Oscar Niemeyer: 'O importante é a vida e este mundo injusto que devemos modificar'
"O mais importante não é a arquitetura, mas a vida, os amigos e este
mundo injusto que devemos modificar". Essa foi uma das famosas frases do
arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, considerado um dos nomes mais
influentes na arquitetura moderna internacional e pioneiro na exploração
de novas formas de construções e plásticas do concreto armado.
Nascido no Rio de Janeiro em 15 de dezembro de 1907, em Laranjeiras,
Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho formou-se em arquitetura e
engenharia em 1934 pela Escola Nacional de Belas Artes. Filho de Oscar
Niemeyer Soares e Delfina Ribeiro de Almeida, casou-se aos 21 anos com
Annita Baldo, com quem teve sua única filha, Anna Maria, falecida em
junho deste ano, aos 82 anos. O arquiteto ficou viúvo em 2004 e, em
2006, casou-se com sua secretária, Vera Lúcia Cabreira.
Niemeyer começou a frequentar o escritório de Lucio Costa ainda em
1934. Em 1936, participou da comissão formada para definir os planos da
sede do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, sob
supervisão de Le Corbusier, a quem assistiu, como desenhista, durante
sua estada de três semanas na cidade.
Entre 1940 e 1944, projetou, por encomenda do então prefeito de Belo
Horizonte, Juscelino Kubitschek, o conjunto arquitetônico da Pampulha,
que se configura num marco de sua obra. Em 1947, foi convidado pela
Organização das Nações Unidas (ONU) a participar da comissão de
arquitetos encarregada de definir os planos de sua futura sede em Nova
York.
Em 1955, fundou, no Rio, a revista Módulo, e, no ano seguinte, a
convite do então presidente da República, JK, começou a participar da
construção da nova capital, cujo plano urbanístico foi confiado a Lucio
Costa. Em 1958, Niemeyer foi nomeado arquiteto-chefe da nova capital e
transferiu-se para Brasília, onde permaneceu até 1960. Em 1972, abriu um
escritório em Paris.
Autor de extensa obra no Brasil, Niemeyer realizou também grande
número de projetos no exterior, como a sede do Partido Comunista
Francês, em Paris, em 1967; a Universidade de Constantine, na Argélia,
em 1968; e a sede da Editora Mondadori, em Milão, também em 1968. Sobre
as obras feitas em Brasília, Niemeyer disse: “Quem for a Brasília pode
não gostar dos palácios, mas não pode dizer que viu antes coisa
parecida. E arquitetura é isso – invenção".
Click aqui para acessar a matéria completa, e ver a relação das obras do arquiteto.
Assista documentário: "Niemeyer por Niemeyer - cem anos de história"
Da Agência Senado

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