quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Boas práticas para um compartilhamento responsável nas redes sociais

Certamente, o avanço da tecnologia propiciou a popularização da internet e com ela o desenvolvimento das redes sociais, que permitem a milhares de pessoas compartilharem suas ideias e opiniões, sem restrição alguma. Um mundo livre, que percorre a linha tênue entre realidade e ficção. Um universo ainda sem lei, que facilmente pode nos levar a confundir verdade com mentira. Porém, cada vez parecido com a vida real.

Na toada do dia da internet segura, celebrado ontem (09), é de extrema importância que tenhamos consciência que o mesmo comportamento e atitudes que temos na vida real, será exigido da mesma forma na vida virtual. Isto é, o conceito de valores humanos e do que é certo e errado, deverá sempre prevaler nos dois mundos. Como também, as regras da boa convivência. Portanto, o critério no compartilhamento de textos, notícias, vídeos e fotos na internet deverá ser o mesmo que adotamos na vida real. A responsabilidade é a mesma. 

Em nome do bem estar geral e por uma internet cada vez melhor, é fundamental percebermos quando um conteúdo é danoso e não produzirá resultado benéfico nenhum pra ninguém. Ao contrário, contribui para o ambiente confuso, com o aumento do ódio e intolerância, que observamos hoje nas redes sociais. Posto que liberdade exige responsabilidade, não é difícil assumir uma atitude positiva e contribuirmos para que o ambiente seja cada vez mais prazeroso e ao mesmo tempo proveitoso.

Veja no artigo abaixo, algumas práticas recomendáveis para navegar pelas redes sociais com critério e tranquilidade sem prejudicar a si próprio e aos outros. Preservei todos os links no texto.

Pare de compartilhar conteúdos danosos – 15 práticas para abrir 2016 com o pé direito

Por Marcela Campos, no papodehomem

Imagem/reprodução
"No cansaço de fim de ano tem sempre um bocado de clima de renovação. A vontade de ser uma pessoa melhor no próximo ciclo vem junto da listinha de mudanças. Aqui no PapodeHomem, decidimos convidar diferentes autores pra escrever uma lista de 15 práticas pra começar 2016 com o pé direito - um texto por dia com uma sugestão de mudança pra uma vida mais plena no próximo ano.

Um 2015 conturbado e cheio de timelines indignadas fechou com a cereja do bolo dos conteúdos ruins: o vídeo de flagrante da traição de Fabíola.

Prometo que essa prática já estava no meu radar mental antes do episódio, já que pelo ano todo me causaram certo incômodo os posts que povoavam minhas redes sociais. Boa parte deles compartilhava ideias preconceituosas ou aprisionantes, humilhações e violência virtual, ainda que boa parte dos meus amigos compartilhassem para criticar.

Parei pra pensar sobre quantas notícias ruins e que me causavam indignação eu mesma propagava. Resolvi diminuir drasticamente essa toxicidade.

É claro que ainda é importante que falemos sobre esse tipo de conteúdo, que ela seja pautado nas mesas de bar e posto em discussão, questionamento. Mas compartilhá-los todos e exaustivamente acabava por criar um estado mental defensivo, fechado para o diálogo e o ouvir e preparado pro ataque. Pra não falar na ansiedade social.

Por essas e outras, sugiro que em 2016 nós paremos de compartilhar conteúdos danosos, por três perspectivas.

Não republique vídeos e fotos que propaguem prisões

Se você está sentindo que aqueles seus amigos politicamente corretos vão encucar com o seu share, repense. Por que eles o fariam?
Há algo nesse conteúdo que pode ofender alguém? Há algo nesse conteúdo que pode reprimir o jeito como alguém se comporta? Há algo nesse vídeo que faz graça às custas de um grupo de pessoas?
Você ficaria satisfeito por saber que alguém se sentiu mal e triste ao consumir o conteúdo que compartilhou?

Se for criticar, não propagandeie

Arriscaria dizer que as nossas principais plataformas de compartilhamento de conteúdo são as redes sociais.
Acontece que elas funcionam na base de algoritmos que beneficiam aqueles cujo conteúdo foi mais visto. Ou seja, quanto mais pessoas viram e republicaram um post, mais ele aparecerá na tela de pessoas aleatórias, mais se espalhará pela rede e mais dinheiro gerará. Só que nessa, meu amigo, seu textão ficou pra trás – e você terá contribuído para propagar o dano.

Acredite: se você viu e já escreveu textão, todo mundo já viu. Publique a crítica se a achar construtiva. E só.

Cheque a veracidade do que compartilha

Sempre que possível, confirme se o post republicado tem fundo verdadeiro em mais de uma fonte.
Muitas vezes essas correntes não chegam a ser danosas, nada mais do que irrelevantes, e só te enchem o saco no whatsapp. Só que quando há gente dizendo que epidemias foram causadas por vacinas sem respaldo científico ou que elas podem ser transmitidas para crianças e bebês indiscriminadamente, a gente começa a refletir sobre como uma atitude dessa poderia até ser ingênua, mas é só irresponsável.

Cheque fontes oficiais e os principais jornais e revistas. Eles podem errar, mas a chance é consideravelmente menor. São substancialmente mais confiáveis que seu colega no grupo da pelada de sexta.

Saiba que todas as fontes têm seus interesses, e consulte mídias que declaram diferentes visões editoriais e opiniões políticas. Cruze fatos e dados, reflita. Se precisar, questione: isso faz sentido?
Assumir a responsabilidade pelo que dizemos e, nos ambientes virtuais, republicamos, é essencial."

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