será alvo de constante monitoramento, controle e manutenção dos dejetos

Após 19 anos, em dezembro, o Aterro Sanitário da Caximba, que recebe o lixo produzido pelos moradores de Curitiba e mais 16 municípios da região metropolitana, deverá ser desativado. Mas as 11 milhões de toneladas de lixo acumuladas (número que deverá ser atingido até o fim do ano) vão permanecer no local e exigirão da prefeitura um trabalho de monitoramento, controle e manutenção que deve se estender por pelo menos 30 anos.
Marilza Oliveira Dias, coordenadora de Resíduos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, explica que todo o lixo depositado no Caximba vai permanecer lá até a sua decomposição. Nesse período, os materiais continuarão liberando gases e líquidos (chorume). Ela diz que o gás, como ocorre hoje, será retirado e queimado. O chorume, tratado (veja quadro abaixo). Marilza não soube precisar o custo deste trabalho de manutenção, mas afirma que o valor está sendo apurado.
Carbono
A prefeitura de Curitiba está desenvolvendo também um projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que prevê a implantação de uma estrutura de coleta de gás para remover e queimar todo o metano proveniente do lixo, que é causador do efeito estufa. Ele é ainda mais danoso do que o dióxido de carbono: 1 tonelada de metano equivale a 22 toneladas de dióxido de carbono.
Marilza explica que 25% do gás produzido pelo aterro já é recolhido e queimado, por exigência da lei. A prefeitura quer, agora, chegar perto dos 100%. Para isso, vai utilizar o sistema de concessão para contratar uma empresa para o trabalho. “A intenção é que todo o gás destruído seja transformado em Certificados de Emissões Reduzidas, emitidos por organismos atestados pela Organização das Nações Unidas (ONU)”, conta. Os certificados podem ser vendidos para países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, estabelecidas no Protocolo de Kyoto.
O projeto deve garantir mais dinheiro para a prefeitura, que poderá aplicar os recursos no próprio aterro sanitário. Quanto será arrecadado? Marilza explica que os valores variam bastante, mas ela lembra que na última comercialização feita em São Paulo, por leilão, o município conseguiu o valor de 16 euros por tonelada. De acordo com ela, a implantação do projeto não depende da desativação do Aterro Sanitário da Caximba e deve ser concretizada ainda neste ano. A partir daí, completa, ele pode se estender pelos próximos 21 anos.

Mesmo assim ainda existem pessoas achando que depois que o lixo é coletado, está tudo acabado... Eu tenho uma parcela de culpa aqui em Curitiba... E você, quanto é culpado na sua cidade? Então: recicle, transforme, economize, preserve...
Para quem quiser saber como funciona um aterro sanitário:

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=752792&tit=Caximba-vai-exigir-atencao-por-30-anos

Um abraço!


O Covil
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