O vestido vermelho e o livre arbítrio.

Hipocrisia é a que mais aparece, seguida da palavra preconceito.
Nada se justifica o tumulto causado pelos alunos, quando a aluna apareceu trajando um vestido vermelho muito curto para assistir às aulas. Evidentemente que o modo de se vestir de uma pessoa não reflete aquilo que realmente ela é. Mas a atitude e o comportamento quando se encontra em um ambiente tende a ser condizente com o traje que ela usa. O modelito causador de toda a "muvuca" e polêmica, certamente não pegaria bem em um baile de Carnaval. Talvez faria muito sucesso na Balada. Mas causaria espanto na Igreja, por exemplo. Se é que esses jovens, de vez em quando possam frequentar. Tudo depende muito do local, da hora e do motivo. Não entendo de moda, nem de moralismo mas em um ambiente de uma universidade desde algum tempo o que me parece pegar bem, é um jins e uma camiseta. Apesar de que, a gente vê muito o uso de shorts e sandália devido ao nosso clima tropical. Agora, em um país conhecido pela alegria e descontração, é um absurdo que um vestido justo, com perdão do trocadilho, tenha causado tanta "saia justa". O comportamento e a atitude, tanto dos alunos, como da aluna, e da universidade que expulsou a garota e depois anulou o ato, tem alguma coisa de "estranho."
Me parece existir um capítulo oculto em toda essa história. De repente àquela que possa envolver valores humanos e o livre arbítrio de cada pessoa. Antes que o episódio do vestido vermelho e curto vire um fantasma do Bullying, devemos considerar que o convívio dentro de uma sociedade harmônica obedece certas regras. Determinadas por ela mesmo, democraticamente. Ou quando muito por usos e costumes que evoluem ao longo do tempo.
O que é mais estranho ainda, é o que as pessoas fazem com seu livre arbítrio.
A primeira imagem vi no: Tosco.

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